sábado, 17 de setembro de 2011
HOMENAGEM À COSME E DAMIÃO
27 DE SETEMBRO
DIA DE SÃO COSME E SÃO DAMIÃO
Cosme e Damião foram martirizados na Síria, porém é desconhecida a forma como morreram. Seu culto já estava estabilizado no Mediterrâneo no século V. Perseguidos por Diocleciano, foram trucidados e muitos fiéis transportaram seus corpos para Roma, onde foram sepultados no maior templo dedicado a eles, feito pelo Papa Félix IV (526-30), na Basílica no Fórum de Roma com as iniciais SS - Cosme e Damião.
Alguns relatos atestam que eram originários da Arábia, mas de pais cristãos. Seus nomes verdadeiros eram Acta e Passio. Surgiram várias versões, mas nenhuma comprovada com fundamento histórico. Em uma das fontes, explica-se que eram dois irmãos, bons e caridosos que realizavam milagres. Alguns relatos afirmam que foram amarrados e jogados em um despenhadeiro sob a acusação de feitiçaria e inimigos dos deuses romanos. Em outra versão, na primeira tentativa de morte, foram afogados, mas salvos por anjos. Na segunda, foram queimados, mas o fogo não lhes causou dano algum. Apedrejados na terceira vez, as pedras voltaram para trás, sem atingi-los. Por fim, morreram degolados.
Depois de mortos, apareceram materializados ajudando crianças que sofriam violências. Ao gêmeo Acta é atribuído o milagre da levitação e ao gêmeo Passio a tranqüilidade da aceitação do seu martírio. A partir do século V os milagres de cura atribuídos aos gêmeos fizeram com que passassem a ser considerados médicos, pois, quando em vida, exerciam a medicina na Síria, em Egéia e Ásia Menor, sem receber qualquer pagamento. Por isso, eram chamados de anargiros, ou seja, inimigos do dinheiro. Mais tarde, foram escolhidos patronos dos cirurgiões.
Sempre confiantes em Deus, oravam e obtinham curas fantásticas. Também foram chamados de "santos pobres". Muitos esforços foram feitos para demonstrar que Cosme e Damião não existiram de fato, que eram apenas a versão cristã dos filhos gêmeos pagãos de Zeus. Isto não é verdade, embora haja evidências de que a superstição popular muitas vezes fez supor haver em seu culto uma adaptação do costume pagão.
No Brasil, em 1530, a igreja de Igarassu, em Pernambuco, consagrou Cosme e Damião como padroeiros. No dia 27 de setembro, quando é realizada a festa aos santos gêmeos, as igrejas e os templos das religiões afro-brasileiras são enfeitados com bandeirolas e alegres desenhos.
No candomblé, são associados aos "ibejis", gêmeos amigos das crianças que teriam a capacidade de agilizar qualquer pedido que lhes fosse feito em troca de doces e guloseimas. O nome Cosme significa " o enfeitado" e Damião, "o popular".
Padroados: Farmacêuticos; Faculdades de Medicina; Barbeiros e Cabeleireiros.
Protege: Orfanatos; Creches; Doceiras; Filhos em casa; Contra hérnia e Contra a peste.
Emblema: caixa com ungüentos, frasco de remédios, folha de palmeira.
Pesquisa: Terra Esotérico
Oração a São Cosme e São Damião
Amados São Cosme e São Damião,
Em nome do Todo-Poderoso
Eu busco em vós a bênção e o amor.
Com a capacidade de renovar e regenerar,
Com o poder de aniquilar qualquer efeito negativo
De causas decorrentes
Do passado e presente,
Imploro pela perfeita reparação
Do meu corpo e
Dos meus filhos
(...............................................)
nome dos filhos
E de minha família.
Agora e sempre,
Desejando que a luz dos santos gêmeos
Esteja em meu coração!
Vitalize meu lar,
A cada dia,
Trazendo-me paz, saúde e tranqüilidade.
Amados São Cosme e Damião,
Eu prometo que,
Alcançando a graça,
Não os esquecerei jamais!
Assim seja,
Salve São Cosme e Damião,
Amém!
[Ao alcançar a graça, fazer um bolo ou oferecer uma festa às crianças de rua, orfanatos ou creches.]
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Erês
No Candomblé, Erê ou Eré (do iorubá iré, "brincadeira, divertimento") é tido como um espírito que se manifesta no início do transe do iniciado e serve de intermediário entre este e o orixá e traz suas mensagens (pois, no Candomblé, o orixá não fala). O comportamento do iniciado em estado de erê tende a ser infantil, fugindo do caráter rígido e convencional atribuído a seu orixá. Mostra-se irrequieto, barulhento, às vezes brigão. Os erês recebem nomes ligados ao orixá do iniciado: Pipocão e Formigão, para os filhos de Obaluaiê; Pingo Verde e Folhinha Verde, para os de Oxóssi; Rosinha, para os de Oxum; Conchinha Dourada para um de Iemanjá, por exemplo.
Erês na Umbanda
Na Umbanda, erês, ibejada, dois-dois, crianças, ou ibejis são entidades de caráter infantil, que simbolizam pureza, inocência e singeleza e se entregam a brincadeiras e divertimentos. Pedem-lhes ajuda para os filhos, para fazer confidências e resolver problemas. Geralmente supõe-se que são espíritos que desencarnaram com pouca idade e trazem características de sua última encarnação, como trejeitos e fala de criança e o gosto por brinquedos e doces. Diz-se que optaram por continuar sua evolução espiritual através da prática de caridade, incorporando em médiuns nos terreiros de Umbanda.
São tidos como mensageiro dos Orixás, respeitados pelos caboclos e pretos-velhos. Geralmente, são agrupados em uma linha própria, chamada de Linha das Crianças, Linha de Yori ou Linha de Ibêji. Costumam ter nomes típicos de crianças brasileiras, como Rosinha, Mariazinha, Ritinha, Pedrinho, Paulinho, Vítor, Cosminho. Seus líderes de falange incluem Cosme e Damião. Comem bolos, balas, refrigerantes, normalmente guaraná e frutas.
Diz-se que os pedidos feitos a uma criança incorporada (frequentemente de cura) normalmente são atendidos de maneira bastante rápida, mas a cobrança dos presentes prometidos também é as "travessuras" que podem fazer a quem não cumpre a promessa.
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AS CRIANÇAS
São a alegria que contagia a Umbanda. Descem nos terreiros simbolizando a pureza, a inocência e a singeleza. Seus trabalhos se resumem em brincadeiras e divertimentos. Podemos pedir-lhes ajuda para os nossos filhos, resolução de problemas, fazer confidências, mexericos, mas nunca para o mal, pois eles não atendem pedidos dessa natureza. São espíritos que já estiveram encarnados na terra e que optaram por continuar sua evolução espiritual através da prática de caridade, incorporando em médiuns nos terreiros de Umbanda. Em sua maioria, foram espíritos que desencarnaram com pouca idade (terrena), por isso trazem características de sua última encarnação, como o trejeito e a fala de criança, o gosto por brinquedos e doces.
Assim como todos os servidores dos Orixás, elas também tem funções bem específicas, e a principal delas é a de mensageiro dos Orixás, sendo extremamente respeitados pelos caboclos e pelos pretos-velhos. É uma falange de espíritos que assumem em forma e modos, a mentalidade infantil. Como no plano material, também no plano espiritual, a criança não se governa, tem sempre que ser tutelada. É a única linha em que a comida de santo (Amalás), leva tempero especial (açúcar). É conhecido nos terreiros de Nação e Candomblé, como (ÊRES ou IBEJI). Na representação nos pontos riscados, Ibeji é livre para utilizar o que melhor lhe aprouver. A linha de Ibeji é tão independente quanto à linha de Exu. Ibeijada, Erês, Dois-Dois, Crianças, Ibejis, são esses vários nomes para essas entidades que se apresentam de maneira infantil.
No Candomblé, o Erê, tem uma função muito importante. Como o Orixá não fala, é ele quem vem para dar os recados do pai. É normalmente muito irrequieto, barulhento, às vezes brigão, não gosta de tomar banho, e nas festas se não for contido pode literalmente botar fogo no oceano. Ainda no Candomblé, o Erê tem muitas outras funções, o Yaô, virado no Erê, pode fazer tudo o que o Orixá não pode, até mesmo as funções fisiológicas do médium, ele pode fazer. O Erê muitas vezes em casos de necessidade extrema ou perigo para o médium, pode manifestar-se e trazê-lo para a roça, pegando até mesmo uma condução se for o caso.
Na Umbanda mais uma vez, vemos a diferença entre as entidades/divindades. A Criança na Umbanda é apenas uma manifestação de um espírito cujo desencarne normalmente se deu em idades infanto-juvenis. São tão barulhentos como os Erês, embora alguns são bem mais tranqüilos e comportados. No Candomblé, os Erês, tem normalmente nomes ligados ao dono da coroa do médium. Para os filhos de Obaluaiê, Pipocão, Formigão, para os de Oxossi, Pingo Verde, Folinha Verde, para os de Oxum, Rosinha, para os de Yemanjá, Conchinha Dourada e por ai vai. As Crianças da Umbanda tem os nomes relacionados normalmente a nomes comums, normalmente brasileiros. Rosinha, Mariazinha, Ritinha, Pedrinho, Paulinho, Cosminho, etc…
As crianças de Umbanda comem bolos, balas, refrigerantes, normalmente guaraná e frutas, os Erês do Candomblé além desses, comem frangos e outras comidas ritualisticas como o Caruru, etc… Isso não quer dizer que uma Criança de Umbanda não poderá comer Caruru, por exemplo. Com Criança tudo pode acontecer. Quando incorporadas em um médium, gostam de brincar, correr e fazer brincadeiras (arte) como qualquer criança. É necessária muita concentração do médium (consciente), para não deixar que estas brincadeiras atrapalhem na mensagem a ser transmitida. Os “meninos” são em sua maioria mais bagunceiros, enquanto que as “meninas” são mais quietas e calminhas. Alguns deles incorporam pulando e gritando, outros descem chorando, outros estão sempre com fome, etc… Estas características, que às vezes nos passam desapercebido, são sempre formas que eles têm de exercer uma função específica, como a de descarregar o médium, o terreiro ou alguém da assistência. Os pedidos feitos a uma criança incorporada normalmente são atendidos de maneira bastante rápida. Entretanto a cobrança que elas fazem dos presentes prometidos também é. Nunca prometa um presente a uma criança e não o dê assim que seu pedido for atendido, pois a “brincadeira” (cobrança) que ela fará para lhe lembrar do prometido pode não ser tão “engraçada” assim. Poucos são aqueles que dão importância devida às giras das vibrações infantis. A exteriorização da mediunidade é apresentada nesta gira sempre em atitudes infantis. O fato, entretanto, é que uma gira de criança não deve ser interpretada como uma diversão, embora normalmente seja realizada em dias festivos, e às vezes não consegamos conter os risos diante das palavras e atitudes que as crianças tomam. Mesmo com tantas diferenças é possível notar-se a maior características de todos, que é mesmo a atitude infantil, o apego a brinquedos, bonecas, chupetas, carrinhos e bolas, como os quais fazem as festas nos terreiros, com as crianças comuns que lá vão a busca de tais brinquedos e guloseimas nos dias apropriados. A festa de Cosme e Damião, santos católicos sincretizados com Ibeiji, à 27 de Setembro é muito concorrida em quase todos os terreiros do pais.
Uma curiosidade: Cosme e Damião foram os primeiros santos a terem uma igreja erigida para seu culto no Brasil. Ela foi construída em Igarassu, Pernambuco e ainda existe. Não gostam de desmanchar demandas, nem de fazer desobsessões. Preferem as consultas, e em seu decorrer vão trabalhando com seu elemento de ação sobre o consulente, modificando e equilibrando sua vibração, regenerando os pontos de entrada de energia do corpo humano. Esses seres, mesmo sendo puros, não são tolos, pois identificam muito rapidamente nossos erros e falhas humanas. E não se calam quando em consulta, pois nos alertam sobre eles. Muitas entidades que atuam sob as vestes de um espírito infantil, são muito amigas e têm mais poder do que imaginamos. Mas como não são levadas muito a sério, o seu poder de ação fica oculto, são conselheiros e curadores, por isso foram associadas à Cosme e Damião, curadores que trabalhavam com a magia dos elementos.
MAGIA DA CRIANÇA
O elemento e força da natureza correspondente a Ibeji são… todos, pois ele poderá, de acordo com a necessidade, utilizar qualquer dos elementos. Eles manipulam as energias elementais e são portadores naturais de poderes só encontrados nos próprios Orixás que os regem. Estas entidades são a verdadeira expressão da alegria e da honestidade, dessa forma, apesar da aparência frágil, são verdadeiros magos e conseguem atingir o seu objetivo com uma força imensa, atuam em qualquer tipo de trabalho, mas, são mais procurados para os casos de família e gravidez. A Falange das Crianças é uma das poucas falanges que consegue dominar a magia. Embora as crianças brinquem, dancem e cantem, exigem respeito para o seu trabalho, pois atrás dessa vibração infantil, se escondem espíritos de extraordinários conhecimentos. Imaginem uma criança com menos de sete anos possuir a experiência e a vivência de um homem velho e ainda gozar a imunidade própria dos inocentes. A entidade conhecida na umbanda por erê é assim. Faz tipo de criança, pedindo como material de trabalho chupetas, bonecas, bolinhas de gude, doces, balas e as famosas águas de bolinhas -o refrigerante e trata a todos como tio e vô. Os erês são, via de regra, responsáveis pela limpeza espiritual do terreiro.
ONDE MORAM AS CRIANÇAS
A respeito das crianças desencarnadas, passamos a adaptar um interessante texto de Leadbeater, do seu livro “O que há além da Morte”. “A vida das crianças no mundo espiritual é de extrema felicidade. O espírito que se desprende de seu corpo físico com apenas alguns meses de idade, não se acostumou a esse e aos demais veículos inferiores, e assim a curta existência que tenha nos mundos astral e mental lhe será praticamente inconsciente. Mas o menino que tenha tido alguns anos de existência, quando já é capaz de gozos e prazeres inocentes, encontrará plenamente nos planos espirituais as coisas que deseje. A população infantil do mundo espiritual é vasta e feliz, a ponto de nenhum de seus membros sentir o tempo passar. As almas bondosas que amaram seus filhos continuam a amá-los ali, embora as crianças já não tenham corpo físico, e acompanham-nas em seus brinquedos ou em adverti-las a evitar aproximarem-se de quadros pouco agradáveis do mundo astral.” “Quando nossos corpos físicos adormecem, acordamos no mundo das crianças e com elas falamos como antigamente, de modo que a única diferença real é que nossa noite se tornou dia para elas, quando nos encontram e falam, ao passo que nosso dia lhes parece uma noite durante a qual estamos temporariamente separados delas, tal qual os amigos se separam quando se recolhem à noite para os seus dormitórios. Assim, as crianças jamais acham falta do seu pai ou mãe, de seus amigos ou animais de estimação, que durante o sono estão sempre em sua companhia como antes, e mesmo estão em relações mais íntimas e atraentes, por descobrirem muito mais da natureza de todos eles e os conhecerem melhor que antes. E podemos estar certos de que durante o dia elas estão cheias de companheiros novos de divertimento e de amigos adultos que velam socialmente por elas e suas necessidades, tomando-as intensamente felizes.” Assim é a vida espiritual das crianças que desencarnaram e aguardam, sempre felizes, acompanhadas e protegidas, uma nova encarnação. É claro que essas crianças, existindo dessa maneira, sentem-se profundamente entristecidas e constrangidas ao depararem-se com seus pais, amigos e parentes lamentando suas mortes físicas com gritos de desespero e manifestações de pesar ruidosas que a nada conduzem. O conhecimento da vida espiritual nos mostra que devemos nos controlar e nos apresentar sempre tranqüilos e seguros às crianças que amamos e que deixaram a vida física. Isso certamente as fará mais felizes e despreocupadas.
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OUTRO TEXTO:
Crianças – Erês
Yo
= Potência, ordem, princípio
Ri
= Reinar, iluminado
Ori
= Luz, esplendor
Yori
= Potência dos puros ou da pureza
São espíritos que já estiveram encarnados na terra e que optaram por continuar sua evolução espiritual através da prática de caridade, incorporando em médiuns nos terreiros de Umbanda. Em sua maioria, foram espíritos que desencarnaram com pouca idade (terrena), por isso trazem características de sua última encarnação, como o trejeito e a fala de criança, o gosto por brinquedos e doces.
Assim como todos os servidores dos Orixás, elas também tem funções bem específicas, e a principal delas é a de mensageiro dos Orixás.
Quando incorporadas em um médium, gostam de brincar, correr e fazer brincadeiras (arte) como qualquer criança. É necessário muita concentração do médium (consciente), para não deixar que estas brincadeiras atrapalhem na mensagem a ser transmitida. É comum em uma gira de criança, ver um médium “cambaleando” antes de incorporar inteiramente, isso se dá devido a “disputa” que estes espíritos travam para ver quem incorpora primeiro, bem típico desta linha.
Os “meninos” são em sua maioria mais bagunceiros, enquanto que as “meninas” são mais quietas e calminhas. Alguns deles incorporam pulando e gritando, outros descem chorando, outros estão sempre com fome, etc… Estas características, que as vezes nos passam desapercebido, são sempre formas que eles tem de exercer uma função específica, como a de descarregar o médium, o terreiro ou alguém da assistência.
Os pedidos feitos a uma criança incorporada normalmente é atendido de maneira bastante rápida. Entretanto a cobrança que elas fazem dos presentes prometidos também é. Nunca prometa um presente a uma criança e não o dê assim que seu pedido for atendido, pois a “brincadeira” (cobrança) que ela fará para lhe lembrar do prometido pode não ser tão “engraçada” assim.
São a alegria que contagia a Umbanda; são a pureza, a inocência e, por isso mesmo, os detentores da verdadeira magia, extremamente respeitados pelos Caboclos e pelos Pretos-Velhos.
A respeito das crianças desencarnadas, passamos a adaptar um interessante texto de Leadbeater, do seu livro “O que há além da Morte”.
“A vida das crianças no mundo espiritual é de extrema felicidade. O espírito que se desprende de seu corpo físico com apenas alguns meses de idade, não se acostumou a esse e aos demais veículos inferiores, e assim a curta existência que tenha nos mundos astral e mental lhe será praticamente inconsciente. Mas o menino que tenha tido alguns anos de existência, quando já é capaz de gozos e prazeres inocentes, encontrará plenamente nos planos espirituais as coisas que deseje. A população infantil do mundo espiritual é vasta e feliz, a ponto de nenhum de seus membros sentir o tempo passar. As almas bondosas que amaram seus filhos continuam a amá-los ali, embora as crianças já não tenham corpo físico e acompanham-nas em seus brinquedos ou em adverti-las a evitar aproximarem-se de quadros pouco agradáveis do mundo astral.”
“Quando nossos corpos físicos adormecem, acordamos no mundo das crianças e com elas falamos como antigamente, de modo que a única diferença real é que nossa noite se tornou dia para elas, quando nos encontram e falam, ao passo que nosso dia lhes parece uma noite durante a qual estamos temporariamente separados delas, tal qual os amigos se separam quando se recolhem à noite para os seus dormitórios. Assim, as crianças jamais acham falta do seu pai ou mãe, de seus amigos ou animais de estimação, que durante o sono estão sempre em sua companhia como antes, e mesmo estão em relações mais íntimas e atraentes, por descobrirem muito mais da natureza de todos eles e os conhecerem melhor que antes. E podemos estar certos de que durante o dia elas estão cheias de companheiros novos de divertimento e de amigos adultos que velam solicitamente por elas e suas necessidades, tomando-as intensamente felizes.”
Assim é a vida espiritual das crianças que desencarnaram e aguardam, sempre felizes, acompanhadas e protegidas, uma nova encarnação. É claro que essas crianças, existindo dessa maneira, sentem-se profundamente entristecidas e constrangidas ao depararem-se com seus pais, amigos e parentes lamentando suas mortes físicas com gritos de desespero e manifestações de pesar ruidosas que a nada conduzem. O conhecimento da vida espiritual nos mostra que devemos nos controlar e nos apresentar sempre tranqüilos e seguros às crianças que amamos e que deixaram a vida física. Isso certamente as fará mais felizes e despreocupadas.
Torna-se necessário informar, antes de prosseguirmos, que as entidades que trabalham na Umbanda são espíritos que já cessaram o seu ciclo de encarnações, e isso inclui as crianças. O fato de se apresentarem como crianças nas incorporações e na vidência nos mostra apenas que desencarnaram bem jovens da sua última vida física. Reencarnarão somente se lhe forem solicitados os seus préstimos novamente no plano terreno, por necessidade própria ou de terceiros, a quem vêm ajudar em seu desenvolvimento e evolução espiritual.
É freqüente nos perguntarem se as crianças continuam seu crescimento na vida espiritual depois da morte física. Alguns espíritas não alimentam dúvidas a esse respeito e aduzem numerosos exemplos de crianças que, anos depois de mortas, apareceram a seus pais tão mudadas que estes não as reconheceram. Mas nós, sabendo que a alma que abandonou um corpo infantil e vai reencarnar, o faz dentro de um período relativamente curto, nos inclinamos mais a receber com incredulidade tais informações, por não concordarmos com elas. Não devemos esquecer o fato de que qualquer entidade astral pode amoldar à sua vontade um veículo para si e aparecer a outrem como bem entender.
Disso resulta que as crianças mortas há tempo suficiente para se imaginarem o que desejariam ser quando crescidas, podem mostrar-se como tais em seu pensamento e assim crescer com grande rapidez. Nestas condições, seu corpo astral apareceria segundo a sua concepção, e se fossem auxiliadas a materializá-lo, exibiriam o fenômeno do crescimento a seus admirados amigos. No entanto, tal crescimento é apenas aparente e jamais corresponde ao crescimento natural do corpo físico. Não há, portanto, dúvida de que o desejo de um menino de chegar a ser homem, determina o aparente crescimento de seu corpo nas materializações, anos depois de sua morte.
Devemos lembrar também que o corpo causal que reveste o espírito nas subdivisões superiores do plano mental, antes da sua reencarnação, é sem forma. Portanto, a forma não é importante na entidade que já venceu o ciclo de reencarnações e a evolução espiritual das crianças nada tem a ver com o seu “crescimento” nos planos espirituais, pois esse crescimento só existe no nosso limitado mundo físico. Criança evolui, mas não cresce.
Os Erês são a energia de sublimação de Pai Oxalá, o último estágio de evolução antes das Câmaras de centrifugação. É errado achar que por se apresentarem como crianças essas entidades tenham menos força ou menos evolução que as demais. É exatamente o contrário. Esses espíritos são a própria alegria. Gostam de tudo que uma criança gosta, bala, guaraná, doces, brincadeiras, mel, brinquedos.
Não devem ser confundidos com Exú Mirim (Exú adulto de uma determinada falange do Comando dos Exús) e nem com os Meninos da Poeira (crianças da primeira faixa de evolução, comandados pelo Exú Calunga). Os Meninos da Poeira gostam de algazarra, não se misturam com os Erês. Eles devem ser tratados na tronqueira, especialmente, em dia de festa dos Erês. Deve-se ofertar 7 velas azuis-escuro, 7 moedas sem validade e 1 copo de pinga com groselha.
Usamos a bala de coco nas obrigações por causa do alto teor de glicose que atua como uma bateria de força para o médium.
Os Erês tem sua correspondência nos reinos de Pai Oxalá:
» Cosme: força das águas salgadas
» Damião: força das águas doces
» Doum: força das matas
» Crispim: força do tempo
» Crispiniano: força do calor
Essas forças tem ação e reação:
ENTIDADE /AÇÃO/ REAÇÃO
Cosme /Mariazinha da Praia /Zezinho da Praia
Damião /Pedrinho /Joaninha
Doum /Tapuia /Tupiaçuzinho
Crispim /Luluzinha /Chiquinho da Gomeia
Crispiniano /Aninha /Juquinha
Dia 27/09 (Festa de Criança)
São Cosme e Damião, os santos gêmeos, nasceram na Arábia, no século III, filhos de uma família nobre. Estudaram medicina na Síria e depois foram praticá-la em Egéia. Circunstancialmente entraram em contato com o Cristianismo, tornando-se fervorosos seguidores do cristianismo.
Confiando sempre no poder da oração e na confiança da providência divina usaram sua arte médica para curar os necessitados. Não cobravam por seus serviços médicos, e por esse motivo eram chamados de “anárgiros”, ou seja, aqueles que “não são comprados por dinheiro”. O seu objetivo principal era a conversão dos pagãos à fé cristã, o que bem faziam através da prática da medicina. Desta forma, conseguiram plantar em terra fértil a semente cristã em muitos corações, sendo numerosas as conversões.
Cosme e Damião viveram alguns anos como médicos e missionários na Ásia Menor. As atividades cristãs dos médicos gêmeos chamaram a atenção das autoridades locais da época, justamente quando o Imperador romano, Diocleciano, autoriza a perseguição aos cristãos, por volta do ano 300. Por pregarem o cristianismo em detrimento dos deuses pagãos, foram presos e levados a tribunal e acusados de se entregarem à prática de feitiçarias e de usar meios diabólicos para disfarçar as curas que realizavam. Ao serem questionados quanto as suas atividades, São Cosme e São Damião responderam: “Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo e pelo seu poder”. Recusando-se adorar os deuses pagãos, apesar das ameaças de serem torturados, disseram ao governador que os seus deuses pagãos não tinham poder algum sobre eles, e que eles só adorariam o Deus Único, Criador do Céu e da Terra“!
Por não renunciarem aos princípios religiosos cristãos sofreram terríveis torturas; porém, elas foram inúteis contra os santos gêmeos, e, em 303, o Imperador decretou que fossem decapitados. Cosme e Damião foram martirizados no ano de 303, na Egéia. Seus restos mortais foram transportados para a cidade de Cira, na Síria, e depositados numa igreja a eles consagrada. No século VI uma parte das relíquias foi levada para Roma e depositada na igreja que adotou o nome dos santos. Outra parte dela foi guardada no altar-mor da igreja de São Miguel, em Munique, na Baviera. Os santos gêmeos são cultuados em toda a Europa, especialmente Itália, França, Espanha e Portugal. Em 1530, na cidade de Igaraçu, em Pernambuco, foi construída uma igreja em sua homenagem.
São Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos e farmacêuticos, e por causa da sua simplicidade e inocência também são invocados como protetores das crianças.
Como acontece com tantos outros santos, a vida dos santos gêmeos está mergulhada em lendas misturadas à história real. Segundo algumas fontes eles eram árabes e viveram na Silícia, às margens do Mediterrâneo, por volta do ano 283. Praticavam a medicina e curavam pessoas e animais, sem nunca cobrar nada.
O culto aos dois irmãos é muito antigo, havendo registros sobre eles desde o século 5, que relatam a existência, em certas igrejas, de um óleo santo, que lhes levava o nome, que tinha o poder de curar doenças e dar filhos às mulheres estéreis.
Aqui no Brasil, a devoção trazida pelos portugueses misturou-se com o culto aos orixás-meninos (Ibjis ou Erês) da tradição africana yoruba. São Cosme e São Damião, os santos mabaças ou gêmeos, são tão populares quanto Santo Antônio e São João. São amplamente festejados na Bahia e no Rio de Janeiro, onde sua festa ganha a rua e adentra aos barracões de candomblé e terreiros de umbanda, no dia 27. No dia 27 as crianças saem às ruas para pedir doces e esmolas em nome dos santos e, as famílias aproveitam para fazer um grande almoço, servindo a comida típica da data: o chamado caruru dos meninos.
Segundo a lenda africana, os orixás-crianças são filhos de Iemanjá, a rainha das águas e de Oxalá, o pai de toda a criação. Outras tradições atribuem a paternidade dos mabaças (gêmeos) a Xangô, tanto que a comida servida aos Ibejís ou Erês, chamados também carinhosamente de “crianças” é a mesma que é oferecida a Xangô, o senhor dos raios, o caruru. Uma característica marcante na Umbanda e no Candomblé em relação às representações de São Cosme e São Damião é que junto aos dois santos católicos aparece uma criancinha vestida igual a eles. Essa criança é chamada de Doúm ou Idowu, que personifica as crianças com idade de até sete (7) anos de idade, sendo ele o protetor das crianças nessa faixa de idade. Junto com o caruru são servidas também as comidas de cada orixá, e enquanto as crianças se deliciam com a iguaria sagrada, à sua volta, os adultos cantam cânticos sagrados (oríns) aos orixás.
Ele foi doutor, ele me curou, ele me curou
Numa brincadeira que ele brincou, que ele brincou
Eram três crianças eu me lembro bem
O terreiro em festa eu me lembro bem
Vieram de um a um
Eram Cosme, Damião e Doum.
Onibeijada !!!
Saravá Umbanda !!!
Saudação: Erê.
Habitat: jardins, praças floridas, parques de diversão.
Essências:flor de maçã, camomila, miosótis.
Elemento: sentimento de alegria e paz.
Cor: azul claro e/ou rosa e branco.
Dia: domingo.
Local de Trabalho: jardins, praças floridas, parques de diversão.
Flores: palmas cor-de-rosa, monsenhor cor-de-rosa.
Guia: 134 contas, sendo 67 brancas e 67 rosas. Dispor 1 branca, 1 rosa, etc. Firma conforme a vibração originária. Praia: azul claro; Mata: verde; Cachoeira: amarela; Poeira: azul escuro; etc.
Libação: água com açucar, guaraná ou qualquer outro refrigerante.
Fita: azul claro, rosa, amarela, branca.
Pedras: quartzo rosa, turmalina rosa (rubelita), rodocrosita
Metal: da vibração originária.
Saúde: dores de cabeça, dores musculares e vômitos.
Objetivo: casamentos, gravidez, boas vendas
Vela: branca, azul clara e/ou rosa.
Ervas: cambará; caruru; maracujá.
Amalá: manjar, doces, cocadas
Cozinha Ritualística
Nas giras festivas de Ibeijada, normalmente há farta distribuição de doces, bolos e balas à assistência. Tradicionalmente, não devem faltar o manjar e as cocadas brancas.
Obrigação:
7 velas rosas;
1 guaraná;
1 pacote de balas de coco;
1 vidro de mel;
1 prato branco virgem;
1 copo com água mineral;
7 rosas cor-de-rosa;
fósforos;
pano rosa
PONTOS CANTADOS
COSME E DAMIÃO
Doum, Doum, Doum,
Cosme e Damião.
Doum, Doum, Doum,
Vem saravá no meu Terreiro,
Com Crispim e Crispiniano. (bis)
Vai colher as flores,
Lá no meu jardim,
Vai Cosme e Damião,
E leva teu irmão Crispim. (bis)
COLHENDO ROSAS
São Cosme e São Damião,
São Damião cadê Doum…
Doum está colhendo rosas,
Nas roseiras de Oxum. (bis)
Oi bate palma maninha,
Camaradinha chegou. (bis)
Se eu pedir você me dá,
Um brinquedinho papai,
Pra eu brincar. (bis)
COSME E DAMIÃO
(na irradiação da falange do mar)
São Cosme e São Damião,
Sua Santa já chegou;
Veio do fundo do mar,
Que Santa Bárbara mandou.
Dois, dois, Sereia do Mar!…
Dois, dois, Mamãe Iemanjá!…
Dois, dois, meu Pai Oxalá.
CHEIRA CRAVO, CHEIRA ROSA
São Cosme e Damião,
A sua casa cheira,
Cheira a cravo, cheira rosa,
Cheira a flor de laranjeira.
Aí vem Cosme e Damião,
Vem por cima da maré,
Vem com Mamãe Oxum,
E a Virgem de Nazaré.
JESUS MANDOU
Jesus mandou as criancinhas,
Colher flores brancas no jardim,
Para enfeitar no dia de hoje,
O altar, o altar da Mãe Oxum.(bis)
OLHEI NO CÉU
Olhei e vi lá no céu
Lá no céu,
Três estrelas bem juntinhas,
Bem juntinhas,
Neste dia eu olhei lá na folhinha,
Era dia de Cosme e Damião.
Salve Eles!
Salve Eles!
Quem mandou foi Oxalá,
Para nos salvar.
Embala eu babá,
Embala eu,
Embala eu babá,
Embala eu.
COSME E DAMIÃO
Vamos chamar Doum,
São Cosme e São Damião (bis)
Pra vir comer rapadura de coco,
Junto com o Pai João (bis)
PRECE CANTADA A COSME E DAMIÃO
Saravá Doum, São Cosme e São Damião,
Nesta hora de agonia,
Vem salvar os seus irmãos (bis)
Pra tirar olho gordo, Doum,
Pra tirar a macumba, Doum…(bis)
IBÊIJI, IBEIJINHO
Ibeiji, Ibeijinho,
Como vem beirando o mar, (bis).
Ai como vem beirando o mar,
Ai como vem beirando o mar (bis)
Vem brincando na areia,
Com a espuma do mar,
Vem correndo e pulando,
Sempre a cantarolar,
Vem trazendo alegria,
Com a benção de Oxalá.
Ibeiji, Ibeijinho, …
COSME E DAMIÃO
Papai mandou as criancinhas,
Apanhar as flores no jardim (bis)
Tem rosas para Cosme e Damião, para Crispim,
Pra Simiano tem jasmim.
Hoje tem alegria no céu,
Também na terra e no mar,
Tem as flores no jardim,
Vamos todos festejar (bis)
COSME E DAMIÃO
Cosme e Damião, olha!
Rei de Umbanda já chegou, (bis).
Meu Deus, Cosme e Damião,
Vem saudar os seus irmãos (bis)
A estrela e a lua são duas irmãs,
Cosme e Damião,
Também são dois irmãos,
Oxalá, Ogum é o mesmo pai,
Filho de Umbanda,
Balanceia, mas não cai,
Filho de Umbanda,
Balanceia, mas não cai.
COSME E DAMIÃO, DOUM
Cosme, Damião e Doum,
No terreiro vão baixar,
Caboclinhos das matas,
Vamos todos saravar…
Saravá, saravá,
Vamos todos saravá,
Saravá, saravá,
Vamos todos saravá, oi
JAY E JOÉ
Bate palmas pra ganhar doce,
Bate palmas pra ganhar doce,
O caboclo Joé e o caboclo Jay,
Vão entrar no terreiro,
Pra depois sair, (bis)
OXALÁ GUIAN
Entre as palhinhas Tu és a flor,
Das criancinhas Tu és o amor,
Cabelos loiros olhos azuis,
Lírio Divino Santo Jesus…
Ai, ai, ai, ai, ai… lá em Belém,
Numa noite linda Jesus nasceu,
Como eu te adoro pequeno assim,
Jesus eu choro tem dó de mim,
Jesus eu choro tem dó de mim.
DOUM
Doum hoje é o teu dia,
Hoje tem alegria em todo terreiro,
Doum, ô ô Doum,
Saravá a Zambi,
Na linha de Umbanda,
Em todos os terreiros.
Ainda tem seu irmão,
Ainda tem seu irmão,
É Cosme e Damião,
É Cosme e Damião.
CRISPINIANO E CRISPIM
Povo de Angola
E a Falange de Ogum,
Agoiê pras crianças,
Cosme, Damião e Doum (bis)
Para a semana,
Vou fazer uma festança,
Muito bacana,
Para alegrar as crianças,
Mamãe Oxum,
Criança é tudo pra mim,
Cosme e Damião, e Doum,
Crispiniano e Crispim. (bis)
FESTA E GIRA DE COSME
Eu vi Cosme na beira d’água,
Comendo arroz, bebendo água,
Eu vi Damião na beira d’água,
Comendo arroz, bebendo água,
Eu vi Doum na beira d’água,
Comendo arroz, bebendo água,
Eu vi Crispim na beira d’água,
Comendo arroz, bebendo água,
Eu vi Crispiniano na beira d’água,
Comendo arroz, bebendo água.
PONTO DO JUQUINHA
Vamos apanhar caruru, você viu,
Lá na beira do rio, você viu,
Vamos apanhar caruru, você viu,
Lá na beira do rio, você viu.
GIRA DE COSME
Ai quando eu vim lá de cima,
Eu vim de pé no chão (bis)
Atirei primeira pedra,
Oi chapéu na mão. (bis)
COSME E DAMIÃO
Eu vim colher as rosas,
No meu jardim,
Eu vim colher as rosas,
Que eu plantei para Crispim,
Eles são dois irmãos,
Eles são dois irmãos,
Eles são dois irmãos,
É Cosme e Damião,
É Cosme e Damião.
CINCO MANOS
Olha aí vovó,
Eles são cinco manos,
Cosme, Damião e Doum,
Crispim e Crispiniano.(bis)
DIA DE COSME E DAMIÃO
Vinte e sete de setembro,
Meu terreiro está em festa,
Dia de todas as crianças,
Dia de Cosme e Damião (bis)
Já enfeitei meu terreiro,
Para esperar,
São Cosme e Damião (bis
COSME DAMIÃO E DOUM
Ó Doum, Ó Doum,
São Cosme e São Damião…
Ó Doum… ó Doum. (bis)
COSME E DAMIÃO
Egô, Egô:
Saravá Cosme e Damião. (bis)
Eu vou dizer a papai,
Camaradinha chegou (ô)!
Egô, Egô…
Salve Cosme e Damião!
Vamos salvar todos os beijes,
Camaradinhas chegaram. (bis)
CHEGARAM AS CRIANÇAS
Eu vou contar a Vovó,
Que os pequeninos não chegaram.
Ó, Cosminho, ó Mião,
Ó Crispim, Crispiniano…
Ó, Zezinho, Josefina,
Ó, Julinha, ó Doum…
Caindé…
E todos os Sete Encruzilhadas.
VAMOS BRINCAR
Vamos brincar, todos brincar!…
Brinquedinhos,
Vamos brincar!…
Todos brincam,
Oh ! Brinquedinhos. (bis)
PONTO DE IBEIJADA
Eu pedi a Oxalá…
Pra mandar as criancinhas…
Pra vir na banda,
Brincar e trabalhar.
Tem cocada,
Tem guaraná,
Ó crianças, venham me ajudar.
A SUA CASA CHEIRA
Cosme e Damião,
A sua casa cheira… (bis)
Cheira a cravo, cheira a rosa,
E a botão de laranjeira. (bis)
BRINCADEIRA DE IBEJI
Brincadeira de Ibeje, aê,
Segura um reino.
Brincadeira de Ibeje, aê,
Segura um reino.
O ANEL
Meu anel de pedra verde,
Que eu perdi no mar azul,
Quem achou foi Doum.
Quem achou foi Doum.
CRIANÇA DE ARUANDA
Crianças quando vem lá de Aruanda,
Iansã é quem manda…(bis)
Elas vem gritando, auê auê,
Ao romper da aurora. (bis)
Esquindim, esquindim,
As crianças brincam assim…
Esquindim, esquindim,
As crianças brincam assim… (bis)
MARIAZINHA DA PRAIA
Mariazinha da beira da praia,
Como é que sacode a saia. (bis)
É assim, é assim, é assim,
É assim que sacode a saia. (bis)
UM BALANCINHO
Seu eu pedir,
Você me dá. (bis)
Um balancinho, papai,
Pra eu brincar. (bis)
CARURU
Vamos apanhar, caruru,
No mato tem.
Vamos apanhar caruru,
Na beira do rio.
Vamos apanhar caruru,
Com o Faísca.
Vamos apanhar caruru,
Com Estrelinha.
Vamos apanhar caruru,
Com o Tufão.
É DAMIÃO
Que lindo cavalo branco,
Que aquele menino vem montado…
Descendo naquela serra,
Dizendo que é filho de soldado.
É Damião, é Damião,
É Damião no lindo cavalo de Ogum.(bis
NO JARDIM DAS ROSAS
Brincando no jardim das rosas,
Cosme e Damião vem na Umbanda
trabalhar,
Louvando o nome de Iansã,
Louvando o nome de Iemanjá.
FORMIGUINHA DE ANGOLA
Formiguinha d’Angola,
Como brinca…
Formiguinha d’Angola,
Vamos brincar.
PONTO DE HOMENAGEM PARA COSME E DAMIÃO, E OXUM
Hoje tem alegria,
Hoje tem alegria,
Hoje tem alegria,
No reino de Umbanda,
Hoje tem alegria.
Tem alegria no céu,
Hoje é dia de festa,
Vamos comemorar,
São Cosme, São Damião,
Oxum venha nos salvar.
BEIJADA
Oni Beijada ! Oni Beijada !
Fui no jardim colher as rosas,
A vovozinha deu-me a rosa mais formosa. (bis)
Cósme, Damião e Doum,
Crispim, Crispiano,
São os filhos de Ogum. (bis)
DOUM É AMIGO LEAL
Oni Beijada ! Oni Beijada !
Doum é amigo leal,
Sem Doum eu não posso ficar. (bis)
Cadê a Cosme ?
Não me leva no chão !
Cadê a Cosme ?
Cadê Damião ? (bis)
CAI, CAI SERENO
Oni Beijada ! Oni Beijada !
Cai, cai sereno,
Cai meu destino,
Me leva agora,
Para brincar com os meninos. (bis)
Vou pedir licença a Zambi,
Ao Sagrado Coroção,
Vamos todos bater palmas,
Pra São Cosme e Damião.
Oni Beijada ! Oni Beijada !
CRIANÇAS
Cosme, Damião,
Damião cadê Doum,
Doum foi passear,
No cavalo de Ogum.
O doi sereia do mar!
O doi minha Mãe Iemanjá! (bis)
Vamos brincar de roda,
Cosme, Damião e Doum. (bis)
Eles vêm montados,
No cavalo de Ogum,
Vem trazendo rosa,
Pra Mamãe Oxum.
FILHO DE FÉ
Filho de fé, estava doente,
Filho de fé, estava chorando,
Filho de fé, viu em beijada,
Filho de fé, já está cantando.
ELE VEM DO MAR
Ele vem do mar,
Ele vem da mata,
Ele vem da pedreira,
Ele vem da cascata.
UM TERREIRO ENFEITADO
Catarina você tem,
Um gongá que é uma beleza. (bis)
Um terreiro enfeitado,
Muito doce sobre a mesa. (bis)
IBEIJADA ESTÁ DE RONDA
Ibeijada está de ronda,
São Jorge de prontidão.
Salve o Povo de Aruanda,
Salve Cosme e Damião..
SUA MADRINHA É SEREIA
Ele é pequenininho,
Mora no fundo do mar,
Sua madrinha é Sereia,
Seu padrinho e Beira Mar. (bis)
No fundo do mar tem areia,
No fundo do mar tem areia,
Seu padrinho e Beira Mar,
Sua madrinha é Sereia. (bis)
IBEIJADA JÁ VAI EMBORA
Ibejada já vai embora,
Aruanda está lhe chamando. (bis)
Volto já girar no céu,
Oxalá está lhe esperando. (bis)
Ibejada já foi embora,
Aruanda está lhe chamando. (b is)
E foram pro jardim do céu,
Oxalá está lhe esperando. (bis)
QUANDO A LUA BRILHA
Quando a lua brilha no céu,
Clareia Umbanda. (bis)
Clareia a Beijada, que vem,
Lá de Aruanda. (bis)
NA BAHIA TEM UM CÔCO
Na Bahia tem um côco,
Côco que faz a cocada. (bis)
Côco que faz o manjar,
Para dar para a Beijada. (bis)
Doum, Doum, Doum,
Doum, Cosme e Damião. (bis)
Doum, Doum, Doum,
Fica sentado no chão. (bis)
PRECE A IBEIJADA
Salve Ibeji, Orixá da continuidade da vida. Governadores da Falange Ibeijada. Orixá criança, que alegra nossos corações e marca o inicio nossa vida. Nos leve pelos caminhos da saúde, do amor e da prosperidade assegurando-nos a união e a fraternidade. Farta seja nossa mesa e prospero seja nosso lar.
ONI BEIJADA!!!
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