terça-feira, 31 de maio de 2011

OBSESSÃO E VAMPIRISMO

Obsessão e Vampirismo
Quem, mesmo não sendo espírita, já não ouviu falar em obsessão, em espírito obsessor? Mas apesar de ser um termo tão conhecido, existem muitos enganos sobre o que vem a ser exatamente uma obsessão. É importante frisar que existe a obsessão e o vampirismo, que são dois fenômenos diferentes, apesar de se confundirem muitas vezes.

Creio este ser um tema muito complexo, portanto não dá para ser abordado em um único post, mas gostaria apenas de fazer uma pequena introdução, para mais tarde destrinchar melhor o assunto, pois considero-o muito importante. Todos nós precisamos saber como ocorrem as influenciações espirituais negativas para saber diagnosticar quando estiverem ocorrendo conosco ou com aqueles com quem convivemos, afinal, nenhum de nós está imune a isso, apesar de ser relativamente fácil evitar.
Bom, para falar de uma maneira bem simples, a obsessão nada mais é do que alguém muito ligado a algo, seja um pensamento, um objeto ou uma pessoa, com uma idéia fixa. A gente até está acostumado a falar no dia-a-dia: “fulano está obcecado por aquilo...”. É mais ou menos assim. Dessa forma, o espírito acaba influenciando a pessoa, nos seus pensamentos e atitudes, dominando sua vontade.
O obsessor na verdade é apenas alguém como nós, a quem os sofrimentos e desenganos desequilibraram, certamente com a nossa participação. Isto é importante deixar bem claro, pois certamente o obsidiado (a vítima), possui alguma ligação com o obsessor, geralmente oriunda de vidas passadas, onde o obsidiado de hoje pode ter sido o algoz de ontem e que agora se apresenta como vítima, ou então, é o comparsa de crimes, que o cúmplice não quer perder, tudo fazendo para cerceá-lo em sua trajetória. E obviamente isso não é saudável para nenhum dos lados.

É interessante observar também que não só os desencarnados obsediam os encarnados. Os encarnados também podem obsediar um desencarnado, simplesmente com um sentimento, um pensamento fixo, atraindo-o para perto. E também há a obsessão de encarnados para encarnados.

Em relação ao vampirismo, vejamos o que André Luiz nos diz a respeito*: “Sem nos referirmos aos morcegos sugadores, o vampiro, entre os homens, é o fantasma dos mortos, que se retira do sepulcro, alta noite, para alimentar-se do sangue dos vivos. Não sei quem é o autor de semelhante definição, mas, no fundo, não está errada. Apenas cumpre considerar que, entre nós, vampiro é toda entidade ociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens.”

Assim como acontece na obsessão, o vampirismo também ocorre de maneira recíproca, ou seja, com participação de ambos os lados. E também ocorre de encarnado para encarnado, desta maneira: quando nos aproximamos de outra pessoa sempre ocorrerá uma simbiose energética, ou seja, estamos permanentemente trocando energias com as outras pessoas. Assim, no momento que cada um de nós interage com outros seres humanos que de nós se aproximam, estabelecemos com eles os mais variados tipos de combinações energéticas, influenciando-os e por eles sendo influenciados. Por isso que muitas vezes depois de nos encontrarmos com determinadas pessoas nos sentimos fracos, com um mal-estar inexplicável. Ocorre que esta pessoa pode ter sugado nossas energias, até mesmo sem perceber. As pessoas se tornam vampiros, ou sugadoras de energia, ao absorverem a energia do outro. Normalmente estas pessoas encontram-se desequilibradas e por isso ficam debilitadas. Quase sempre essas pessoas são egoístas e egocêntricas e sua presença torna desagradável o ambiente.

Mas... e como fazer para nos manter livres das influências espirituais negativas?

Bom, devemos sempre ter em mente que para eliminar as más influências é indispensável destruir a causa de atração, ou seja, o remédio mais eficaz contra as más influenciações espirituais é a vigilância constante contra as nossas próprias imperfeições morais, para que assim consigamos permanecer o mais equilibrado possível.

Devemos nos esforçar para temperar as nossas atividades diárias, sejam elas quais forem, com honestidade, dignidade, sinceridade, justiça, compreensão, tolerância, humildade, respeito, amor etc.

Bons hábitos de vida também são desejáveis. Tudo em excesso faz mal. Alimentação desregrada, fumo, bebidas alcoólicas... Tudo isso atrai para junto de nós os desencarnados que ainda se ligam a essas más paixões e que desejarão desfrutar um pouco desses vícios através dos encarnados.

Sentimentos negativos como ódio, mágoa, egoísmo, inveja, vaidade, orgulho, cupidez, assim como os desvios sexuais também causam enormes desequilíbrios, tornando-nos presas fáceis dos maus espíritos, pois esses sentimentos dentro de nós assemelham-se a um ímã, visto a atração que exercem.

Ninguém é perfeito, não somos santos, se assim fosse, não estaríamos aqui, mas é preciso que façamos nossa parte se quisermos realmente encontrar a verdadeira felicidade. A paz deve começar antes de tudo dentro de nós mesmos.

A realização do Evangelho no Lar é muito importante, pois cria um ambiente de luz, onde os espíritos dedicados ao Bem estarão sempre presentes. A presença de Espíritos iluminados no ambiente doméstico afasta aqueles de índole inferior, que desejam a desunião e a discórdia. Veja como proceder no post “Evangelho no Lar”.

Como já também já coloquei em outro post (A oração Segundo André Luiz), a oração é o mais eficiente antídoto do vampirismo. Portanto amigos, oremos sempre, pedindo a proteção Divina, e certamente, os bons espíritos, em nome da bondade e da misericórdia do nosso Pai, nos atenderão as preces, de acordo com o nosso merecimento.

Espero que tenha dado para esclarecer um pouco, depois abordarei novamente estes dois temas (obsessão e vampirismo).

Lembremos sempre do que nos falou nosso querido André Luiz*: “Não podemos evitar que a ave de rapina cruze os ares, sobre a nossa fronte, mas podemos impedir que faça ninho em nossa cabeça.”

Abraços a todos! Muita paz e luz!
BELLA ZINGARA STREGA DI LUCE

Obsessores, gente como a gente
:: Osvaldo Shimoda ::

O trato com a obsessão deve ser iluminado pelo amor fraterno. Os espíritos são gente como a gente. É gente que sofre e que, portanto, precisa de compreensão e paciência.
São pessoas em conflito consigo mesmas e, portanto, com os outros, com o mundo, com a vida, com Deus e com o próprio amor.
É um ser humano, uma pessoa. O que ele deseja, embora nunca o admita espontaneamente, é que tenhamos paciência para ouvi-lo, compreendê-lo, cuidar da sua dor, ainda que conscientemente também não a reconheça.
- Hermínio Correa Miranda, respeitado pesquisador, escritor, autor de mais de 30 obras do gênero).

A obsessão espiritual, na qualidade de doença ainda não catalogada nos manuais de medicina - que se estrutura em bases materialistas (o critério cientifico vigente é puramente organicista) e, portanto, não leva em consideração a existência da alma, do espírito -, mostra-se um dos mais antigos flagelos da humanidade, uma verdadeira epidemia.
Nas minhas observações clinicas em meu consultório tenho constatado que 95% de meus pacientes tem como causa de seus problemas o assédio de espíritos obsessores. A obsessão ocorre pela ação de espíritos desencarnados não esclarecidos, vingativos, que foram prejudicados em vidas passadas pelos pacientes.

Os efeitos da obsessão não se limitam às perturbações mentais do paciente, mas podem causar doenças mais complexas nem sempre diagnosticadas pela medicina, portanto, ainda não inseridas nos tratados de patologia médica.
Desta forma, se de um lado a obsessão espiritual é ignorada pela ciência materialista, do outro a Igreja a deturpa, considerando-a como atuação dos demônios. O filme Exorcista que foi passado há tempos nos cinemas, ilustra claramente a visão deturpada da Igreja Católica no trato com a obsessão espirítica.

É importante ressaltar que obsessores não são demônios, porque demônios não existem. O que existem são seres humanos como nós, dotados de razão e sentimentos, que sofrem e que também precisam de ajuda (embora a maioria não reconheça que precisa de ajuda, pois são movidos pelo ódio e desejo de vingança).
Aliás, não gosto dessa palavra obsessor, prefiro o termo presença espiritual, pois obsessor tem uma conotação discriminatória, vendo-o como o algoz e o obsediado (paciente) como a vitima. Em verdade, o paciente é vitima hoje, mas em vidas passadas foi o algoz, pois prejudicou o seu obsessor assassinando-o, estuprando-o, humilhando-o, etc.

Portanto, o algoz de hoje não passa de uma vitima do passado.Desta forma, na obsessão, o que ocorre é uma inversão de papéis. Em muitos casos, tais inversões (algoz e vítima) perduram em várias encarnações.
Neste aspecto, enquanto o ser humano alimentar sentimentos de ódio e vingança, a obsessão espiritual existirá ainda por muito tempo na crosta terrestre.

Certa ocasião, um paciente veio em meu consultório por conta de um zumbido que escutava ininterruptamente (24 horas) e que ia se agravando no decorrer do tempo.
Submeteu-se a todos os exames médicos necessários (audiometria, ressonância magnética) sem identificar a causa de seu problema.
Na primeira sessão de regressão, após iniciarmos, sua esposa que o acompanhava na regressão incorporou (era uma médium de incorporação consciente) uma entidade obsessora que disse ao paciente: Canalha, lembra de mim? Ou está se fazendo de esquecido? (O véu de esquecimento do passado não nos deixa recordar as nossas lembranças reencarnatórias).
Doutor, esse canalha não vale nada!

Se o senhor soubesse quem é esse crápula, nem iria ajudá-lo mais. Ele tirou a minha vida, a minha esposa e roubou todo o meu dinheiro. Eu tenho todos os motivos para acabar com a vida dele. O senhor concorda comigo?
Respondi que, enquanto terapeuta, não estava para julgar ninguém, mas para ajudar a todos, inclusive ele, caso quisesse.
Em seguida, perguntei-lhe se era ele que estava provocando o zumbido no paciente. Respondeu-me com uma sonora gargalhada.
Os obsessores espirituais utilizam diversas armas espirituais; no caso dele, introduziu no ouvido (perispírito) do paciente um artefato fluídico, imaterial, portanto, não detectável por nenhum aparelho médico, e que estava provocando esse zumbido com o intuito de perturbá-lo, enlouquecê-lo.

A cura da obsessão, conforme pregava o grande mestre Jesus, se dá através do amor e do perdão, ou seja, da reconciliação. Kardec, o codificador do Espiritismo dizia: Em todos os casos de obsessão, a prece é o mais poderoso meio de que se dispõe para demover do obsessor o seu propósito maléfico. (Allan Kardec, no livro ‘A Gênese’).
Portanto, a única terapêutica a ser aplicada para casos de obsessão espiritual é o perdão mútuo para que ambos - obsessor e obsediado - possam se libertar das amarras do passado.

Caso Clínico: Insucesso na Vida
Mulher de 35 anos, solteira.

A Paciente veio ao meu consultório depressiva, querendo saber o porquê de sua vida estar truncada, amarrada.
Sua depressão era resultado de sucessivas frustrações na área afetiva, profissional e financeira. Enfim, sua vida não prosperava. Tudo o que fazia, não dava certo.
Montou um negócio em sociedade e faliu; nunca namorou firme, pois os homens, do mesmo jeito que se encantavam inicialmente, se desencantavam logo, não querendo mais continuar no namoro.
Sempre quis constituir uma família, mas por conta desse insucesso amoroso, nunca conseguiu.
Recentemente, se apaixonou por um homem, mas veio a descobrir que o mesmo tinha uma namorada. Embora houvesse uma afinidade, uma paixão mútua, ele não se definia em assumi-la.
Desta forma, me procurou querendo entender o motivo de sua vida não fluir, não deslanchar naturalmente.

Ao regredir, pedi que ela atravessasse um portão - que é um recurso técnico que utilizo como um portal da espiritualidade, separando o presente do passado, o mundo terreno do mundo espiritual.
Ao atravessá-lo, a paciente me relatou:
Vejo uma escuridão, umas névoas densas, escuras (astral inferior - é o mundo espiritual das trevas). Sinto uma presença espiritual, um vulto escuro, tenho a impressão que seja uma mulher...
Ela me diz que tenho que pagar tudo o que ela sofreu (pausa).

- Pergunte-lhe o que você fez para ela?
Você me tirou tudo!, diz gritando.

- Pergunte-lhe de que forma você tirou tudo dela - peço à paciente.
Ela diz que eu tirei a vida dela e de seus dois filhos.

- Pergunte se ela sabe onde estão os filhos dela - peço novamente à paciente.
“Eu não sei, mas o que adianta se não vai trazê-los de volta”, me respondeu.
Eu falo que não lembro do que fiz a ela (o véu do esquecimento realmente não nos deixa acessar, lembrar de acontecimentos de nossas vidas passadas).
Doutor Osvaldo, ela cerra seu punho e me diz com ódio: “Sua vida está tudo aqui na minha mão, tudo que você quer está comigo (dinheiro, negócios, amor). Eu vou soltá-la na hora que eu quiser!
Agora ela não quer mais falar comigo, está indo embora (paciente fala chorando).

- Tenha calma, peça em pensamento para que o seu mentor espiritual - espírito diretamente responsável pela nossa evolução espiritual - te oriente - peço à paciente.
Apareceu um homem, de cabelos brancos, barba grisalha, usa uma bata branca que vai até os pés.
Ele diz que eu preciso pedir luz para ela, e que com isso, ela vai amolecer porque tem um coração muito duro. O meu mentor falou para eu encaminhar preces de perdão para ela - esse é o caminho.
Fala que eu preciso ajudá-la nessa libertação, pois a ajudando vou estar ajudando a mim mesma.
Pede para eu encaminhar o meu pensamento a Deus, pedindo muita luz e perdão. Não obstante, diz que ainda vamos nos tornar grandes amigas.
Informa que ela está nas trevas há mais de 180 anos. Parece uma eternidade para nós do mundo terreno, mas no mundo espiritual ele diz que não é nada.
Esclarece que ela está cansada e precisa reencarnar, pois tem muitas coisas a aprender (pausa).
Ele me acena e me diz: “Fique em paz e não se desespere, pois tudo virá ao seu tempo certo”.

Após passar por sete sessões, na oitava sessão de regressão, pedi para ela descer uma escadaria (é outro recurso técnico que utilizo para aprofundar o relaxamento hipnótico), a paciente me relatou: “Nessa escadaria, vejo um casal de crianças descendo comigo. Os dois são loirinhos, clarinhos, usam roupas antigas; é um menino e uma menina. Os dois estão de mãos dadas querendo me mostrar alguma coisa... Eles me mostram uma casa onde moravam. É uma casa de uma época antiga, têm outras casas dos lados. Parece um sobrado, mas não consigo ver com clareza. A impressão que tenho é que essas crianças querem me mostrar o que aconteceu nessa casa (pausa). Agora estou vendo melhor, a casa foi incendiada e elas dizem que fui eu que a incendiei. Nesse incêndio, morreram essas duas crianças e a mãe.
Elas morreram sem mágoas de mim, mas a mãe ficou presa na escuridão com muito ódio de mim. É isso que elas queriam me mostrar. Elas querem que eu resgate a mãe das trevas para ela parar de sofrer. Vejo agora as crianças indo à minha direita, sempre de mãos dadas, saltitantes, alegres, e, do lado esquerdo, vejo a casa queimada. (Pausa)
Estou vendo se consigo localizar a mãe delas...
Vejo-a na escuridão, ela chora, estende os braços e diz: ‘Meus bebês’!
Ela está emocionada, chorando muito, ela os viu. Deixa tentar falar com ela...
Tento falar com ela, mas ela não me vê. Não sei o que fazer, não consigo falar com ela”.

- Pede ajuda para o seu mentor espiritual - peço à paciente.
“Ele fala que eu toquei num ponto muito doloroso e sensível dela, e que agora tenho que estender as mãos para tirá-la da escuridão.
Estou tentando trazê-la, ela chora muito, mas não consigo...
Vou tentar falar com ela (pausa).
Ela não está mais com raiva de mim, mas ficou muito triste. Ela quer se libertar, mas preciso ajudá-la, ela quer sair da escuridão (pausa). Agora ela está vindo... Estou estendendo os meus braços, ela vem chorando muito.
Diz que só quer os bebês dela de volta. Falo para ela que agora eles estão bem. Ela me agradece por trazê-los de volta (em verdade, foi o mentor espiritual da paciente que os trouxe do plano espiritual de luz para sensibilizá-la a pedir ajuda).
Digo que preciso que ela se liberte para eu também me libertar. Ela concorda, quer ir para a luz, não tem mais medo.
Ela me diz: ‘Eu te liberto, eu devolvo a sua vida! Eu te perdôo porque agora eu sei que os meus filhos estão bem. Eles não são lindos’?
Falo que hoje jamais faria o que fiz com eles no passado. Peço perdão para ela (paciente chora copiosamente).
Ela me diz que agora entende, me agradece e pede um abraço.
Diz que ainda vou ter um filho nos meus braços, e que vou sentir a alegria de ser mãe como ela sentiu.

Pede para eu esquecer a besteira que o meu namorado falou para mim (a paciente me relatou que o seu namorado lhe disse que nunca iria ter um filho com ela). Explica que, na verdade, o que ele falou não veio dele, e sim dela. Ela o influenciou para que dissesse aquilo para me humilhar e, com isso, queria que eu desistisse dele.
Diz para eu não me preocupar porque tudo vai voltar ao normal.
Pergunto se ela vai me ajudar a ter tudo de volta: trabalho, marido, filhos!
Ela me diz:
‘Calma, você vai ter tudo, mas tudo ao seu tempo! O que é seu vai ficar com você, vou te ajudar. Só quero que você continue orando por mim para eu conseguir me elevar. O seu mentor espiritual foi sábio quando lhe disse que ainda iríamos nos tornar amigas. Reze por mim e fique em paz. Estou no caminho da evolução e ainda preciso de sua ajuda’.
Ela me agradece, acena para mim. Está flutuando, entrando num lugar iluminado. Tem uma entidade espiritual de luz que a recebe. Ela está entrando e a luz está se extinguindo.
O meu mentor me fala: ‘Não foi tão difícil assim, não é mesmo’? Está sorrindo, satisfeito.
Comenta que ela estava sofrendo muito, que demorou, mas encontrou a luz.
Pede para ter paciência, calma, continuar orando para ela, pois assim que ela estiver bem, diz que irá me ajudar muito. E brevemente terei tudo de volta.
Diz ainda que daqui para frente, minha vida irá deslanchar. Pede novamente um pouquinho de paciência, porque a fase pior já passou. Fala para eu ficar na paz, está se despedindo de mim, me acena e vai em direção àquela Luz Maior”.

Bella Zingara Postado às 20:00 de 30 de Agosto...

OBSESSORES - UMA BATALHA DE LUZ E TREVAS

Existe uma intensa atividade permeando o universo físico e o espiritual. Forças e energias espirituais influenciam a vida dos encarnados, muitas vezes de forma negativa, provocando comportamentos e atitudes negativas, criando uma atmosfera densa de ódio e desespero. Esses espíritos ligados aos vivos e distantes da grande Luz Divina, vivem só para isso. Estamos falando dos obsessores.
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- Alex Alprim -
Obsessão: substantivo feminino. 1 - Diacronismo: antigo. 2 - Suposta apresentação repetida do demônio ao espirito. 3 - Apego exagerado a um sentimento ou a uma idéia desarrazoada. 4 - Ação de molestar com pedidos insistentes; impertinência, perseguição, vexação.
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Se pudéssemos enxergar o mundo espiritual como vemos o universo físico, perceberíamos um grande número de espíritos passando por nós a todo instante: em nossas casas, no trabalho e nas mais diversas atividades, tanto interagindo como atuando junto ao mundo dos encarnados.

Na Terra, existe um sem número de forças espirituais, e nem todas com "boas intenções". Na verdade - segundo a literatura espírita obtida até os dias atuais por meio de psicografias, mensagens e contatos mediúnicos - o plano de evolução espiritual em que se encontra nosso planeta o leva a ser um local de expiação, no qual se concentra um grande número de espíritos vibrando nas baixas freqüências.

Esses espíritos vivem imersos em correntes energéticas e emocionais de ódio, raiva, egoísmo, amor não-correspondido, entre outras emoções, e estão de tal forma presos ao plano físico que muitos acreditam ainda estar em seus corpos carnais. Assim, vivem próximos das pessoas com as quais um dia conviveram, afastando-se dos planos espirituais mais elevados e atrasando sua reencarnação.

Entre esses espíritos, ainda existem aqueles que têm a consciência de que estão mortos e que não habitam mais um corpo físico; mas como ainda estão presos às vibrações mais baixas do mundo espiritual, realizam ações que visam prejudicar os vivos e atrapalhar ao máximo a vida e a evolução espiritual de suas vítimas encarnadas. Esses espíritos são os que chamamos de obsessores.

A Obsessão Nasce

Eles nascem de diversas formas. Sua sensibilidade à Luz Divina foi embrutecida pelo tempo e por sua natureza moral. Eles ficam estagnados num círculo vicioso e numa obstinação tão intensa que não é raro se esquecerem quando e por que tudo começou.

Na maioria das vezes, estão tão cansados e vivem há tanto tempo nessa condição que não sabem mais como caminhar em direção ao esclarecimento e à Luz de Deus, necessitando assim de toda ajuda que lhes possa ser fornecida.

É fácil para nós imaginarmos o surgimento de tais obsessões pelo caminho do ódio. Afinal, sabemos do que os homens são capazes quando tomados pela raiva descontrolada; mas também surgem obsessões, até mais graves, em virtude do amor. O amor gera correntes que, unidas a outros sentimentos (egoísmo, apego, carência afetiva intensa, falta de auto-estima), podem produzir obsessões.

A revolta, a dor, a raiva, podem mudar a energia do amor; basta que exista um grande apego alimentado por um forte egoísmo, gerado num coração que viva uma grande carência, e teremos um espírito que sentirá uma grande dificuldade de se separar dos entes queridos.

Como o amor e o ódio estão separados por uma barreira quase imperceptível, em algumas oportunidades, imaginamos que um espírito está com ódio, quando, na verdade, ele pode estar escondendo a dor de um amor não correspondido; ou até mesmo pode ser uma entidade que ainda quer manter o apego que tinha em vida, agindo de forma a manter a outra pessoa presa ao círculo de sentimentos que demonstrava quando o espírito estava encarnado.

De todas as formas de obsessão, a gerada pelo amor é a pior de todas, pois aquele que ama sequer pode imaginar ou aceitar que, na verdade, está atrapalhando seus entes queridos. Ele acredita estar ajudando-os, supondo que não poderiam viver sem sua presença e auxílio.

A relação entre o obsessor e suas vítimas é variada e segue por caminhos tortuosos, mas que inevitavelmente levam à degradação física e moral do obsedado, o que, por fim, pode levar à "vitória" do espírito obsessor. Entre as formas conhecidas de obsessão, vamos a seguir analisar as maneiras de ataque

O Ataque das Trevas

Partindo do que observamos até o momento, percebemos que as obsessões são as ações que influenciam os vivos, estimulando reações e semeando a discórdia e o ódio, nascido da força exercida pelos espíritos inferiores. Eles influenciam maleficamente, como os demônios das histórias bíblicas, e assim como ocorre nessas histórias, as formas do obsessor atuar também são sutis e intangíveis, e só após muito tempo é que se tomam evidentes. Mas podemos dividi-Ias da seguinte forma:

Obsessão Simples

O espírito obsesso por meio da sua vontade, motivado pelos mais diversos sentimentos, exerce uma persistência férrea, tenaz, influenciando em todas as áreas da vida de sua vítima, provocando a ira de pessoas próximas, atrapalhando seus relacionamentos, atuando por meio de sugestões de pensamento que vão contra a forma habitual da vítima agir.

Na maior parte das vezes, com o auxílio da auto-análise e do bom-senso, a vítima afasta esses pensamentos "ruins" e retoma o controle da sua vida. E quando esse tipo de ataque é detectado, cabe ao obsedado confiar no caminho espiritual e fazer sua vida um exemplo de luz e de dedicação pessoal, pois dessa forma afasta a chance de novos ataques. Procurando praticar o bem, ele estará pautando sua vida de acordo com os ditames dos grandes mestres e livrando-se da ação do obsessor.
Fascinação

Esse tipo de obsessão é das mais difíceis de quebrar, isso porque a vítima não acredita que está sob efeito de qualquer força negativa. Na verdade, algumas vezes, ela julga que é a única que não está obsedada, enquanto todos à sua volta estariam.

Nesse caso, o espírito obsessor vai se inserindo discretamente e ganhando espaço na vida do obsedado; como uma planta daninha, vai se enraizando, plantando desconfianças e medos, manias e desejos, até o ponto em que se instala definitivamente. A pessoa estará de tal forma envolvida que quase se forma uma simbiose psíquica que, caso se concretize, tomará ainda mais complexa a situação.

Nesse caso, o bom senso e a autocrítica se esvaem e a pessoa precisa de uma intensa ajuda espiritual, do mais alto nível, para superar o assédio dessa força maligna. Às vezes, a obsessão leva a delírios nos quais o obsedado acredita ser uma pessoa com uma "missão divina", e pode até perder a razão, tornando-se um esquizofrênico, afastando-se do convívio social e, com o tempo, precisando de ajuda psiquiátrica.

Subjugação

É uma forma de obsessão na qual a vítima encarnada está sob domínio completo de uma força desencarnada. Quando esse tipo de obsessão ocorre, vemos a pessoa apática como se estivesse sonâmbula, tendo vontades que estão em desacordo com sua personalidade, e até afastando pessoas próximas que a critiquem ou que questionem suas "novas" atitudes.

O espírito obsessor não toma o lugar do espírito encarnado no corpo do obsedado. O que ocorre é uma supressão da vontade da vítima, por meio da supremacia da vontade do obsessor. Embora seja facilmente detectável, a sua cura exige uma mudança vibracional no obsedado, o que envolve uma grande disciplina moral e a aproximação aos ensinamentos e dogmas da Doutrina Espírita, de forma que leve o espírito obsessor a compreender sua falta e buscar o caminho da Luz Divina.

Auto-Obsessão

Mas ainda existem aqueles que, mesmo desencarnados, estão obsedados; e o pior, por eles mesmos. Tais espíritos acreditam serem pessoas sem valor e não se perdoam pelos" erros" que acreditam terem cometido em vida.

Eles acham que jamais poderão receber a Luz Divina e reingressar na via reencarnatória, pois estão presos a uma neurose espiritual tão intensa que os cega a tudo à sua volta. Em grande parte das vezes, infligem a si mesmos os mais diversos castigos e, mesmo quando recebem a ajuda de outros espíritos e das almas iluminadas, eles argumentam que seus crimes são imperdoáveis e anseiam por "castigos" que possam "purificá-los". Vivem acreditando que são indignos de qualquer perdão.

Mas a Luz Cura

Não existe como tratar a obsessão sem o apoio e o interesse de todas as pessoas envolvidas no caso. É necessário o envolvimento espiritual e pessoal para que tanto o obsessor quanto o obsedado se vejam livres das amarras que os prendem, de forma a alcançarem a luz e a liberdade.

Como a obsessão é um processo com profundas raízes espirituais, é preciso tomar cuidado e não agir solitariamente para debelar o problema. É sempre necessária a presença de um grupo considerável de médiuns, e o tratamento deve ser feito de preferência em um centro espírita ou outro local especializado nas práticas de curas espirituais.

A reunião para tratar tais casos tem características específicas, pois todos os esforços devem ser coordenados e deve-se agir com um grande senso de solidariedade e compaixão. Antes de começar o trabalho, é necessário definir o foco que será seguido, e todos deverão exercitar sua força de vontade de forma a que formem um só feixe de energia e de Luz Divina. O obsedado deverá ser assistido com práticas espirituais diárias, que sejam instrutivas e que lhe dêem um forte alicerce. Além disso, deverá praticar atos sadios e desenvolver novamente a sua força de vontade, quebrando as amarras e correntes que foram forjadas no universo espiritual.

A prece, mesmo que seja uma oração pessoal e singela, é de grande valor na prática da cura da obsessão. Ela deve ser acompanhada por meditações e pelo aprofundamento da vítima nos assuntos espirituais, pois isso lhe dará os recursos necessários para ir além e renascer para uma vida plena e livre das vontades obsessoras.

Deve ser dada igualmente uma especial atenção ao ambiente e ao lar do obsedado, o qual deve ser limpo das manifestações dos espíritos baixos, pois eles se manifestam com mais facilidade em ambientes sujos, malcuidados e com grande quantidade de energia negativa estagnada. Para melhorar esses ambientes é preciso livrar-se de plantas velhas e doentes, de coisas quebradas, e deixar o ar ventilar em todos os cômodos, além de sempre fazer orações e preces em todos os locais da casa onde se sinta a presença de forças obsessoras.

A família é uma grande chave para a cura da obsessão. É ela que toma possível a recuperação do obsedado, que fortalece a vítima por meio da infinita energia do amor e lhe dá a chance de recuperar o controle sobre sua vida. Recomenda-se a todos seguirem a prática espiritual da prece e a leitura de material espiritual inspira dor. Dessa forma, cria-se uma corrente fluí dica positiva em torno de todos, gerando a elevação da freqüência vibracional dos espíritos em volta das pessoas que estão imersas na situação; assim, elas recebem cada vez mais força e energia desses espíritos iluminados, gerando um círculo virtuoso e próspero de amor e luz.

O processo obsessivo possui sempre raízes profundas, e a melhora do estado obsessivo varia em cada caso. Algumas vezes, não notamos sinais de melhora, pois cremos que tudo deve ser instantâneo, como se fosse um remédio engolido às pressas para uma dor de cabeça. Depois, quando se vê que a cura demandará semanas, e não dias, abandonam-se as práticas e surge a descrença quanto à eficácia da cura, buscando outros recursos para se ver livre do obsessor. Mas, não raro, tais caminhos apenas levam a mais dor e problemas.

A perseverança é a ferramenta principal para a libertação do obsedado, e ela é necessária para seguir o tratamento e atingir os objetivos e metas da plenitude, da paz e da liberdade. A Bondade Divina atende a todos mediante o empenho de cada pessoa, que ela comunica ao universo, por meio de suas ações e dedicação, os caminhos e "atalhos" que lhe surgem à frente.

Além do que vimos anteriormente, existe uma ferramenta que é um dos recursos heróicos no combate à obsessão: é a chamada sessão de desobsessão. Essa sessão deve ser usada em casos extremos, quando tudo já foi tentado sem resultado e, pelos caminhos da humildade e da fé, mostra-se necessário ajudar alguém que sofre de tal mal.

Para tal é necessária a presença de um grupo de médiuns seguros, que exercitem a doutrina em todos os instantes de sua vida. Para o sucesso da sessão é preciso a tutela de um orientador que possua grande autoridade e uma intensa força de vontade, inabalável crença na Força Divina, a fim de se dirigir aos espíritos obsessores. Ele deve ser conhecedor do assunto, com prática e facilidade para expor a doutrina, e suas ações devem sempre ser o reflexo de suas palavras, não agindo com hipocrisia e tampouco se deixando levar pelo orgulho, pois ambas se tornam fissuras que prejudicam o trabalho espiritual da desobsessão.

Durante a sessão, ele deve agir procurando orientar, ensinar e esclarecer o obsessor quanto aos males que está praticando. Enquanto isso, todos os médiuns deverão se unir em um só coro espiritual de luz e oração.

Nessas reuniões - que devem ser feitas com um extremo cuidado e com preparo consciente por parte de todos - o obsedado não deverá estar presente, ficando em sua casa em meio a preces, leituras ou meditação, para auxiliar o trabalho. E a sessão deverá ser repetida ou retomada enquanto for necessário.

Concluída a conversão do obsessor, o ex-obsedado deve ser esclarecido quanto à necessidade de modificar os padrões de vida que o levaram àquela situação. Deve ser dito a ele tudo o que fez e que provocou tamanho caos. Não devemos poupar a pessoa, seja por sua sensibilidade ou por questões pessoais, pois assim estaríamos impedindo-a de crescer e evoluir espiritualmente.

Para evitar uma recaída, ele também deverá manter a disciplina desenvolvida durante a desobsessão, reforçando as suas defesas morais e espirituais, não deixando de tomar cuidado com suas ações e palavras, a fim de enriquecer sua vida espiritual e deixar as baixas vibrações para trás.

O QUE SÃO INCUBUS & SUCUBUS?

Os íncubus são demônios, ou espíritos que residem no baixo astral, que tomam a forma masculina, assim podem manter relações sexuais com as mulheres. Os súcubus, são demônios que assumem a forma feminina, desta forma mantém relações sexuais com os homens.
Estes seres são estudados e combatidos desde a antiguidade. Com o passar dos séculos e, devido a grandes ocultistas, magos, padres e freis, santos, dentre outros, foram feitos vários estudos sobre eles, suas influências, o que causam aos seres humanos, como agem, e várias outras coisas... mas, principalmente como combaté-los...

Santo Agostinho, livro 15 Cap. 23 em DE CIVITATE DEI, diz:
"É um fato de domínio público e que muitos afirmam have-lo experimentado ou escutado pessoas autorizadas que tenham experiência disso, que os Silvanos e os Faunos, vulgarmente chamados íncubus, tem atormentado com frequência às mulheres e saciado suas paixões. Além disto são tantos e de tal peso os que afirmam que certos demônios chamados pelos Gauleses, Dusios, intentaram e executaram essa animalidade que, negá-lo parece imprudência."

Alguns ocultistas, hermetistas, magos, estudiosos nestes assuntos,
informam-nos que os incubus e súcubus são gerados por formas pensamentos, que estão correlacionadas com a luxúria e a necessidade de satisfazer apetites animalescos, em âmbito sexual. Que estes pensamentos energéticos, distoam, em muito do amor verdadeiro que existe entre um homem e uma mulher. Estas formas pensamentos são geradas pela vontade de satisfazer as necessidades sexuais bizarras, apetites eróticos de uma mente desequilibrada...

Se compreendermos que os incubus e súcubus são formas mentais e, não são realmente espíritos, mas sim, demônios criados por nossas mentes, podemos entender que estes seres são mais temíveis e mais perigosos que os espíritos maléficos, pois, objetos sagrados, orações, exorcismos em nada adiantam para eles, pois não temem Deus, muito menos as coisas que Dele provém.

O padre Sinistrari d'Ameno em DE DOEMONIALITATE, refere-se aos íncubus e súcubus, dizendo:

"Para afastar o Espírito Malígno, para faze-lo tremer e rugir, é suficiente, como diz Guaccius, o Nome de Jesus ou de Maria, o signo da Cruz, a aproximação de santas relíquias ou de objetos bentos ..., ao sinal da Cruz, formado por um dos assistentes e pronunciando simplesmente o Nome de Jesus, faz Diabos desaparecerem conjuntamente."

"Os íncubus, ao contrário, submetidos a essas provas, não fogem de modo algum nem manifestam o mínimo susto ou pavor; às vezes é mesmo uma chacota ou escarneo que recebem os exorcistas; há também alguns que, além de mofarem do exorcismo, ainda dão uma sova no Exorcista e rasgam-lhe as vestes sagradas..."
"... enquanto que os íncubus não manifestam nenhum medo das coisas sagradas, provocam e induzem ao pecado.
Quem serão estes espíritos?"
Um fato curioso que não podería deixar de expor aqui, além de originarem-se de formas-pensamentos, existem várias outras origens. Alguns casos que vivenciei, os seres que falamos até agora eram, na verdade, espíritos desencarnados de maridos ou esposas que retornaram às suas práticas sexuais, com os que aqui na terra deixaram. Eles também podem pertencer a uma classe mutante dos elementais, quer sejam os gnomos, sílfos, etc.
Em suma, este assunto, sobre os íncubus e súcubus, é extremamente extenso e complexo.
Espero que pelo menos eu tenha exposto a título de conhecimentos gerais, para vocês.
Os íncubus e súcubus tentam as pessoas e sugam-lhes as energias, até o ponto de convalescência. Eles são extremamente perigosos.
Bem, chegamos a uma questão: como se livrar dos íncubus e dos súcubus? Se eles não são demônios ou espíritos maléficos, em nada adiantaría o exorcismo. Se não são humanos, não adiantaría, por sua vez, em nada os julgamentos e as leis dos homens...
Ora, vejamos o que escreve o padre Sinistrari acerca de como evitá -los ou, pelo menos, quais caminhos deveremos seguir:

"Guaccius, Comp. Malef., diz: "... inconfirmado pelos conhecimentos que temos de muitas ervas, pedras e substâncias animais que tem a virtude de expulsar ou afugentar os demônios, incubus e sucubus, como a arruda, o hipericão, a verbena, a calaminta, a mamona, a centúrea, o diamante, o coral, o azeviche, o jaspe, a pele da cabeça de um lobo ou de um asno, os mestruos das mulheres dentre centenas de outras coisas..."

Frei Zacharias Vicecomes em seu livro COMPLEMENTUM ARTIS EXORCISTICAE, editado em Veneza no ano de 1600, diz-nos algumas coisas para afugentar estes seres:

"A pedra Azeviche, encontrada no rio da Sicília, levada com a pessoa, destrói os malefícios, fantasmas e perseguições noturnas de demônios íncubus e súcubus..."

Este assunto pode parecer meio fantástico, ainda mais estando às portas do ano 2011, com toda a evolução científica e tecnológica... Todavia, devo ressalltar que tanto os íncubus quanto os súcubus existem. Já cuidei em Hospitais que trabalho, de pessoas que foram "atacadas" por esta classe de seres.
Estes seres não são de fácil compreensão, muito menos, tão fácil é livrar-nos deles, pois, os íncubus e os súcubos podem ter sua origem em vários sentidos...

Feitiço da Bruxinha Bella, para proteção física e espiritual
Fase da Lua: Minguante
Ingredientes:
- seu bastão
- sementes de mostarda
- três velas vermelhas
- bússola p/ marcar localização:NORTE,SUL,LESTE,OESTE

Este feitiço deve ser feito em lugar aberto.

Lance o círculo e coloque as três velas sobre o altar, representando a Deusa Tríplice. Acenda-as, pedindo bênçãos aos deuses, assim como proteção e o afastamento de toda a negatividade que está em seu corpo físico e espiritual.

Pegue um punhado das sementes de mostarda, esfregue-as em seu corpo e em seguida jogue-as em direção ao norte, dizendo:

Peço ajuda aos senhores da Terra, encaminhando o mal que está em meu corpo físico e espiritual.

Faça o mesmo com outro punhado de sementes, desta vez jogando-as ao Leste:

Peço ajuda aos senhores do Ar, encaminhando o mal que está em meu corpo físico e espiritual.

Jogue um punhado em direção ao Sul e diga:

Peço ajuda aos senhores do Fogo, encaminhando o mal que está em meu corpo físico e espiritual.

Jogue um punhado em direção ao Oeste e diga:

Peço ajuda aos senhores da Água, encaminhando o mal que está em meu corpo físico e espiritual.

Eleve seu bastão e diga:

Eu peço ajuda e proteção aos poderes do céu.

Toque o bastão no chão e diga:

Peço ajuda e proteção aos poderes da Terra.

Trace um pentagrama invocante no ar com o seu bastão, enquanto diz:

Eu invoco os poderes da Deusa e do Deus para que me protejam de toda negatividade.
A partir de agora nada poderá me atingir.
Que assim seja e que assim se faça, pelo bem de todos!

Sinta-se protegido pela força dos deuses. Quando tiver terminado, apague as velas e abra o círculo.
Bella Zingara Strega di Luci
Fechando postagem às 21:43/ 30 Agosto 2010

AUTO-DEMANDA
Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos!

Passando pelo blog Umbanda Online achei um texto muito interessante com o nome de "Doutrina da Demanda", eu gosto de chamar de demandar contra si mesmo, ás vezes ficamos preocupados de recebermos demandas, mas afirmo a todos os irmãos que nosso maior inimigo somos nós mesmos, antes de fazermos qualquer tarefa já pensamos "Não consigo" isso cria uma barreira e realmente fica mais díficil concluimos aquela tarefa isso é demandar contra si mesmo.
Bem leiam o texto da Auréa de Oliveira que é muito legal.

Temos na Umbanda uma “Doutrina de Demanda”, ou seja, qualquer problema que a pessoa esteja passando é visto como sendo uma demanda e muitas vezes é esquecida a responsabilidade da pessoa envolvida.Vejamos:

No Kardecismo tudo é encarado como um carma, (do sânscrito, ação), ou seja , resultado de nossas ações passadas, as vezes mal entendidos, como se fosse uma conta bancária que temos que saldar, e de qualquer forma a pessoa entende a sua responsabilidade.

No Budismo todo sofrimento é visto como uma ilusão decorrente do apego à matéria onde se entende que a pessoa tem a responsabilidade de se desapegar da matéria para livrar-se do sofrimento.

No Judaísmo, o ser reconhece os seus pecados e muitas vezes usa um “Bode Expiatório” para livrar-se dos erros por ele cometido, o “Bode” simboliza o sacrifício e mais do que isso, o auto-sacrificio para alcançar a absolvição.

No Catolicismo nascemos predestinados e podemos melhorar nossa situação, reconhecendo os nossos pecados, “Somos Todos Pecadores”, pedindo perdão e rezando para obter a absolvição e no catolicismo não há sacrifício animal, pois Jesus o “Ultimo Cordeiro”, dando seu “Sangue Por Nós” tendo assim o dom do perdão.

No Taoísmo o Tão é o Tudo, é o equilíbrio. O sofrimento vem quando a pessoa luta contra a sua natureza, quando age de forma antinatural, quando deixa de seguir o rumo do rio e a responsabilidade é assumida por reconhecer que está vivendo sem equilíbrio, a busca pelo “caminho Novo”, é algo que deve ser alcançado pelo ser.

Na Umbanda vivemos a “Doutrina da Demanda” que muito nos tem prejudicado, pois as pessoas tem esquecido as suas responsabilidades.Se analisarmos a maioria das demandas são feitas por nós mesmos com nossos comportamentos desregrados.Na “Doutrina da Demanda”, quando um filho de Fé não consegue resolver seus problemas, ele põe a culpa na Religião e se afasta dela, como se a Religião fosse uma fabrica de milagres ou como se os Guias fossem “Deus” que tudo podem.Vamos assumir a responsabilidade por nossa situação e lembrar que o melhor que a Religião nos oferece não são milagres de solução material, mas de “Reforma Intima”.

Dêem um basta á “Doutrina da Demanda”, expliquem aos médiuns e consulentes que podemos sim, limpa-los, desobsediá-los, quebrar demandas e encaminhar espíritos, mas o grande responsável pelas “Portas Negativas” que se abrem é a própria pessoa que uma vez limpa, deve dar início a reforma interior.O mundo exterior de cada um é apenas um reflexo do seu mundo interior, não existem grandes mudanças no exterior, na matéria, sem a mudança interior espiritual.Se vale a pena citar um exemplo, me lembro de um senhor que ao ver inúmeras amarras negativas e trabalhos serem desfeitos queria ele o nome da pessoa que tinha feito aquilo para o seu mal, e após insistir em saber quem tinha lhe feito mal, o Caboclo que estava atendendo solicitou ao Cambone que fosse buscar um espelho para que aquele senhor pudesse ver quem realmente o prejudicava...

Que Oxalá nos abençoe sempre

Saravá .'.

Não coloque a culpa no obsessor!




Na grande maioria das vezes, é comum uma pessoa se motivar em buscar sua espiritualidade porque experimenta um período de calamidades emocionais, crises financeiras e existenciais. As portas do mundo parecem fechadas para ela, e realmente é possível que estejam mesmo.

São momentos em que tudo dá errado, mas muito errado mesmo, a ponto de todos ao redor sentirem pena. Nesse instante não dá realmente para ignorar que tem algo estranho acontecendo. Além disso, muitas vezes o indivíduo adoece, sendo acometido por dores fortes e outras complicações físicas. Literalmente, o mundo caiu.

O que está acontecendo?

Na verdade, o mundo caiu mesmo porque foi construído ao longo da vida sem alicerce firme, e agora a pessoa está colhendo o que plantou.

Nesses momentos, a pessoa recorre a tudo que ela já tenha ouvido falar, procurando ajuda para renascer e sair dessa lama que sua vida se tornou. No desespero, inicia uma caminhada louca em busca de amenizar a dor e o sofrimento, muitas vezes sem medir as consequências. É comum a procura por milagres, milagreiros, gurus.

Não estou aqui desvalorizando a figura de tantas pessoas que existem nesse mundo, que estão ensinando, ajudando, se portando como verdadeiros mestres, que ajudam as pessoas a se entenderem em seus aprendizados. No Brasil e no mundo, existem milhares de seres bem intencionados, preparados, dedicados e verdadeiramente especiais, pois sem eles a situação do Planeta seria ainda pior.

Refiro-me ao fato de que quando a pessoa mergulha em um desespero, ela cria a tendência sempre de colocar a culpa no outro. Então, naturalmente ela também vai achar que a solução de seus problemas está com alguém externo e esse comportamento é condizente com quem está fora do eixo.

Nessa busca por amenizar a dor, é comum as pessoas buscarem igrejas, templos, religiões e filosofias que atribuem a causa de tanta desgraça, crises e problemas à presença de seres desencarnados chamados de obsessores ou encostos.

É claro que a influência produzida por espíritos desencarnados e desequilibrados é nociva! Porém, quero evidenciar que a culpa não é do encosto, do obsessor, do demônio ou sei lá de quem. A pessoa, por seu comportamento, seu padrão emocional e mental, a sua conduta de vida, moral, ética é que repele ou atrai tais influências.

Considero que a ajuda às pessoas que sofrem esse tipo de influência seja necessária e que as energias intrusas precisam ser removidas para que a pessoa viva feliz, mesmo porque, muitas vezes, sem ajuda externa ela não consegue se libertar sozinha. Só que atribuir toda a culpa de um fracasso atual para um "coitado" de um obsessor, puxa vida, aí é injustiça!

Pergunte-se em primeiro lugar: O que eu fiz para atrair esse tipo de influência? Por que eu estabeleci essa afinidade? Onde eu falhei? O que preciso mudar para isso não acontecer mais?

Bingo!!! É disso que estamos falando! A ajuda externa é importante sim, mas não vai adiantar nada se você não mudar a sua maneira antiga de pensar, e isso dá trabalho, requer empenho e dedicação.

Quantas pessoas se dizem obsidiadas, vão às suas igrejas fazer descarregos, limpezas, purificações, desobsessões, no entanto depois que voltam para casa, brigam com seus cônjuges, cultivam mágoa, ódio, consomem álcool, cigarros, etc e não mudam nada em seus comportamentos. E daí, o que será que acontece depois?

Não demora nada e a influência espiritual se forma outra vez. Isso tudo sabe por quê?

Porque a única diferença que existe entre uma pessoa e seu obsessor é que um está vivo e outro não, só isso. Estão sintonizados pelo padrão de pensamentos, pelos vícios compatíveis, emoções densas, etc. Desobsessão simples, sem grandes doses de consciência, dificulta a evolução de qualquer ser.

Quando a pessoa se purifica e se eleva, a afinidade com esses seres se desfaz. Com o padrão psíquico melhorando, passamos a atrair seres espirituais com intenções muito mais elevadas, se configurando nesse caso como uma bênção e não uma influência negativa.


Stum - Por Bruno J. Gimens

Quanto mais rezo mais assombração aparece!

Tenho certeza que em algum momento da sua vida você já pensou assim. Posso garantir que eu já pensei. Mas, analisando o ditado popular, podemos entender que o momento em que mais rezamos, normalmente é o momento em que mais estamos sofrendo perturbações, porque é difícil pensar em alguém que reze quando está tudo bem.

A maioria das pessoas não vem espontaneamente para o caminho espiritual, na verdade elas despencam. Procuram explicações quando tudo está meio perdido, nebuloso, triste, sem sentido. Algumas pessoas procuram por explicações profundas quando o amor foi embora, quando não sabem o caminho profissional a seguir, quando não têm mais opção. E ainda bem que sobra o espiritual...

Mas, dentro desta situação meio crítica, é natural que rezando as coisas vão se mostrando. Pois esse mergulho traz o autoconhecimento e com o tempo vamos percebendo que saímos do papel de vítima das situações e passamos a reconhecer que participamos ativamente dos eventos tristes. Pode ser que muitas vezes tenhamos entrado em processos amargos sem termos consciência, mas, com certeza, veremos que em outras situações fizemos coisas erradas, e nem sempre é fácil admitir nossos erros.

Falando sobre espíritos, obsessores, vamos perceber que energias negativas, assombrações, conectam-se com a tristeza, com a negatividade que estamos vibrando. Medo atrai medo, depressão atrai resultados tristes, quem não acredita no seu sucesso pessoal acaba por concretizar a derrota. Assim, de fato, as assombrações vão aparecendo quando rezamos, pois faz parte do processo do exorcismo de crenças negativas que carregamos dentro de nós.

Isso acontece nos grupos de meditação e nas vivências que faço. As pessoas chegam, se sensibilizam, e começam a refletir sobre suas escolhas, começam também a perceber as coisas que acontecem ao seu redor. Naturalmente se tornam mais observadoras em relação aos sonhos, às atitudes alheias, às crenças familiares. Às vezes, esse processo acaba sendo meio doloroso, porque não é fácil a tomada de consciência, mas vale a pena. No final, sempre saímos mais fortalecidos, mais confiantes, mais felizes. Mas, com certeza, essa energia mais tranqüila, equilibrada, só tem lugar quando as sombras se dissiparam.

Assim sendo, pense onde essas sombras estão escondidas em você. Pense na poeira que você guardou debaixo do tapete. Ver as sombras, reconhecer seus fantasmas faz parte de um amadurecimento espiritual. Pois não basta saber coisas lindas que lemos nos livros, textos e e-mails... precisamos praticar!

Estamos nesse mundo para resolver nossas pendências humanas, porque espiritualmente somos perfeitos, somos seres de luz, de amor. Assim, vamos investir nesse aprimoramento humano das relações com as pessoas, com o trabalho, com a família, com o amor. Vamos ter coragem de ver nossas sombras, nossos comportamentos orgulhosos, negativos, egoístas, e mudar aquilo que podemos dentro e fora de nós. As assombrações nasceram de onde faltou o amor...

Autora:Maria Silvia Orlovas
POSTADO POR BELLA ÀS 13:50 DE 27/12/2010

PASSES MEDIÚNICOS

MEDIUNIDADE DE CURA & TERAPEUTICA DOS PASSES



Fontes bibliográficas: 1.Mediunidade de Cura – Maes, Hercílio. Obra mediúnica ditada pelo espírito Ramatís. 7ª ed. Rio de Janeiro, RJ. Ed. Freitas Bastos, 1989, 240p.

2.Elucidações do Além – Maes, Hercílio. Obra mediúnica ditada pelo espírito Ramatís. 6ª ed. Rio de Janeiro, RJ. Ed. Freitas Bastos, 1991

1. MEDIUNIDADE DE CURA A mediunidade curadora é a capacidade que certos médiuns possuem de curaram moléstias do corpo físico por si mesmos, provocando reações reparadoras de tecidos e órgão, incluindo aquelas oriundas de influenciação espiritual. De modo semelhante aos médiuns de efeitos físicos que emitem ectoplasma, ou seja, fluido próprio para a produção de fenômenos físicos, os médiuns de cura emitem fluidos adequados às reparações no corpo humano. A diferença entre os dois tipos de médiuns está nas características do fluido em questão: no primeiro caso (o de ectoplasma), o fluido é mais denso, pesado, apropriado à produção de efeitos objetivos por condensação fluídica, ao passo que, no segundo, é bem mais sutilizado e radiante, adequado a alterar as condições vibratórias preexistentes. O médium curador, além do magnetismo próprio, possui a capacidade de captar esses fluidos leves e benignos nas fontes energéticas da natureza, passando a irradiá-los, segundo osentimento que preside o ato da emissão, em direção ao doente, revigorando órgãos, normalizando funções e destruindo placas e quistos fluídicos produzidos por auto-obsessão ou por influenciação espiritual direta.



Em sua atuação, ele se põe em contato com essas fontes, animado do desejo de exercer a caridade, orando e se concentrando, colocando-se em condições de vibrar em consonância com as atividades da vida espiritual superior, de modo a caldear forças de elevado poder construtivo que, então, vertem sobre ele e se transferem ao doente, que a seu turno, pela fé ou pela esperança, se colocou na mesma sintonia vibratóriA.

Os fluidos radiantes curativos interpenetram o corpo físico do doente, atingem o campo da vida celular, elevam as vibrações íntimas de seus átomos e injetam-lhes vitalidade que, em conseqüência, acelera as trocas fisiológicas das células (assimilação e eliminação), resultando por fim, numa alteração benéfica, que repara ou equilibra funções.



As curas de perturbações espirituais são obtidas a partir da ação das forças curadoras sobre oscentros anímicos e energéticos do duplo etérico do doente, veículo de ligação com o perispírito, que também se beneficia, purificando-se pela aceleração vibratória e, dessa forma, tornando-se inacessível às vibrações de mais baixo padrão.



Entretanto, a maior parte das moléstias de fundo grave e permanente não podem ser curadas, porque representam resgates cármicos em desenvolvimento, salvo quando há permissão do Alto para tanto; mas, em todos os casos, sempre há benefícios para o doente, que, no mínimo, obterá uma atenuação em seu sofrimento. No caso da mediunidade de cura através de receituário mediúnico, o sensitivo só pode atender dentro dos limites que não ultrapassam a sua capacidade mediúnica consciente, conjugada à bagagem terapêutica que é de seu conhecimento, pois não sendo médium mecânico, sonambúlico ou de incorporação, ele não poderá receitar medicações que lhe sejam desconhecidas, nem fazer diagnósticos de profundidade. Assim os sucessos terapêuticos do médium serão devidos mais propriamente ao treino e a confiança que já adquiriu no intercâmbio com os desencarnados.

2. TERAPÊUTICA DOS PASSES O passe é uma transfusão de energias psíquicas e espirituais, ou seja, a passagem de um para outro indivíduo de uma certa quantidade de energia vital (prâna) eespiritual. Há pessoas que têm uma capacidade de maior absorção e armazenamento dessas energias, o que as coloca em condições de transmitirem esse potencial de energias a outras criaturas que estejam
eventualmente delas necessitando. O fluido vital depende do estado de saúde do médium, ao passo que as energias espirituais dependem do seu grau de desenvolvimento moral, e por isso o médium passista deve estar, o mais possível, em perfeito estado de equilíbrio orgânico e moral. 2.1 FUNDAMENTO DA ATUAÇÃO DOS PASSES A matéria não passa de “energia condensada”, o que ficou comprovado pela própria desintegração atômica conseguida pela ciência moderna, transformando novamente a matéria em energia. Deste modo, o que parece substância sólida, absoluta, é um campo dinâmico em contínua evolução, cuja forma é apenas uma aparência resultante desse fenômeno admirável do movimento vibratório.



Não há estaticidade absoluta no Cosmo, uma vez que no seio da própria matéria sólida há vida dinâmica, incessante, condicionada a atingir freqüências cada vez mais altas e perfeitas.



É assim que, na intimidade do corpo físico, o perfeito equilíbrio gravitacional das órbitas micro eletrônicas, governadas pelas forças de atração e repulsão, é que lhe dá a aparência ilusória de matéria compacta.



O corpo humano é apenas um aspecto ilusório de “matéria”, na qual predomina um número inconcebível de espaços vazios denominados “interatômicos”, prevalecendo sobre uma quantidade microscópica de massa realmente absoluta que, se fosse totalmente comprimida, resultaria num punhado de pó compacto que caberia numa caixa de fósforos! Em conseqüência, o organismo humano, na realidade, constitui um portentosoacumulador ou rede de energia, que a precariedade dos sentidos humanos distingue sob forma aparente de um corpo de carne, ou de “matéria”. Porém, a sua individualidade intrínseca e preexistente é o espírito eterno, cujo “habitat” adequado é o plano espiritual, onde ele utiliza os seus atributos de pensar e agir sem precisar de um corpo físico. Quando o homem se alimenta, ele apenas ingere massa ilusória, repleta de espaços vazios ou
interatômicos, nos quais a energia cósmica prevalece sustentando a figura do ser. Embora a alimentação comum do homem se componha de substância material, ela se destina essencialmente a nutrir os espaços vazios do “campo magnético” do homem. O corpo físico funciona como um desintegrador atômico, que extrai todo o energismo existente nas substâncias que ele absorve em sua nutrição.

Na verdade tudo se resume em “revitalização magnética”, isto é, aquisição de energia e não propriamente de substância. Os alimentos, o ar, a energia solar, ou demais fluidos ocultos do orbe terráqueo, estão saturados de princípios similares aos da eletricidade, os quais, na realidade, é que asseguram a estabilidade da forma humana em sua aparência física. O médium é um ser humano e, portanto, umreceptáculo dessa eletricidade biológica, transformando-se num acumulador vivo que absorve as energias de todos os tipos e freqüências vibratórias, a fim de prover às necessidades do seu próprio metabolismo carnal. Desde que ele possa potencializar essas energias e conjugá-las numa só direção, comandando-as pela sua vontade desperta e ativa, poderá fluí-las de forma vitalizante em benefício do próximo. O éter físico que nutre o duplo etérico se irradia dele para todas as direções. Quando o médium ou magneticista estende as mãos para administrar passe aos enfermos, o éter físico converge febrilmente para as extremidades das mesmas e flui de modo tão intenso e pródigo para o enfermo, conforme seja a capacidade prânica vital do passista.



É evidente que o corpo humano dos debilitados, quais outros acumuladores de carga mais enfraquecidos, absorve tanto quanto possível o “quantum” de energia que lhes carreia a terapêutica do passe. Assim que esse energismo, provindo do socorro mediúnico, penetra na organização perispiritual do enfermo, distribui- se por todos os espaços interatômicos e eleva-lhe o “tônus vital”, pela dinamização de sua estrutura eletrobiológica. Tanto o médium passista quanto o assistido não passam de acumuladores vivos, com diferenças de carga energética em comum, cujos corpos, reduzidos em sua estrutura e espaços interatômicos, cabem perfeitamente numa caixa de fósforos! Ao receber o passe, isto é, um conteúdo potencializado de modo incomum no seu energismo, o homem absorve diretamente, e em estado de pureza, essa carga de forças vitalizadoras, extraindo delas o “quantum” de energia de que necessita. O passe mediúnico ou magnético, quando aplicado por médiuns ou pessoas de fé viva e sadios, transforma-se em veículo de energias benéficas para a contextura atômica do corpo físico.

2.2 IMPORTÂNCIA DO PASSE PARA O MÉDIUM

O médium de prova é um espírito que, antes de descer à carne, recebe um “impulso” deaceleração perispiritual mais violento do que o metabolismo do homem comum, a fim de se tornar o intermediário entre os “vivos” e os “mortos”. Assim como certos indivíduos, cuja glândula tireóide funciona em ritmo mais apressado, e por isso vivem todos os fenômenos psíquicos emotivos de sua existência de modo antecipado, o médium é criatura cuja hipersensibilidade, oriunda da dinâmica acelerada do seu perispírito, o faz sentir com antecedência os acontecimentos que os demais homens recepcionam de modo natural. Eis o motivo porque o desenvolvimento mediúnico disciplinado e o serviço caritativo ao próximo, pela doação constante de fluidos do perispírito, proporcionam certo alívio psíquico ao médium e o harmonizam com o meio em que habita. Algo semelhante a um acumulador vivo, ele se sobrecarrega de energias do
mundo oculto, e depois necessita descarregá-las num labor metódico e ativo, que o ajude a manter sua estabilidade psicofísica.



A descarga da energia excessiva e acumulada pela estagnação do trabalho mediúnico, fluindo para outro pólo, não só melhora a receptividade psíquica, como ainda eleva a graduação vibratória do ser; já o fluido magnético acumulado pela inatividade no serviço mediúnico se transforma em tóxico pesado na vestimenta perispiritual, causando a desarmonia no metabolismo neuro-orgânico.

O sistema nervoso, como principal agente ou elo de conexão de fenomenologia mediúnica para o mundo físico, superexcita-se pela contínua interferência do perispírito hipersensibilizado pelos técnicos no Espaço, e deixa o médium tenso e aguçado na recepção dos mínimos fenômenos da vida oculta. Deste modo, o trabalho ou intercâmbio mediúnico significa para o médium o recurso que o ajuda a manter sua harmonia psicofísica, pela renovação constante do magnetismo do perispírito, à semelhança do que acontece com a água estagnada da cisterna, que se torna mais potável quanto mais é renovada pelo uso.

Na doação benfeitora de fluidos ao próximo, o médium se afina e sensibiliza para se tornar a estação receptora de energias de melhor qualidade em descenso do plano Superior Espiritual.
2.3 REQUISITOS PARA A ATUAÇÃO EFICAZ DOS PASSES
Como o êxito da ação terapêutica das energias que o passista movimenta depende grandemente do seu estado de saúde, é natural que ele então precisa:
• devotar-se a uma vida sã;
• escolher uma alimentação mais energética e menos tóxica;
• poupar-se vitalmente;
• fugir das paixões e dos vícios deprimentes Em face da capacidade de penetração dos seus fluidos depender muitíssimo da sua freqüência psíquica e equilíbrio mental, é preciso que não se deixe desarmonizar pelas expressões de cólera, ciúme, maledicência, vingança ou luxúria. O enfermo, por sua vez, também deve elevar o seu padrão psíquico moral, auxiliando a própria cura por um estado mental positivo, capaz de recepcionar sem desperdício as energias que recebe do passista.


Em vez de exigir que o passista, por estrita obrigação, deva mobilizar suas forças magnéticas em excesso, para dissolver os miasmas psíquicos ou as toxinas astrais circulantes no perispírito do enfermo, estedeve ajudar a limpá-lo sob a íntima concentração energética e a confiança na terapêutica fluídica. O enfermo deve cooperar mentalmente, trabalhando por sua incessante elevação espiritual, para que o tratamento magnético se torne bem mais eficiente. Quando coincide uma inteligentesintonia de relações entre o passista e o enfermo, após certo tempo chega-se a um aproveitamento e efeitos admiráveis, que os mais desavisados chegam a considerar como resultados miraculosos.
A cooperação consciente e dinâmica do paciente, aliada ao seu otimismo, ajuda-o a formar clareiras na aura do seu próprio perispírito, favorecendo a penetração do magnetismo mais pródigo do passista. Lembra o caso de um copo com água suja, que sempre será mais fácil ser substituído por água limpa desde que, antes, seja entornada a primeira, pois seria tolice achar mais certo derramar-se a água limpa, aos poucos, sobre a água suja, até esta ficar limpa. Da mesma forma ocorre com o passe magnético sobre os cancerosos e outros enfermos; eles precisam, de início, ajudar a volatilizar do seu perispírito a maior quantidade de massa fluídica perniciosa que se acumula pelos descuidos morais, pela melancolia, pela descrença, pelos pensamentos depressivos ou torpes. É necessário que também expulsem “de dentro para fora” o fluido mais sujo da aura, a fim de que se aproveite o fluido limpo da transfusão. Apesar de ser generalizada a idéia de que o passista se refaz rapidamente da perda dos fluidos que transmitiu aos enfermos, assim como a sua força magnética é um dom, faculdade ou aquisição que nada teria que ver com as exigências receptivas do paciente, o certo é que, por maior abnegação e amor existentes num médium ou passista magnético, o seu trabalho resultará quase inútil desde que o paciente não empreenda a sua renovação mental, e não se integre ao Evangelho de Jesus, ou mesmo aos princípios nobres e elevados de qualquer outra doutrina louvável de pedagogia espiritual. Não seria muito difícil avaliar quão delicada é a tarefa do passista altamente espiritualizado e vibrando em alta freqüência, quando precisa insuflar suas emanações magnéticas na aura do magnetismo denso dos enfermos psiquicamente abatidos pelo desânimo ou animalizados pelas paixões grosseiras. Conforme relata a tradição evangélica, Jesus curava os enfermos pelos simples toque de suas mãos abençoadas, graças à força extraordinária do magnetismo sublimado e da freqüência elevada do seu perispírito.


No entanto, sabe-se que muitas criaturas não puderam ser curadas por Ele, pois não apresentavam as condições morais receptivas para captar o magnetismo sublime do Mestre; em suas auras ainda fervilhavam.

As larvas, os miasmas, os bacilos e os germes psíquicos do mundo astral torturado, que opunham resistência a qualquer insuflação de energia angélica. Atualmente, existem no mundo os mais variados compêndios de ensinamentos esotéricos e roteiros educativos de outros movimentos espiritualistas, além do Espiritismo, que ajudam aos próprios médiuns a disciplinar a sua vontade, melhorar sua higiene mental e física, bem como o controle emotivo, tão necessário ao êxito da própria terapêutica. Aqueles que souberem aproveitar alguns minutos disponíveis entre suas obrigações terrenas nesse estudo, hão de auferir conhecimentos que tanto lhes aperfeiçoarão as condições psíquicas como também os seus recursos físicos.
Os médiuns do futuro serão criaturas disciplinadas por cursos técnicos e conhecimentos científicos, efetuando o melhor aproveitamento da energia psíquica no serviço mediúnico de transfusão de fluidos terapêuticos; mas isso será graças ao seu domínio mental sobre os movimentos instintivos do corpo e à prática da respiração yoga, que melhor purifique a circulação sanguínea e aumente a vitalidade magnética do corpo.


Embora as forças do espírito sejam autônomas e se manifestem independentemente das condições físicas ou da saúde corporal, o êxito mediúnico de passes e fluidificação da água é afetado quando os médiuns passistas negligenciam a sua higiene física e mental. Quanto às particularidades profiláticas da higiene física a ser observada pelos médiuns passistas, em muitos centros espíritas ainda faltam a torneira de água e o sabão, para que eliminem a sujeira das unhas e das mãos, à última hora, para atender aos trabalhos mediúnicos. Malgrado a boa vontade desses médiuns no seu serviço caritativo por “via espiritual”, as suas mãos entram em contato cotidiano com centenas de objetos, criaturas enfermas, animais, líquidos, substâncias químicas agressivas, medicamentos, poeira, tóxicos, cigarros, alcoólicos, dinheiro, lenços contaminados, etc. Na falta de limpeza prévia, elas se transformam, à hora dos passes, em desagradável chuveiro de fluidos
contaminados pelos germes e partículas nocivas a se transmitirem aos pacientes. O uso do sabão e da água para a limpeza do corpo físico é necessidade essencial com o fito de eliminar do passista a sujidade, o mau odor e os germes contagiosos que podem afetar os pacientes. Apesar de muitos espíritas afirmarem ser o mandato mediúnico tarefa puramente espiritual, julgando-se, em conseqüência, dispensados de quaisquer rituais, preocupações preventivas ou recursos do mundo material para lograrem bom êxito, hão de concordar que a higiene corporal e o asseio das vestes dos médiuns, durante suas tarefas mediúnicas terapêuticas, nada têm a haver com rituais, práticas ortodoxas ou quaisquer cerimônias de exaltação da fé humana.
Espíritos do escol de um Francisco de Assis ou de Jesus poderiam mesmo dispensar quaisquer recursos profiláticos do mundo material para o perfeito êxito de sua missão junto à humanidade terrena. A luz que se irradiava continuamente de suas auras, impregnadas de fótons profiláticos, era suficiente para nutri-los de forças terapêuticas ou preservá-los das germinações virulentas. É óbvio que os médiuns não podem alimentar essa presunção, pois ainda são espíritos em prova sacrificial no mundo terreno, empreendendo sua redenção espiritual mediante intensa luta contra as suas mazelas e culpas de existências pregressas. Ante a falta de credenciais de alta espiritualidade, eles não devem olvidar os recursos profiláticos do mundo físico, a fim de obterem o máximo sucesso na terapia mediúnica, em benefício do próximo, não bastando apenas suas boa intenção e a conduta ilibada. Considerando-se a necessidade de o médium dispensar sério cuidado à higiene do corpo, para o serviço de passes, a despeito da importância fundamental da sua faculdade magnética, pode-se afirmar, sem dúvida, que o médium que já possui mais treino e experiência na sua tarefa, tal como ferramenta que se aguça pelo próprio uso, também há de conseguir melhores resultados do que os obtidos pelos neófitos com todos os seus resultados profiláticos do mundo material. Embora existam pessoas que não sofrem quaisquer alterações em sua sensibilidade psíquica, quando submetidas aos passes de médiuns desleixados e mal asseados, também vale lembrar que os pacientes se tornam mais receptíveis aos fluidos terapêuticos mediúnicos quando os recebem de passistas que se impõem pelo melhor aspecto moral, asseio e delicadeza. Se o médium se desinteressar dos preceitos mais comuns de sua higiene e apresentação pessoal, certamente dará motivo a uma certa antipatia entre os seus consulentes.



Entre os pacientes submetidos aos passes mediúnicos, poucos são os que se sentem atraídos e confiantes no médium que, arfando qual fole vivo, sopra-lhes no rosto o seu mau hálito e respinga-os de saliva, enquanto ainda os impregna com a exalação fétida do corpo ou dos pés mal asseados. Outros médiuns ainda acrescentam a tais negligências o odor morno e sufocante do corpo suado, da brilhantina inferior no cabelo e da roupa empoeirada. Malgrado essas considerações parecerem algo exageradas, deve-se ter sempre em conta que o êxito da terapia mediúnica depende fundamentalmente do estado de receptividade psíquica dos enfermos;em conseqüência, todos os motivos ou aspectos desagradáveis no serviço mediúnico, mesmo os de ordem material, como é o caso dos passes terapêuticos, reduzem consideravelmente o sucesso desejado. Nas tradicionais instituições e fraternidades iniciáticas, antes de quaisquer cerimônias ritualísticas e antes de os seus adeptos exercerem o culto esotérico ou a tarefa terapêutica, devem submeter-se ao banho do corpo inteiro em água odorante, ou, pelo menos, efetuar a ablução das mãos em líquido profilático. Comumente eles trocam as vestes de uso cotidiano por outras, limpas e suavemente incensadas, substituindo os calçados empoeirados pelas sandálias de pano alvo e asseadas. Em face dos elementos eletromagnéticos que constituem a essência da água, tomar um banho após um dia estafante proporciona um bem estar saudável e reconfortante.

Certos movimentos espiritualistas como o esoterismo, a teosofia, a rosacruz, a yoga, os essênios e os fraternistas, costumam queimar incenso em suas reuniões de estudos, meditações ou irradiações, mas o fazem independentemente de qualquer ritual ridículo ou intenção de neutralizar a ação de espíritos malfeitores, como ainda supõem certos críticos desavisados da realidade.

Essa prática obedece mais propriamente a um senso de estesia espiritual e sensibilidade olfativa, em que os seus componentes procuram eliminar odores e exalações desagradáveis do ambiente, substituindo- os pelo aroma agradável e de inspiração psíquica, que provém do incenso em sua emanação delicada. É recurso natural usado no mundo físico e condizente com a natureza de um trabalho espiritual elevado, mas sem qualquer superstição mística ou providência mágica. Não se confunda, pois, a limpeza das mãos, a substituição das vestes empoeiradas e suarentas pelos trajes limpos, o banho preventivo ou o próprio aroma agradável no ambiente de trabalho psíquico, com os preceitos pagãos de ritualismo supersticioso ou cerimônias tolas. Assim como é censurável o fanatismo do ritual, também são censuráveis a falta de higiene corporal e a ortodoxia cega contra os recursos naturais do mundo, e que ajudam a melhor sensibilização psíquica.

Não se recomenda uma profilaxia fanática e exagerada, capaz de transformar a mais simples limpeza do corpo ou do ambiente em implacável formalismo a objetos e rituais; mas também não é aceitável que alguns médiuns espíritas se apresentem aos centros espíritas com as mãos gordurosas ou sujas de vitualhas temperadas, enquanto guardam a ingênua presunção de doar fluidos agradáveis e sadios aos enfermos. O auxílio dos guias de alta vibração espiritual junto aos médiuns não é suficiente para neutralizar o efeito dessas emanações ou odores, próprios do corpo de carne e não do espírito imortal, pela simples razão de que se bastasse unicamente a presença de bons guias para que se eliminassem quaisquer surtos enfermiços ou odores desagradáveis dos médiuns ou do ambiente, é óbvio que estes então seriam dispensáveis, por não passarem de simples estorvo a dificultar a livre fluência das energias doadas pelos desencarnados.
As criaturas já santificadas podem prescindir de qualquer rito ou recursos profiláticos do mundo físico na tarefa de curar o próximo, e, portanto, são verdadeiros condensadores de vibrações do Cristo. Entretanto, em geral, os médiuns de prova são pessoas defeituosas, enfermas, e algumas até viciadas e de pouca higiene, ou mesmo preguiçosas, que ainda deixam a cargo de seus guias os problemas e os obstáculos naturais do mundo físico. Muitos deles, presunçosos do seu poder mediúnico, e convencidos de que vivem sempre assistidos pelos espíritos de hierarquia espiritual superior, deixam de mobilizar os recursos próprios do plano em que atuam, guardando a esperança de que o milagre há de se realizar à última hora.
2.5 IMPORTÂNCIA DE CONHECIMENTOS TÉCNICOS PARA O PASSE Ainda são poucos os médiuns que possuem uma noção satisfatória das leis ocultas que disciplinam os pólos positivos e negativos das correntes eletromagnéticas ou eletrobiológicas, que circulam através dos seres vivos.


Tem médiuns que infelizmente não estudam, e confundem a técnica dos passes terapêuticos com as vassouradas que praticam de cima para baixo e de baixo para cima sobre os enfermos, quando então misturam os fluidos perniciosos com os fluidos vitais benéficos. Não sabem praticar a “descarga fluídica” antes dos passes; não conhecem as leis de dispersão, de fuga ou polarização dos fluidos perispirituais, e assim toda sorte de equívocos e tolices quanto à técnica sadia na sua função de passistas, cujos resultados ainda são algo proveitosos devido à interferência contínua das entidades experimentadas do Astral.
Comumente tais médiuns:
• condensam fluidos revitalizantes sobre órgãos já congestionados;
• dispersam as forças vitalizantes das regiões anêmicas dos pacientes;
• efetuam passes longitudinais nas zonas orgânicas que pedem apenas uma polarização fluídica.
No seu fanatismo cego, muitos médiuns repudiam os ensinamentos mais valiosos de um tratado esoterista ou de qualquer compêndio teosófico ou yoga que lhes facultariam um conhecimento sensato e sábio ao manusearem as forças ocultas. Através das oscilações dos pêndulos radiestésicos, pode-se comprovar facilmente que no corpo humano circulam as correntes eletromagnéticas de natureza positiva ou negativa, quer movendo-se em sentido longitudinal, transversal ou horizontal, assim como se polarizam em torno dos sistemas e dos órgãos físicos; embora essas forças ocultas escapem à afeição dos sentidos humanos comuns, elas podem ser identificadas pelos médiuns treinados ou criaturas de psiquismo muito sensível e aguçado. Elas interpenetram e vitalizam órgãos e sistemas de sustentação anátomo-fisiológica do homem, enquanto carreiam-lhe as impurezas fluídicas e processam as transfusões “etéreo-astrais”, tão necessárias ao metabolismo espiritual.
Em conseqüência, desde que se cruzem as mãos ou os pés durante os passes mediúnicos ou magnéticos, obviamente fecha-se o circuito etéreo-magnético dos próprios fluidos em circulação, e que precisam retemperar-se na fonte terapêutica do mundo espiritual, retornando depois às mesmas zonas do corpo humano desvitalizado. Por isso, durante os passes mediúnicos ou magnéticos, muitas vezes os pacientes são advertidos para não cruzarem as mãos ou os pés. Se tal prática fosse resultante de superstição ou reminiscência de algum rito de prática de magia, então ter- se-ia também de subestimar todos os movimentos que os médiuns executam com suas mãos durante os passes, feitos dentro da técnica magnetoterápica, para distribuir eqüitativamente as forças vitalizantes do mundo oculto sobre os plexos nervosos dos enfermos. Quando o circuito magnético é fechado, termina em polarização, isto é, reflui a energia e cessa o seu contato direto entre o paciente e o passista, assim como baixa o tom do magnetismo do perispírito. Reduzindo-se a absorvência perispiritual do enfermo, devido à polarização dos fluidos em efusão, ele deixa de recepcionar as forças doadas pelos passistas, que não penetram no metabolismo psicofísico, e terminam por dissolver-se no meio ambiente.

2.6 PASSES RECEBIDOS DE MÉDIUM ENFERMO É tão absurdo alguém pretender dar aquilo que ainda não possui em si mesmo, seja a saúde física ou espiritual, quanto ensinar aquilo que desconhece. E isso ainda se torna mais grave no caso do passe mediúnico ou magnético, transmitido por médium que se encontra enfermo, quando então sua tarefa mediúnica se torna contraproducente, uma vez que ele projetará algo de suas próprias condições enfermiças sobre os pacientes que se sintonizarempassivamente à sua faixa vibratória “psicofísica”.

Não se recomenda a ninguém que receba passes mediúnicos ou magnéticos de criaturas com moléstias contagiosas, de moral duvidosa ou de costumes viciosos e censuráveis.

Se o indivíduo que transfundir os fluidos de magnetismo áurico de seu perispírito for de físico enfermiço, depauperado, ou que traga em sua mente, em efervescência, emoções nocivas, neste caso seus passes transformar-se-ão em elemento deletério. Não se deduza, entretanto, que o doador de fluidos tenha que ser um santo; mas sim que seu espírito esteja com “boa saúde”, pois se, por exemplo, em sua mente ainda estiverem em ebulição as toxinas de uma explosão de ciúme que o tomou de véspera, torna-se evidente que os seus fluidos não podem ser benéficos! Conforme há milênios ensina a velha filosofia oriental, “aquilo que está em cima também está em baixo”, equivalente a “assim é o macrocosmo, assim é o microcosmo”, ou seja, a mesma coisa ou a mesma verdade está no infinitamente grande e da mesma forma no infinitamente pequeno.
Assim, as leis que regem as atividades do mundo físico são equivalentes das leis semelhantes do mundo oculto, tal como no caso do equilíbrio dos líquidos nos vasos comunicantes, em que o vasilhame mais cheio flui o seu conteúdo para o mais vazio. Entre o médium enfermo e o paciente mais vitalizado, a lei dos vasos comunicantes no mundo “etéreo- astral” transforma o primeiro numvampirizador das forças magnetizadas que porventura sobram no segundo, ou seja, inverte-se o fenômeno.

Em vez de o médium enfermo transmitir fluidos terapêuticos ou revitalizantes, ele termina haurindo as energias alheias, em benefício do seu próprio equilíbrio vital. Assim acontece quando certas pessoas sentem-se mais enfraquecidas depois de se submeterem aos passes mediúnicos ou magnéticos, ignorando que, em vez de absorverem os fluidos vitalizantes para recuperar a sua saúde, terminaram alimentando a própria fonte doadora de passes, pois esta se encontrava mais debilitada do que elas próprias. Deste modo, seria absolutamente contraproducente o fato de uma criatura submeter-se aos passes magnéticos ou fluídicos do médium tuberculoso, epilético, variolado ou com febre tifóide, malgrado justificar- se a mística de que “a fé remove montanhas”, pois não basta uma atitude emotiva de fé ou confiança incomuns para que essas leis sejam alteradas. É fora de dúvida que todos podem haurir na Fonte Divina e Criadora os fluidos curadores de que necessitam para o restabelecimento da saúde, mas os médiuns, justamente por serem criaturas hipersensíveis, ainda são os mais credenciados para absorver o “quantum” de fluidos terapêuticos de que precisam para transmitir aos seus pacientes.
Entretanto, eles não devem esquecer que, embora sejam intermediários entre o mundo espiritual e o físico, a sua função é parecida ao que acontece com a água na mistura da homeopatia, em que, quanto mais água é adicionada à medicação infinitesimal, tanto mais se enfraquece o energismo da dosagem terapêutica. Da mesma forma, os médiuns também poluem ou enfraquecem, pela sua estrutura “psicofísica” humana, o energismo ou a pureza dos fluidos que lhes são transmitidos do mundo superior, e que depois doam aos pacientes encarnados. Os médiuns não devem fiar-se exclusivamente nos fluidos puros que lhes podem transmitir os guias invisíveis, pois a sua própria natureza perispiritual pode poluí-los.

Assim, seria um precedente muito censurável o caso de os guias submeterem os seus médiuns a urgente profilaxia médica e purificação fluídica à última hora, só porque se encontram enfermos e pretendem dar passes. Na certeza de serem saneados pelos espíritos superiores, que lhes anulariam as doenças físicas, as mazelas espirituais e as desarmonias emotivas prejudiciais ao serviço mediúnico terapêutico, então raríssimos médiuns teriam cuidados ou preocupações com a própria higiene física ou moral para o melhor desempenho de suas obrigações socorristas.

O médium enfermo não deve dar passes, a fim de não contagiar os seus pacientes

Os médiuns prudentes e sensatos, embora evitem dar passes, praticar o sopro magnético ou fluidificar a água, porque estão enfermos, podem, no entanto, transmitir o conselho espiritual benfeitor, o estímulo que levanta o ânimo daqueles que se encontram moralmente abatidos. Embora convictos de que os seus guias hão de ministrar-lhes fluidos balsâmicos ou curativos para eliminarem sua doença, mesmo quando só endefluxados, os médiuns ainda deveriam moderar a transmissão de seus passes ou fluidificar a água, uma vez que o contágio é mais fácil porque os seus pacientes também se apresentam debilitados em suas defesas orgânicas.

2.7 O MAGNETISMO CURADOR E A TERAPÊUTICA DO PASSE MEDIÚNICO
Considerando-se que as enfermidades físicas, em geral, são provenientes da desarmonia psíquica, intoxicação ou debilidade magnética vital do perispírito, os passes magnéticos ou fluídicos são recursos que proporcionam verdadeiras transfusões de energia através do duplo etérico, insuflando-as pelos plexos nervosos, ativados também o sistema glandular para proceder às devidas correções orgânicas. Em geral, já existe uma contínua vampirização do magnetismo humano entre os próprios encarnados quando, sob a regência da lei dos vasos comunicantes, os mais débeis sorvem as energias magnéticas dos que são mais vigorosos, ou gozam de mais saúde. O passe é uma transfusão de fluidos espontâneos e benéficos, sem dúvida tão eficientes e poderosos quanto o seja o potencial emitido pelavontade do seu agente; pode mesmo ser considerado um elemento catalisador que, agindo no paciente, acelera-lhe as forças estagnadas e desperta o campo eletrônico do psiquismo diretor do organismo carnal. O passista inteligente, regrado em sua vida, senhor de uma vontade forte e afeiçoado à alimentação vegetariana, consegue insuflar vigorosas cotas magnéticas nos órgãos doentes, elevando-lhes não só a freqüência vibratória defensiva das células, como também auxiliando a substituição das células velhas e doentes por outras células novas e saudáveis.
Mesmo no caso da leucemia, do câncer no sangue, o passista pode insuflar o seu potencial magnético em todo o trajeto do nervo vago-simpático, sobre as ramificações dos plexos nervosos, e comandá-lo mentalmente para o interior da medula óssea do doente, ativando assim o processo da produção de glóbulos vermelhos e a troca mais acelerada de novas células. Sem dúvida, não se queira obter êxito completo nos primeiros dias de tratamento magnético, poiséo próprio organismo do doente que, tornando-se receptivo, deve assimilar as energias doadas pelo passistae distribuí-las a contento de suas necessidades vitais.

Só após algumas semanas de transmissão ininterrupta e disciplinada dos fluidos magnéticos energéticos, é que será possível verificar-se o maior ou menor aproveitamento do magnetismo que é ofertado pelo passista. O pouco êxito que se tem observado na maioria desses tratamentos se deve à falta de estoicismo e abnegação do passista, necessários para devotar-se mesmo por algumas horas ao enfermo canceroso; outras vezes, é este último que logo se impermeabiliza ante as projeções benfeitoras, uma vez que não observa o “milagre” da cura nas primeiras insuflações, e perde a confiança na continuidade do trabalho.
Não basta ao passista apenas o seu conhecimento e a sua capacidade vital- magnética para doar as energias aos mais débeis, mas deve também observar severa exigência do modo de vida e da sua alimentação.
Na Índia, em alguns casos, os yogues aliviam a carga enfermiça cármica dos seus discípulos aplicando-lhes intenso tratamento magnético ou absorvendo-lhes algo do elemental irritado, volatilizando-o do meio astral. Alguns médiuns ou passistas curadores, depois de aplicarem os seus passes, revelam-se assediados pelos mesmos sintomas que aliviaram dos enfermos, sob o fenômeno da “absorvência magnética”. O passe magnético, e mesmo o proverbial passe espírita, quando provindo de criaturas de boa saúde e elevada moral, constituem-se em excelentes potenciais, transferindo ótimas energias magnéticas aos enfermos e minorando-lhes as dores, no caso de câncer. Há casos em que alguns cancerosos chegam a dispensar a morfina e desencarnam tranqüilos, apenas porque foram submetidos a um tratamento longo e intensivo de passes curativos, aplicados por médiuns ou passistas magnéticos de alto critério espiritual.

2.8 AÇÃO E NATUREZA TERAPÊUTICA DOS PASSES MAGNÉTICOS SOBRE O CANCÊR O homem não é um ser dividido por compartimentos estanques e com a possibilidade de serem eles avaliados isoladamente do todo psicofísico. Na verdade, ele é centelha imortal, é consciência e memória já acumuladas no tempo e no espaço, que age através de vários veículos ocultos no mundo invisível, a vibrar nos seus planos correspondentes, para só depois situar-se na cápsula de carne, que é o corpo físico. Em conseqüência, como o homem é composto da essência da vida cósmica e também se liga a todas as manifestações de vida no universo, deve-se considerar que qualquer de suas perturbações íntimas também há de se refletir no seu todo-indivíduo.

A matéria, como energia condensada, é força disciplinada pela coesão cósmica e submetida às leis que regulam as polarizações e o intercâmbio recíproco de nutrição energética. O homem, como um organismo eletrobiológico, também obedece a uma polaridade, que se equilibra pelas cargas negativas e positivas, para atuar em perfeita sincronia como os movimentos cardíacos e da respiração. Deste modo, as lesões que se processam no seu corpo físico, quer sejam tumorações cancerosas ou distúrbio leucêmico ocorrido na intimidade da medula óssea, na verdade devem a sua origem aoelemental criador alterado pela desarmonia dinâmica dessas correntes eletromagnéticas, que descompensam o potencial de sua sustentação celular. Assim, no tratamento do câncer, o passista magnético deve, em primeiro lugar, cuidar de restabelecer o equilíbrio compensador do fluxo dinâmico das correntes negativas e positivas no todo indivíduo, operando ao longo do sistema nervoso; só depois que conseguir uma ação eficiente do magnetismo circulando em todo o organismo do doente, é que deverá concentrar as cotas de energia magnéticas necessárias às zonas ou órgãos enfermos.

Essa transfusão de energias magnéticas, de um pólo positivo para outro negativo, termina por auxiliar extraordinariamente o corpo físico a empreender as correções orgânicas para o seu restabelecimento. Não resta dúvida de que o corpo humano é um absorvente espontâneo de energias boas ou más; ele tanto pode se tornar uma esponja ávida por embeber-se de forças superiores que o renovam e o ativam, como também se transforma no mata-borrão absorvente dos venenos deletérios, desde que o espírito se sintonize com as correntes baixas do mundo astral inferior. O espírito, como um poderoso eletroímã, tanto atrai como repele energias que palpitam livres no seio da vida cósmica. Ele é sempre um centro de atração magnética; onde quer que esteja e atue, condensa, liberta, expande ou agrupa as correntes magnéticas ou energéticas, que o ajudam ao mais breve nivelamento às regiões paradisíacas, ou então a baixar vibratoriamente, sob a lei dos pesos específicos,
estagnando em sintonia com a vida degradada dos mundos deletérios do astral inferior. Deste modo, o principal papel do passista é o de interferir no campo dessas energias poderosas e canalizá- las para os enfermos na quantidade e qualidade capazes de lhes renovarem as células doentes ou cansadas, operando as transformações benéficas nas coletividades microbianas que recompõem os tecidos e órgãos físicos. Atingindo o ponto de equilíbrio magnético do corpo humano, é este mesmo que passa a operar, defendendo-se da invasão dos germes e elementos mórbidos, extinguindo quaisquer mazelas ou excrescências que perturbem a sua harmonia. O passe magnético terapêutico é de grande proveito no tratamento do câncer, porque este também é moléstia produzida pelo desequilíbrio eletromagnético na intimidade do ser, com conseqüente perturbação no trabalho edificativo das coletividades microbianas, que são responsáveis pela harmonia física e conseqüente organização celular.

A brilhante classificação e a etiologia médico-acadêmica, discorrendo sobre os quadros cancerígenos, na observação do comportamento dos tumores e na experimentação de novos métodos de tratamento, não são suficientes para augurar bom êxito terapêutico no tratamento dos tumores do câncer. Nem mesmo o fato de se isolar algum vírus em experimentação de laboratório seria a desejada solução, pois, ainda nesse caso, ter-se-ia apenas identificado o “materializador” do morbo psíquico baixado à luz da observação física, ou seja, o agente que se alimentaria pela condição psíquica morbosa. Comprovar-se-ia apenas um efeito visível ou sensível ao microscópio, sem que por isso fosse atingida a origem verdadeira do desequilíbrio enfermiço, situado entre as energias etéreo-astrais do mundo oculto e responsáveis pela coesão atômica. Mas, ainda nesse caso, a terapêutica mais bem aconselhada sempre seria a de se restabelecerem as causas espirituais desarmonizadas “de dentro para fora”, ou seja, do espírito para a matéria. Eis porque o Espiritismo, que, embora se devote fundamentalmente às relações do espírito imortal para com a matéria, é também doutrina fundamentada na própria ciência humana. Pode considerar-se também pioneiro da verdadeira terapia humana, pois há cerca de um século e meio já considerava que a cura das enfermidades físicas, e, portanto, do câncer também, deve começar em primeiro lugar pelarenovação psíquica do doente. Embora o academicismo, ainda muito preso ao sistematismo científico, considere que os passes magnéticos não passam de terapia infrutífera, ingênua ou empírica, a realidade é que todo passista criterioso e de boa envergadura espiritual se torna um indiscutível dinamizador das energias vitais latentes, armazenadas no próprio enfermo canceroso.

O seu trabalho será o de restabelecer a ordem violada no campo biomagnético do ser humano, cuja desorganização tanto pode provir do conteúdo subvertido de elementos tóxicos psíquicos acumulados nas vidas anteriores, como do bombardeio incessante da mente descontrolada pelo ciúme, raiva, cólera, ódio ou crueldade. O câncer, embora se trate de doença classificada minuciosamente nas tabelas patológicas do mundo, convinha ser sondado quanto à responsabilidade do espírito doente, que o produz através dodesequilíbr io psíquico! Algumas vezes se verifica, na intimidade de certas criaturas, que o desenvolvimento canceroso sub-reptício, e ainda ignorado fisicamente, cessou o seu avanço mórbido ou estacionou na forma de tumor benigno, porque coincidiu com o fato de elas se entregarem a uma doutrina ou treinamento espiritual elevado, que lhes modificou radicalmente o temperamento irascível.
A energia angélica, quando dinamizada pelo espírito devotado a uma freqüência superior, flui vigorosamente pelo perispírito, aniquilando miasmas, bacilos, resíduos e excrescências próprias da astralidade inferior.

Tanto quanto for evoluindo o conhecimento e a aplicação sensata do magnetismo entre os homens, paralelamente com o desenvolvimento mental e a renovação moral humana, é certo que o caso do câncer também será solucionado com mais brevidade. Então a medicina cuidará mais de tratar o conjunto humano doente, desde o espírito até a periferia orgânica de suas células, considerando em situação mais secundária a entidade mórbida chamada “câncer”. A ciência médica, na sua marcha evolutiva, terminará reconhecendo o poder curativo dos fluidos magnéticos e consagrará a terapêutica magnética como uma fonte de novos recursos em benefício da saúde.

2.9 ATUAÇÃO DE PASSES MEDIÚNICOS EM ENFERMOS AGONIZANTES

Para a criatura doente e já em estado pré-agônico, o socorro de passes de um médium que disponha de vibrações magnéticas balsamizantes consegue acalmar os sofrimentos do enfermo; porém, em nenhuma hipótese eles evitarão que se processe o determinismo divino quanto à sua vida ou morte. Se, na ficha cármica do espírito que comanda o corpo doente constar que este, apesar de moribundo, recuperará a saúde e se salvará, tal fato realizar-se-á infalivelmente, mesmo que a ciência humana preveja e assevere o contrário. São comuns no mundo da matéria os caso em que os médicos assistentes de um doente em estado grave asseguram que ele não escapará; e afinal, de modo imprevisto, o enfermo se recupera e não morre. Noutras vezes, dá-se o inverso: a ciência médica afirma que o doente está salvo; e logo depois, a moléstia se agrava e ele falece. Em certos casos, o socorro calmante produzido pelos passes pode sustentar-lhes a vida vegetativa por mais algum tempo; pode, enfim, contribuir para prolongar-lhe o estado comatoso ou agônico, pois o passe magnético é uma transfusão de fluido vital; em tais condições, o que na realidade se consegue com esses passes é prolongar-lhes o sofrimento! Portanto, não é, propriamente um “benefício” nesse caso é mais acertado dizer que os passes vitalizantes nos moribundos prolongam o tempo do sacrifício da desencarnação.

Considerando-se, no entanto, por um lado o fatalismo da morte, e por outro o caso de salvar-se somente aquele que ainda deve permanecer na matéria, ou que ainda revela a cota vital suficiente para viver, então não se deve desprezar também o socorro dos espíritos desencarnados juntos aos moribundos. Desde que se estabeleça um clima de confiança, de bons sentimentos, preces afetuosas e compreensão espiritual, em vez dos costumeiros brados aflitos ou das ladainhas movidas apenas pelos lábios, é óbvio que os espíritos desencarnados terão melhor ensejo de produzir a cura inesperada, se assim for da vontade do Alto. Sem dúvida, ser-lhe-á mais difícil tentar socorrer o moribundo mergulhado num oceano de fluidos mortificantes e ainda preso aos grilhões do magnetismo humano, alimentado pelo desespero e pela turbulência dos familiares inconformados. Se, apesar de todos os esforços médicos, o doente ainda agoniza em processo liberatório, é porque a Lei do Carma assim determina, nada cabendo de culpa ao médico ou ao médium, que tudo fazem para salvar o paciente. Não será a medicação violenta e tóxica que poderá ajudá-lo no transe final; mas, se algo for determinado
pelo Alto, pode-se crer: a água fluidificada, o passe mediúnico ou a prece sincera mobilizarão as forças de urgência para a recuperação miraculosa! A interferência espiritual superior, nesse caso, necessita de um ambiente tranqüilo para exercer sua ação benfeitora, tal qual a luz do luar só é refletida com nitidez na superfície do lago sereno, e não sobre a crista das ondas revoltas.

2.10 “OS PAPA PASSES”

Alguns adeptos espíritas viciam-se aos passes mediúnicos, assim como os fumantes inveterados escravizam-se ao fumo, ou então como certos católicos que se habituam à missa todas as manhãs. Outros, embora gozem de excelente saúde, entram na “fila” de passes e vampirizam os fluidos terapêuticos que poderiam nutrir a outros mais necessitados e realmente enfermos. Mas essa viciação cômoda é justificada graciosamente com a desculpa de que o passe não é desvantajoso mesmo para os sadios, pois, em qualquer circunstância, sempre “faz bem”

Passes Magnéticos
x
Passes Mediúnicos
x
Reiki

Pela visão de Francisco de Carvalho

O QUE ESSAS TRÊS PRÁTICAS TÊM EM COMUM?

Em primeiro lugar...
A utilização de energias sutis ou extrafísicas, ou seja, energias que não são produzidas pelo corpo físico humano.
Em segundo lugar
Essas energias sutis ou extrafísicas, embora sejam de diferentes tipos em cada uma dessas três práticas, são, todas elas, extremamente benéficas à saúde e ao bem-estar do ser humano.

QUEM PODE APLICAR?
*O Passe Magnético
Em tese, qualquer encarnado que atenda a algumas exigências mínimas, tais como ter suficientes maturidade e saúde física e mental. Entretanto, além disto, pelo menos o bom senso recomenda que somente aqueles encarnados que foram eficazmente treinados (na teoria e na prática) apliquem Passes Magnéticos.
*O Passe Mediúnico
Somente aqueles encarnados dotados da faculdade mediúnica chamada "incorporação", ou seja, os médiuns-passistas.
*O Reiki
Somente aqueles encarnados que foram iniciados, pelo menos no primeiro grau do Reiki, por um Mestre (terceiro grau) Reiki. Aliás, este é o primeiro "mistério" do Reiki, haja vista que somente aquela iniciação pode transformar um encarnado em um "canal Reiki"...
Comentário pessoal de Farancisco.........
Este primeiro "mistério" do Reiki foi o mais difícil para eu aceitar - e o que é pior, aceitar sem compreender!!! - porque, desde 1969, conduzo meus estudos e pesquisas dentro do mais rigoroso pragmatismo, sem abrir mão do raciocínio científico, da razão e da lógica, e sem admitir nada que seja discordante daquele princípio que reza que não existe efeito sem causa, e - de repente! - no meu Curso de Reiki comprovei que aquela iniciação, e única e exclusivamente aquela iniciação feita por um Mestre Reiki do terceiro grau, abriu, em mim, o "canal Reiki". É mole?

OS AUTORES PRINCIPAIS E SECUNDÁRIOS?
*No Passe Magnético
O autor principal é o passista magnético. Os autores secundários são os benfeitores espirituais, desencarnados, que, naquele momento, auxiliam o passista magnético. Mas quem comanda e dirige, como quiser, souber e puder, é o passista magnético.
*No Passe Mediúnico
O autor principal é o guia mediúnico, desencarnado, que, naquele momento, está "incorporado" no seu médium-passista. O autor secundário poderá (e deverá) ser o médium-passista, se ele quiser, souber e puder. Em tese, quem comanda e dirige - como quiser, souber e puder - é o guia mediúnico, mas o médium-passista poderá intervir, se quiser, souber e puder.
*No Reiki
O único autor é o "canal Reiki", encarnado, que comanda e dirige - como quiser, souber e puder - o Reiki. Entretanto, pode-se presumir que os Mestres Maiores do Reiki, desencarnados, pelo menos atuem intuindo seus "canais Reiki", e/ou, como veremos a seguir, quem sabe até intermediando o fornecimento das energias curadoras.

QUAIS AS ENERGIAS E OS SEUS FORNECEDORES?
*No Passe Magnético
O fornecedor principal é o passista magnético, que manuseia e fornece suas próprias energias humanas e também não humanas (por exemplo, o Prana) contidas no seu campo magnético. Os fornecedores secundários são os benfeitores espirituais, desencarnados, que, naquele momento, auxiliam o Passe Magnético sempre com suas próprias energias humanas e não humanas, e - opcionalmente - com outras energias não humanas, se eles souberem, puderem e quiserem fazer isto.
*No Passe mediúnico
O fornecedor principal é o guia mediúnico, naquele momento "incorporado" no seu médium-passista, que manuseia tanto as suas próprias energias humanas e não humanas contidas no seu campo magnético quanto outras, não humanas, se for o caso, trazidas por ele do plano astral, e - se ele souber, quiser e puder - de outros planos mais elevados. O fornecedor secundário poderá (e deverá) ser o médium-passista, caso ele disponha de energias humanas e não humanas de boa qualidade e na quantidade suficiente no seu próprio campo magnético. Neste caso, o guia mediúnico manuseará também essas energias humanas e não humanas do seu médium-passista.
*No Reiki
Este é o segundo "mistério". A Mestra que me iniciou disse, laconicamente, que o Reiki utiliza energias curadores do universo. Eu bem sei que são energias curadoras, mas podemos presumir - em primeiro lugar - que se tratam de energias solares (um tipo específico de Prana?) obviamente fornecidas e enviadas pelo Cristo do nosso Sistema Solar, e - em segundo lugar - que essas energias solares são aqui, na Terra, intermediadas, administradas e "aclimatadas" pelos Mestres Maiores do Reiki, desencarnados

Coloquei este texto aqui pois, me fez refletir e me intrigou a tamanha inteligência do autor Fernando de Magalhães .

*EXISTE REALMENTE TÉCNICA PARA O PASSE ?

Meus caros amigos, gostaria de conversar com vocês a respeito das atuais e tão conhecidas técnicas de se ministrar o passe (transfusão fluídica / magnética), dentro e fora das Casas de Caridade, em pessoas necessitadas..

Sou perfeitamente consciente que na maioria dos Centros Espíritas há, inclusive, Escolas de Passes, onde os médiuns e pessoas de boa vontade estudam as suas técnicas de aplicação.

Não quero dizer que as mesmas estejam erradas e sim, que as mesmas são primárias, face ao pouco grau de evolução de nossa humanidade, que ainda não aprendeu a
usar todo seu potencial mental.

Reconheço, também, que a maioria dos Centros Espíritas usam as técnicas ensinadas pelo brilhante professor Edgard Armond, que nos orientou da maneira mais correta em nossos dias de se socorrer pessoas através dos passes equilibradores das energias,
de que necessitam os seres humanos para o bom funcionamento do corpo somático, ou material.

De acordo com as atuais técnicas de diversas escolas, a primeira, orientação a ser dada ao aplicador do passe, diz respeito à sua higiene pessoal .

A seguir é a exigida distância do passista para a pessoa que irá receber o passe.

(assemelha-se a distância de um braço esticado para frente).

Após, ele é orientado a agitar com as duas mãos a aura do paciente, tirando-a de uma possível inércia.

(Correntes centrífugas ou centrípedas) .

Com essa preparação, ele irá ministrar o passe, propriamente dito ou seja, a energização magnética nos plexos do paciente.

Segundo as inúmeras escolas, o passe poderá ser aplicado de várias formas:

Agitador de Aura, Rotativo, Longitudinal, Dispersivo, Escova, Transversal etc.

Existem, inclusive, em alguns Centros Espíritas, as Câmaras de Passes, onde o ambiente é previamente preparado para essa finalidade.

Não há porém, regra específica para os passes ministrados pelos Espíritos, que usam suas técnicas próprias.

Os passes dados pelos nossos irmãos desencarnados são popularmente conhecidos como passe fluídico, ou passe mediúnico, cujas energias são transmitidas diretamente para os "chacras"

(pontos de forças existentes no corpo astral , ou perispírito, de todas as pessoas).

Para a prática do passe, não há necessidade de o aplicador ser médium;
basta ter amor ao semelhante e vontade de ajudar ao próximo.

São pessoas de boa vontade, que usam seu livre - arbítrio para aliviar dores e sofrimentos.

A cada dia, mais se estuda a técnica dos conhecidos passes magnéticos, ou energizadores, com vistas ao socorro de pessoas debilitadas, anêmicas, depauperadas, de alguma forma fragilizadas etc.

Vários escritores já ocuparam com seus estudos inúmeras páginas de livros e apostilas, versando a respeito de tão apaixonante assunto.

De tantas técnicas ou modalidades existentes o aplicador do passe tem que estar sempre se reciclando, pois novas teorias são apresentadas periodicamente, tornando-se cada dia mais complexa a sua prática, principalmente pelas pessoas mais simples que não conseguem acompanhar os novos tratados, que modificam até teorias milenares.

Dizem os doutos da presente matéria que não é qualquer pessoa que pode aplicar o passe, principalmente se for do sexo feminino se estiver menstruada.

Se a pessoa estiver com problemas de qualquer espécie, também não deve aplicá-lo.

Conforme todos podem ver, a coisa começa a se restringir.

Ora, desde quando a menstruação é considerada uma enfermidade?

E o ser humano, desde quando consegue viver sem problemas ?

Meus amigos, deixando-se de lado as técnicas atuais, os tratados de passes, os livros que versam sobre tão apaixonante assunto, eu gostaria de expor um pensamento, um raciocínio a respeito da aplicação do passe.
O vou expor nas linhas abaixo, não deverá ser utilizado imediatamente, mas, como estamos vivendo um novo ciclo evolutivo, pois a Terra será um mundo de regeneração,
a humanidade aprenderá que toda sua capacidade emissora se encontra latente em seu cérebro, que poderá ser utilizada por um pensamento forte e determinado.

Pergunta-se: quem, em nosso Planeta que mais se utilizou da técnica do passe ?

Lógico, evidente, que foi nosso Mestre e Senhor Jesus Cristo.

Ele simplesmente estendia sua mão na direção do enfermo e com a força de seu pensamento, de sua vontade, dee sua determinação, curava as pessoas.

Nunca tivemos notícia de que o Mestre tenha dado rotativo, escova etc.

Simplesmente estendia sua mão e determinava sua vontade de curar.

Lembro-me muito de um trecho bíblico, em que seus discípulos não conseguiram curar o jovem possesso.

Na presença de Jesus, o pai do menino enfermo disse:

"Mestre, eu trouxe o meu filho para os teus seguidores curá-lo e eles não conseguiram ".

Jesus aproximou-se do menino, estendeu sua mão e o curou.

Posteriormente, Pedro perguntou a Jesus porque eles não conseguiram curar o menino, e Jesus respondeu:

"Homens de pouca fé"

E Jesus continuou....
"Se vocês tivessem a fé do tamanho de um grão de mostarda e dissessem a este monte (enfermidade) saia daqui e vá para ali, -, ele iria".
(Logo faltou a determinação, a vontade , a confiança plena de que iriam conseguir).
Disse mais o Mestre:

"Eu sou o caminho, a verdade e a vida."

"Todos podem fazer o que eu faço, basta ter fé".
...................................................................................
Fernando magalhães continua............

Não sou absolutamente contra as atuais práticas do passe, mas eu me pergunto: Será que há verdadeiramente necessidade de tanto gestos, de tantas normas,
de estudo de anatomia, para podermos aplicar um simples passe de socorro?

Criaram até o termo de "médium de cura", ou "passe de cura".

E eu questiono: qual é o passe que não é de cura?

Finalizando, eu indago as bondosas pessoas que estão acompanhando este meu ponto de vista:

Será que no futuro, com as pessoas mais conscientes de seus potenciais, não bastaria simplesmente imitarmos o Mestre, estendendo-se nossa mão em direção ao necessitado e emitirmos, através do nosso pensamento, toda nossa vontade, e determinação de curar ?

Paz a todos.

JOHREI

O processo Johrei, também é um tipo de passe........
Para todos nós entendermos melhor o que "vinha do Astral", eu vou começar falando de Mestre Meishu-Sama (明主様 - em japônes), que significa, Senhor da Luz, nasceu como Mokiti Okada (岡田茂吉) em 23 de dezembro de 1882, no bairro de Hashiba, Tóquio, Japão. É o fundador da Igreja Messiânica Mundial (世界救世教 - Sekai kyusei kyo), fundada em 1 de janeiro de 1935.
É considerado pelos fiéis um mestre, salvador, cientista-religioso, filósofo, artista, tendo recebido do Supremo Deus o sagrado objetivo de construir o Paraíso Terrestre, o Reino dos Céus na Terra, mundo sem doença, pobreza e conflito, profetizado por Cristo. De origem humilde, veio a ser empresário e após sofrer vários reveses em sua vida, se encaminhou para a religião.

Luz Divina de Meishu-Sama

(Extraído do Alicerce do Paraíso - Ensinamento: Minha Luz.)
Palavras de Meishu-Sama:
"... Para esclarecer melhor a relação que existe entre mim e o mundo diurno, devo dizer que dentro do meu corpo há uma Bola de Luz, conhecida desde a antiguidade, no budismo. Sobre isto já escrevi anteriormente. Agora vou escrever sobre a luz.
Todo mundo pensa que a luz é originária do Sol. Na verdade, entretanto, ela é um produto da junção do Sol e da Lua. Esses elementos são os dois polos de essência da luz. Juntando-se a essa Bola que se aloja no meu corpo – sendo o corpo um elemento do espírito da terra – os três elementos formam a trindade do fogo, da água e da terra."

Cont...palavras do Mestre............
"... De posse dessa luz poderosa, não há nada que eu não possa saber. Os nossos membros sabem que eu nunca tive dificuldades para responder a qualquer pergunta. Muitos doentes me pedem ajuda enviando telegramas de localidades longínquas e recebem graças. Assim que um pedido chega aos meus ouvidos, um segmento da luz se separa e imediatamente chega até a pessoa, que recebe a graça através do fio espiritual. Por mais distante que a pessoa se encontre, ela será atingida por essa radiação de luz. Em suma, é como se um projétil de luz fosse disparado de mim. Ao contrário das balas comuns, que matam os seres humanos, as minhas os fazem reviver. As balas comuns, ademais, têm uma força limitada, ao passo que a das minhas é ilimitada.
Esta rápida explicação revela apenas parte do meu poder, pois não é fácil explicá-lo em sua totalidade. Mas quem abrir os olhos e tiver sabedoria, poderá compreendê-lo até um certo grau, dependendo do nível de sua elevação espiritual. Polindo as suas almas e eliminado as suas nuvens, os membros poderão conhecer o meu poder."

O que é o Johrei?
Johrei é palavra criada por Meishu-Sama com a junção de dois ideogramas da língua japonesa que significam JOH – “purificar” e REI – “espírito”. Assim ele denominou o método de canalizar com as mãos, a intangível, infinita e poderosa energia que, pela sua origem e benefícios, é considerada Luz Divina.

A felicidade ou a infelicidade depende do nível espiritual de cada um. Quanto mais impurezas espirituais e físicas o homem acumula, mais pesado fica o espírito, decaindo nas camadas do mundo espiritual , onde a luz é escassa. O Johrei purifica as impurezas do homem e possibilita que ele se eleve espiritualmente para camadas onde a Luz é intensa. A Luz é a fonte da saúde, da sabedoria e da felicidade.

Assim explica Meishu-Sama: “A pregação das doutrinas religiosas agem do exterior para a alma. Mas o ato purificador do Johrei projeta a Luz Espiritual diretamente na alma, despertando-a instantaneamente. Os que ingressam, alcançam rapidamente uma percepção superficial e, em seguida uma percepção mais profunda. Além de superarem suas próprias tragédias, tornam-se aptos, também, a eliminar as tragédias alheias.”

Como ele atua?
As invisíveis, mas poderosas ondas de luz que irradiam durante o Johrei, eliminam as impurezas impregnadas no ser humano, revitalizando sua força natural de recuperação, também chamada força curativa natural.

Por que o Johrei é diferente?
Todas as práticas energéticas que objetivam restaurar a força curativa natural do ser humano, usam energia que emanam do próprio praticante, o que restringe a sua ação devido ao limite da condição humana. Porém, como o Johrei não utiliza a força humana, e sim a energia vital do universo, potencializada por Meishu-Sama, pode ser praticado indefinidamente e, o que é melhor, quanto mais se pratica, mais energia se recebe.

Como o Johrei é ministrado?
Uma sessão de Johrei dura, geralmente,quinze minutos. Dependendo da necessidade, o tempo de duração pode ser prolongado. A pessoa que direciona a energia, é chamada de ministrante, e a distância entre este e a pessoa que recebe é de trinta centímetros a um metro. Inicialmente, o Johrei é ministrado na parte frontal do recebedor e, depois, nas costas.

Quem pode ministrar Johrei?
Todos que tenham experimentado o Johrei até sentir seu resultado e após a conclusão de um curso para receber o Sagrado Ponto Focal–Ohikari, (espécie de colar)poderão ministrar Johrei para qualquer pessoa, a qualquer hora em qualquer lugar.

Destacamos abaixo alguns benefícios do Johrei;
Desperta o homem para a existência do Criador;
Fortalece-o para que ele possa ultrapassar os desafios da vida;
Torna-o saudável física e espiritualmente;
Torna-o mais sereno e pacífico;
Eleva a sua inteligência e a sua personalidade;
Expande a sua aura, protegendo-o dos infortúnios;
Possibilita-lhe perceber melhor a abundância e as oportunidades, propiciando a sua prosperidade;
Fortalece o sentimento de gratidão e altruísmo.
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