quinta-feira, 30 de junho de 2011

MAGOS NEGROS 2



Formas de ataque dos tenebrosos

Os tenebrosos têm uma infinidade de recursos para atacar de diversas maneiras ao homem:

Os ataques durante o sono geralmente são através dos sonhos intelectuais, emocionais, sexuais, instintivos e motores.

Durante o estado de vigília, através de abordagens, fascinações, dependências etc.

Os ataques de magia negra se referem às diversas formas de despachos, bonecos com agulhas, macumbas etc.

As obsessões psíquicas: tratam-se de entidades perversas que assumem o comando da máquina humana. Verdadeiras legiões de egos que sugam as energias vitais do possuído.

Outra forma muito conhecida de ataque dos tenebrosos é através de inimizades, calúnias, intrigas e difamações, que se infundem na mente dos outros, para que estes nos ataquem.

Há uma infinidade de doenças provocadas pela ação nefasta de entidades psíquicas. São doenças de tipo imaginárias como impotências sexuais, hipocondrias e até mesmo suicídios.

Os ataques de magia negra podem causar males através dos vícios, tais como as drogas, álcool, e também por meio de diversas formas negativas de cultura que impõem novos padrões de comportamento sexual, modas, novelas, filmes, propagandas enganosas etc.

Os danos provocados pelos falsos profetas são também uma forma de ataque dos tenebrosos. Eles geralmente experimentam uma parte da verdade, desenvolvem parcialmente alguns poderes internos e são dominados pelo fanatismo, mitomania e paranoia avançada. Para conseguirem seus propósitos, não hesitam em envolver seus seguidores com ameaças e medos, tornando-se insuportáveis fiscalizadores da consciência alheia. Esses falsos profetas, patriarcas e gurus, inconscientemente, são megalomaníacos e inimigos da liberdade individual.

Ataques Através das Larvas Astrais (Elementares)
As formas mentais e emoções negativas se cristalizam no mundo astral sob a forma de larvas astrais que são uma espécie de vírus astral, invísivel aos olhos físicos dos não Iniciados.

Destacamos alguns tipos de elementares

Íncubos: São larvas resultantes da atividade mental mórbida das mulheres (com relação à luxúria).
Súcubos: Larvas resultante da atividade mental mas-culina
Fantasmatas: Larvas de pessoas desencarnadas.
Dragões: Larvas encontradas nos quartos de pros-tíbulos, resultado da promiscuidade sexual.

Entre outras larvas destacamos os Caballis, Basiliscos, Áspis, Leos etc. (Consultar Os Elementais, de autoria do bispo gnóstico alemão Franz Hartmann.)

Sintomas Prováveis de Ataques dos Tenebrosos
1. Palpitação, taquicardia.
2. Vômitos, enjôos e diarréia.
3. Pesadelos noturnos.
4. Depressão sem motivo. Idem,cansaço.
5. Dificuldade súbita de respirar.
6. Olheiras (olhos fundos).
7. Manchas escuras pelo corpo.
8. Dificuldade súbita de falar.
9. Amnésia parcial ou total.
10. Sensação de frio no plexo solar (frio no estômago).

Um dos mais aborrecedores procedimentos e dos mais comuns usado pelos magos negros para causar danos as suas vítimas é o dos bonecos. Desde logo nos abstemos de explicar como se trabalha com esses bo-necos e como os tenebrosos os empregam para nào dar armas a certos sujeitos irresponsáveis e desumanos.

Sintomas e Terapêutica Teúrgica
A pessoa atacada por meio de bonecos é facilmente reconhecida: sente uma grande angústia, palpitações intensas no coração, depressão de ânimo, dores pungentes no cérebro e externamente nas fontes, dores no coração, bem como em outras regiões do corpo.

Em tais casos, devem ser organizadas sessões curativas para sanar esses pacientes embruxados. O enfermo sentar-se-á numa cadeira frente a uma mesa sobre a qual se terá colocado um mantel branco. No mantel deverão estar um Cristo, um copo com água e um candelabro com velas acesas. O taumaturgo, o curan-deiro, sentará por sua vez frente ao paciente. As pessoas interessadas, se houver, amigos ou parentes do enfermo, também acompanharão ao redor da mesa sob a condição de que possuam uma fé sincera e uma grande força.

Depois, quando tudo já esteja devidamente acondicionado e disposto, se invocarão os grandes Mestres da Luz, dizendo-se em voz alta a Conjuração dos Sete do Sábio Rei Salomão

Em nome de Michael, que Jeová te mande e te afaste daqui, Chavajoth.
Em nome de Gabriel, que Adonai te mande e te afaste daqui, Bael.
Em nome de Rafael, desaparece ante Elial, Samgabiel.
Por Samael Sabaoth e em nome de Elohim Gibor, afasta-te Andrameleck.
Por Zacariel e Sachiel-Meleck, obedece ante Elvah, Sanagabril.
No nome divino e humano de Schaddai e pelo signo do Pentagrama que tenho na mão direita. Em nome do anjo Anael. Pelo poder de Adão e Eva, que são Jot-Chavah, retira-te Lilith. Deixa-nos em paz, Nahemah.
Pelos santos Elohim e em nome dos gênios Cashiel, Sehaltiel, Aphiel e Zarahiel, e ao mandato de Orifiel, retira-te Moloch. Nos não te daremos nossos filhos para que os devores. Amen…
Destruição Ígnea de Fluidos Malignos e de Larvas
Ademais, é conveniente manter junto à vítima um fogareiro com carvão em brasas bem aceso. Assim, o teurgo fará passes magnéticos rápidos e fortes com sua mão direita sobre os órgãos enfermos e jogará em seguida esses fluidos deletéricos, daninhos, desprendidos da vítima, sobre as brasas.

É ainda indispensável colocar sal e álcool num prato, porém esse sal deve ser preparado previamente com o seguinte exorcismo:

Exorcismo do Sal
In isto sale sit sapientia, et ab omni corruptione servet mentes nostros et corpora nostra, per Hochmael et in virtute Ruach-Hochmael, recedant ab isto fantasmata hylae ut sit sal coelestis, sal terrae et terris salis, ut nutrie turbos triturans et addat spei nostrae cornua auri volantis. Amém.
Continuando, ateia-se fogo no álcool para que arda com o sal. É neste preciso momento em que se recitará a Invocação de Salomão.

Terminada a cerimônia, o enfermo beberá a água da mesa porque nessa água estarão contidas as medicinas sagradas.

Santo Tomás de Aquino dizia que contra o malefício se deveria usar a sálvia e a arruda, tanto como bebidas como em defumação.

O procedimento que revelamos e ensinamos aqui para curar enfermos prejudicados por bruxarias e com bonecos também pode ser empregado com êxito para se combater todo tipo de feitiçarias.

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Somos Magos Negros,quando há demanda de Paz e acentuamos a discórdia


Somos Magos Negros , quando retribuimos o ódio com mais ódio, nutrindo o Negro Graal


Somos Magos Negros, quando em vez de perdão proclamamos a injúria


Somos Magos Negros, quando despertamos a dúvida onde havia fé


Somos Magos Negros quando estimulamos a negatividade em vez da esperança


Somos Magos Negros, quando respondemos as trevas com mais trevas em vez de clareá-la com a luz


Somos Magos Negros, quando incapazes de consolar, e mostrar a luz atrás do túnel, provocamos mais dor e mais sofrimento


Somos Magos Negros , quando proclamamos o nome do Senhor em vão e ignoramos a centelha divina em todos os nossos irmãos do reino humano, animal, vegetal ou mineral


Somos Magos Negros, quando egocentricamente e egoisticamente procuramos consolo só para nós , ignorando que somos parte do todo e não o centro do todo


Somos Magos Negros, quando buscamos ser amados e não somos capazes de amar


Somos Magos Negros, quando só queremos receber; e somos incapazes de dar; quando só queremos ser perdoados e somos incapazes de perdoar;


Morrer no Senhor , é entregar-nos a consciencia eterna da Unidade



"O tema de hoje na realidade tem a ver com a nossa responsabilidade cósmica e o você fará com o conteúdo de nossas palavras. O importante não é só saber, mas o que realizamos com o nosso conhecimento. Precisamos ser parecidos em nossas atitudes com aquilo em que cremos.
Temos, certamente, que responder por estas atitudes e me preocupa ser em algum momento um Mago... Negro.

Seremos um mago negro quando existe demanda de paz e nós acentuamos a guerra, a incompreensão e o desamor.
Quando nossas palavras estiverem cheias de ódio, lá onde já existe a energia do ódio.
Quando esquecermos a esperança, a fé e propagarmos a desavença.
Quando gerarmos a má intriga, esquecendo quem somos, em verdade o mau na busca do bem.
Quando acentuarmos as trevas esquecendo de clareá-la com LUZ.
Quando adubarmos a mágoa de uma pessoa com comentários desabonadores e fofoqueiros, nada acrescentando e tudo fazendo para que ela, a mágoa, vire ódio e assim esquecermos que nosso ombro deve efetivamente servir para consolo, paz e amor...
A nossa capacidade de só pensar em matéria, criticar os outros e sermos omissos nas nossas verdades nos coloca ao lado de um Mago... Negro.

Se, na nossa verdade, queremos ser amados, mas sofremos um ciúme doentio, esquecendo de que a primeira condição de felicidade é dar o amor, antes de cobrar, seremos eternos Magos... Negros. Sérios candidatos ao viver no Vale dos Injustiçados.
Quando não dimensionamos os nossos problemas e nos deixamos abater por eles, somos o inicio do processo de evolução para amanhã nos tornamos um Mago Negro. Os momentos difíceis não são exclusividade sua ou minha. É uma regra de evolução de vida; portanto, saiba aceitar a vida como ela se apresenta. Isso é evolução.
Na realidade, quando queremos compreender aquilo que sentimos, quando queremos comprar aquilo que não se compra com dinheiro, somos verdadeiros Magos Negros.

Espalhe o bom humor, não se lamente nem viva no Vale dos Injustiçados, ajude-se olhando para seu interior.
Nos tornarmos um Mago... Negro, é exclusiva competência nossa. Jamais será culpa dos outros, afinal ninguém raciocina com o nosso cérebro nem fala com a nossa boca.(esta parte foi extraida do site Stum)

Bom, os seres humanos estão totalmente desprotegidos espiritualmente. Enquanto pensamos dispor de alguma ajuda, não imaginamos o quanto somos joguetes nas mãos de seres sombrios, cuja perversidade é inimaginável. Comparado a esses seres terríveis, o ditador Hitler seria um santo.

A ação mais comum desses seres tenebrosos é implantar elementais ou espíritos escravos dentro do nosso corpo astral. Tratam-se de entidades das mais diversas categorias e tipos: algumas não possuem o princípio inteligente e são alojadas nos humanos por magos negros, com vistas a roubar a energia divina e comandar os pensamentos dos implantados.
Elas entram literalmente na pessoa e ficam dentro delas, alojadas nas camadas e subcamadas fluídicas. Veja! Elas não entram no corpo físico como muitos pensam; e sim, nas camadas das alma do ser.

Os cascões espirituais - como são chamados - são “construídos” por magos negros e programados para nos causar toda a sorte de males: morbidêz, medo, agressividade, remorso, entre outros.
Por não terem vida própria, eles transmitem a programação elaborada pelos seus “construtores”, que pode variar de acordo com os propósitos dos magos para com suas vítimas.
Alguns deles são escravos; porém, há os que agem por conta própria e com grande maldade. Estes sabem exatamente o mal que estão a causar e são movidos, geralmente, por vingança ou por inveja de sua vítima. Ligam-se mental e emocionalmente a nós através de microfios energéticos conectados diretamente a “aparelhos” colocados em nossa nuca, nas mãos, nos pés ou nos chackras cardíaco e umbilical, a fim de comandar nossos pensamentos e emoções.
Muitos implantados sentem forte queimor e ardência na nuca ou uma grande sensação de frio no estômago. Outros sentem dores e doenças fantasmas (inexistentes).

Características de UM MAGO NEGRO


•Dificilmente admite os seus erros e equívos, ou quando o faz, é dissimulado(a);


•É autoritário(a), mentiroso(a) e quase sempre agressivo(a);


•Às vezes, pode ser calmo e pacífico, mas só quando não é provocado.


•Nunca aceita se sentir diminuído(a), seja social, cultural ou intelectualmente;


•Sempre quer destaque e a atenção alheia por se achar mais preparado(a) ou merecedor(a);


•É convencido(a), orgulhoso(a) e despreza as opiniões que lhe são contrárias;


•Valoriza em excesso o status social.


•É preconceituoso(a), embora consiga, às vezes, disfarçar;


•Sempre fala de assuntos negativos como doenças, mágoas, tragédias, violências, revoltas, entre outros;


•Na maioria das vezes, não suporta ser contrariado(a); o que lhe faz agir com vingança ou se fazer de vítima para que as outras pessoas briguem por ele(ela);


•Geralmente é ligado(a) a religiões fundamentalistas ou à prática de rituais mágicos, ou ainda, metido(a) a conselheiro(a) espiritual ou a curandeiro(a);


•É fofoqueiro(a), caluniador(a), sempre vê o lado difícil das coisas e demonstra prazer pelo sofrimento e humilhação alheios;


•Muitas vezes é impiedoso(a), agindo sempre em nome da suposta “luz” ou do bem comum;


•Não gosta de compartilhar; sempre induz e comanda. Ou seja, com ele(ela) no topo, tudo tem de ser de cima para baixo;


•Possui alguns vícios como fumo, drogas ilícitas, sexo, críticas doentias, entre outros;


•É apaixonado(a) pelo poder e faz o que for preciso para possuí-lo, sem se importar com as questões éticas e morais.


Entre a vida e a morte o que faz a diferença é o amor: vidAMORte.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

ORIXÁ IROCÒ 2


Água, Terra, Fogo e Ar; Primavera, Verão, Outono e Inverno; Norte, Sul, Leste e Oeste; Frio, Calor, Seca e Tempestade; Dias, horas, minutos e segundos contam o tempo que passa, circula, gira a roda e chega até aqui.
O Tempo é um Orixá muito respeitado no Candomblé, porque todos os pedidos, trabalhos e oferendas são feitos no tempo. É necessária a permissão do Orixá Tempo para que todas as coisas ocorram no seu tempo, seja curto ou longo, é no tempo que tudo acontece. O Tempo não pára e muda a qualquer tempo.
O Orixá Tempo é representado pelo Iroko, a grande árvore de raízes que saem do chão, e que fica na frente das Casas de Candomblé. O Tempo é conhecido também como Orixá da Gameleira Branca e Gentilheiro por comandar os gases da atmosfera. Junto com Oxumarê controla o ar que respiramos. Com Oxossi e Ossain zela pela natureza. Acompanhado de Omulu espalha as pestes e as doenças epidêmicas, como também as suas curas.

O Orixá Tempo é quem comanda a meteorologia, sendo o responsável pelas tragédias e grandes catástrofes como as que estão ocorrendo nos dias atuais: terremotos, tufões, tsunamis, peste bubônica, pandemia de gripe suína e acidentes aéreos.
O mito diz que no princípio de tudo o Iroko, o guardião de bons e maus presságios, era capaz de muita magia e se divertia com as pessoas que passavam por perto dele atirando frutos e pedras guardadas nos ocos de seu tronco. Conta uma lenda que as mulheres de uma aldeia ficaram estéreis por ação das feiticeiras Iyami e foram pedir ao Iroko fertilidade. Em troca o Iroko pediu dádivas, pelo fundamento de que para ter é preciso agradecer, ou seja: “é preciso abrir espaço para receber dons, como é preciso perder as flores para receber os frutos”.

Todas as mulheres concordaram em trazer presentes para o Iroko assim que engravidassem – o que ocorreu – contudo uma delas só possuía como riqueza o seu filho e por amá-lo demais não cumpriu o acordo feito com o Iroko que raptou a criança quando esta brincava ao seu redor. Quando a mãe chegou ao Iroko para lhe pedir o filho de volta, este a lembrou da promessa feita e ameaçou matar o novo filho gerado.
Desesperada a mãe procurou um babalaô que jogou os búzios e aconselhou que ela trocasse o filho por um boneco de madeira com feições de criança e que antes de fazer a troca pelo filho, banhasse o boneco com algumas ervas específicas para confundir o Iroko quando este estivesse dormindo. Por isso até hoje se vê nas gameleiras brancas o bebê de Iroko repousado em seus galhos. E é na copa do Iroko que vivem as ajés, as feiticeiras da floresta, as Iyami Oshorongá. Vai lendo e ouvindo Caetano pra ficar no tempo .

Na nação Congo-Angola, o Tempo não é um orixá-árvore e sim uma divindade cultuada aos pés de uma árvore sagrada. Os filhos de Tempo são inteligentes, líderes responsáveis e temperamentais. Usam búzios, vestem tons de azul e verde e dançam garbosamente de forma ágil por serem senhores de seus passos e terem a decisão em suas mãos. Seguram na mão direita uma ferramenta tipo uma grelha e na esquerda um punhal.

No seu assentamento ao pé do Iroko estão fincados uma grelha e um pássaro, ambos de ferro. Anualmente, no dia de sua festa nos terreiros de candomblé, a faixa branca de morim que entrelaça o Iroko é trocada.
Segundo a Nação de Angola e Congo a história do Orixá Tempo é a de um homem agitado que fazia tudo ao mesmo tempo e de forma brilhante, mas mesmo assim se queixava de que lhe faltava tempo para fazer mais coisas. Cobrando mais tempo para Oxalá, este lhe deu o tempo para administrar.
E, na Terra, o povo clama pelo seu Orixá!
“ E Tempo Zará e Tempo Zará Tempo ô!
E Tempo para trabalhar…
E Tempo Zará e Tempo Zará Tempo ô!
E Tempo para comer…
E Tempo Zará e Tempo Zará Tempo ô!
E Tempo para beber…
E Tempo Zará e Tempo Zará Tempo ô!
E Tempo para viver…”

Oração ao Tempo - Caetano Veloso

BANHOS RITUALISTICOS



Banhos de Descargo

O mais conhecido, e como o próprio nome diz, o Banho de Descarga (ou descarrego) serve para descarregar e limpar o corpo astral, eliminando a precipitação de fluídos negativos (inveja, ódio, olho grande, irritação, nervosismo, etc). Suprime os males físicos externamente, adquiridos de outrem ou de locais onde estiverem os médiuns. Este banho pode ser utilizado por qualquer adepto da Umbanda, desde que seguindo as recomendações das Entidades/Guias Espirituais.

Banhos de ritual

É o banho de incorporantes (médiuns de incorporação). Esses banhos têm a função de estimular os fluídos da mediunidade, ativando, revitalizando as funções psíquicas para uma excelente trabalho de ritualização dos Guias Espirituais e é também recomendado para ativar e afinizar as forças dos Orixás, Protetores de Cabeça e do Anjo da Guarda.

Banhos de iniciados

Este tipo de banho deve ser utilizado nos centros e terreiros de Umbanda por seus aparelhos, médiuns, iniciantes ou não dentro da Lei da Umbanda. Ele propicia o equilíbrio entre a aura do corpo mental e a aura do corpo astral. Equilibra, de maneira satisfatória, a incorporação das Entidades em seus aparelhos mediúnicos (filhos-de-santo).É um banho para ser usado com muito critério e cautela, pois para cada tipo de Entidade Espiritual é destinada uma planta ou várias plantas, num conjunto ritualístico. Um exemplo de banho de iniciados é o BANHO DE AMACI, aqui especialmente tratado

Banho de Amaci

É o banho mais conhecido pelas pessoas que começam a freqüentar os Centros de Umbanda e que somente deve ser preparado por uma Entidade Espiritual ou pelo Guia Chefe do Terreiro, Pai/Mãe-de-Santo, Zelador(a) do Terreiro,Babalaô ou Chefe de Culto. É o banho que pode ser preparado da cabeça aos pés, ou simplesmente da cabeça, porque é preparado de acordo com o Santo,Orixá protetor do filho, iniciante na Umbanda.

O banho de amaci é próprio para a cabeça onde reside o nosso Santo Protetor, nosso Guia Espiritual. Só podem tomar o banho de amaci aqueles que forem freqüentar e desenvolver-se na gira de Umbanda, no Centro ou Terreiro. O próprio adepto não deve nunca prepará-lo e nem tomá-lo em casa; existe todo um ritual para que seja feito o amaci da Umbanda, isto é, ervas selecionadas de acordo com o Santo do Iniciante, bem como dia e hora apropriados, e demais requIsitos que o banho exige.

A real importância do banho de ervas:

Sua função dentro da terapia vegeto-astromagnética é de serem condensadores das energias solares e cósmicas. Há ervas que recebem influxos mais diretos de certos planetas. Como sabemos, um corpo celeste é a concretização de certas Linhas de Força ou Forças Sutis que determinado Orixá comanda. Assim, temos ervas para determinados Orixás.

Deve ser colhida dentro na quinzena positiva, isto é, nas Luas Nova e Crescente porque a energia vital ou prana faz seu ciclo, no reino vegetal obedecendo ao seguinte ritmo:

Luas

Lua minguante: força prânica se concentra na raiz, vitalizando-a permitindo que ela tire do solo nutriente físicos e hiperfísicos. Dura 7 dias para ser completada.

Lua Nova: o éter vital ou prana se concentra nas folhas, flores e frutos.

Lua Crescente: Nessa fase ainda há uma corrente prânica nas folhas, após o 4 dia, a corrente se desloca para os galhos menores, e até o 7 passa para os galhos maiores.

Lua Cheia: A corrente prânica desce mais ainda, alcançando o caule primário; desce até o 7 dia da Lua Cheia, quando o prana já está praticamente acumulado na raiz.

NOTAS IMPORTANTES



Para o conhecimento...
NOTAS IMPORTANTES:

- O verdadeiro DEBURU é feito com milho vermelho ( de galinha ).

- Todos os animais são cortados pelas juntas.

- SÀNGÓ sò come quente.

- Todas as obrigações levam flores, frutas e doces.

- Todos os Òrìsás comem ACARAJÉ

- O ACARAJÉ para ÒSUN ÒPARÀ é feito no azeite doce.

- O ÌGBÍN tem que ser calçado com frango.

- AYRÀ é um ÒRÌSÁ e não uma qualidade de SÀNGÓ.

- ÒNIRA é um ÒRÌSÁ e não uma qualidade de OYA.

- Tudo para o santo tem que ser lavado no ABÓ.

- A gamela para SÀNGÓ é redonda, e para AYRÀ é oval.

- ÀIYÉ é a terra em que vivemos.

- ÒRUN é o "céu ".

- IMONLÈ = espíritos.

- ÀSE = poder.

-ÈÈWÒ = proibição ( kizila ).

- OLÓÒRUN - uma das denominações de OLODUMARÈ, o Deus Supremo.

- ÒSÓÒSÍ não leva mel de abelhas.


- ÒÒSÀÀLÀ e AYRÀ não levam sal nem azeite de dendê.

- A cabeça do animal leva a boca / bico. Irá relatar no ÒRUN as nossas necessidades e os nossos pedidos;

- Os pés dos animais são para caminhar ( dar caminho ao ODU );

- Os olhos devem ser cobertos na hora do sacrifício, para que não levem a nossa imágem;

- As penas do peito é para nossa proteção;

- As penas são para voar, no sentido de transpormos nossas dificuldades na vida;

- A cauda é para nos dar o leme, o equilíbrio, a direção na vida;

- O sacrifício do peixe é para amenizar os sofrimentos. Na hora do sacrifício pedir sorte, fartura e prosperidade;

- Ao sacrificar o ÌGBÍN, pedir paz, harmonia e afastamento dos perigos;

- O OBI representa a interrelação de amizade, o pacto de comunidade entre o IYAÓ, o zelador e o ÒRÌSÀ. Ele significa a vida;

- O DENDÊ suavisa a ira das divindades;

- O ATAREM serve para dar força;

- Oferendas: Após a de ÈSÙ, a primeira será para ÒGÚN, mesmo que o IYAÓ não seja seu filho.

- Comidas do santo devem ter suas panelas separadas e colheres de pau proprias para o trato.

BATER PAÔ



BATER PAÔ
Paó (3 palmas lentas)


O Paó (pronuncia = paô) é um gesto que serve como sinal de que se é preciso comunicar alguma coisa, mas não se pode falar. Isso ocorre muito no candomblé quando as iniciandas estão no roncó e não podem falar, daí batem com as palmas das mãos tentando dizer algo, se comunicar por algum motivo. É usado também como saudação para orixá, e, é diferente de orixá para orixá.

É uma palavra em yorubá que significa: "pa" = juntar uma coisa com outra; "o" = para cumprimentar... Essa palavra é uma contração de ìpatewó que significa aplauso.


O paó bate-se 3 vezes assim...

3 + 7 vezes

Intervalo

3 + 7 vezes

Intervalo

3 + 7 vezes

E depois a saudação, por exemplo:
“Laroye Exu ...”

ORIXÁ IROCÒ



IROCO
Iroco, a árvore centenária em cuja sua copa frondosa habitam aves misteriosas, temidas portadoras do feitiço, mas seu culto no Brasil é raro. Iroco ou Tempo, como também é conhecido, é um orixá muito antigo, foi a primeira árvore plantada e pela qual todos os restantes orixás desceram à Terra. Iroco é a própria representação da dimensão Tempo, a ancestralidade, os nossos antepassados, pais, avós, bisavós ...
No Brasil se diz que Iroco habita a gameleira branca e nos terreiros, costuma-se manter uma dessas árvores como morada de Iroko, assinalada por um “ojá” (laço de pano branco) ao seu redor.
Diz-se a lenda que Irôco sempre aparece a noite num bambuzeiro, aumentando e diminuindo de tamanho.

Desconheço associação com santo católico.

No começo dos tempos, a primeira árvore plantada foi Iroco. Iroco foi a primeira de todas as árvores, mais antiga que o mogno, o pé de obi e o algodoeiro. na mais velha das árvores de Iroco, morava seu sespírito. E o espírito de Iroco era capaz de muitas mágicas e magias. Iroco assombrava todo mundo, assim se divertia. À noite saía com uma tocha na mão, assustando os caçadores. Quando não tinha o que fazer, brincava com as pedras que guardava nos ocos de seu tronco. Fazia muitas mágicas para o bem e para o mal. Todos temiam Iroco pelos seus poderes e quem o olhasse de frente enlouquecia até a morte.
Numa certa época, nenhuma das mulheres da aldeia engravidava. Já não havia crianças pequenas no povoado e todos estavam desesperados. Foram então que as mulheres tiveram uma idéia de recorrer aos mágicos poderes de Iroco. Juntaram-se em círculo ao redor da árvore sagrada, tendo cuidado para manter as costas voltadas para o tronco. Não ousavam olhar para a grande planta face a face, pois os que olhavam Iroco de frente enlouqueciam e morriam. Suplicaram a Iroco, pediram a ele para que lhes desse filhos.
Ele quis logo saber o que teria em troca. As mulheres eram,em sua maioria, esposas de lavradores e prometeram a Iroco milho, inhame, frutas, cabritos e carneiros. cada uma prometia o que o marido tinha para dar.Uma das suplicantes, chamada Olurombi, era mulher do entalhador e seu marido não tinha nada daquilo para oferecer. Olurombi não sabia o que fazer e, no desespero, prometeu dar a Iroco o primeiro filho que tivesse.

Nove meses depois a aldeia alegrou-se com o choro de muitos recém-nascidos. As jovens mães, felizes e gratas, foram levar a Iroco as suas prendas.
Em torno dotronco de Iroco depositaram as suas oferendas. Assim Iroco recebeu milho, inhame, frutas, cabritos e carneiros.Olurombi contou toda a história para seu marido, mas não pode cumprir sua promessa. Ela e o marido apegaram-se demais ao menino prometido. No dia da oferenda, Olurombi ficou de longe, segurando nos braços trêmulos, temerosa, o filhinho tão querido.
E o tempo passou.
Olurombi mantinha a criança longe da árvore e, assim, o menino crescia forte esadio. Mas, um belo dia, passava Olurombi pelas imediações de Iroco, entretida que estava, vindo do mercado, quando, no meio da estrada, bem na sua frente, saltou o temível espírito da árvore.
- Tu me prometeste o menino e não cumpriste a palavra dada. Transformo-te então num pássaro, para que vivas sempre aprisionada em minha copa.
E transformou Olurombi num pássaro que voou ara a copa de Iroco para ali viver para sempre.Olurombi nunca mais voltou para casa, e o entalhador a procurou em vão ppor toda parte. Ele mantinha o menino em casa, longe de todos. Mas os que passavam perto da árvore ouviam sempre um pássaro cantar uma estranha cantiga sobre oferenda feita a Iroco.
Até que um dia, quando o artesão se aproximou dali, ele próprio escutou o tal pássaro. Ouvindo o relato de uma história que julgava esquecida, o marido de Olurombi entendeu tudo imediatamente. Ele tinha que salvar a sua mulher! Mas como, se amava tanto seu pequeno filho?
Ele pensou e pensou e teve uma grande idéia.
Foi à floresta, escolheu o mais belo lenho de Iroco, levou-o para casa e começou a entalhar. De madeira entalhada fez uma cópia do rebento, o mais perfeito boneco que jamais havia esculpido.

Fez o boneco com os doces traços do filho, sempre alegre, sempre sorridente. Depois poliu e pintou o boneco com esmero, preparando-o com a água perfumada das ervas sagradas. Vestiu a figura de pau com as melhores roupas do menino e a enfeitou com ricas jóias de família e raros adornos.
Quando pronto, ele levou o menino de pau a Iroco e o depositou nos pés da árvore sagrada.Iroco gostou muito do presente. Era o menino que ele tanto esperava! E o menino sorria sempre, uma imutável expressão de alegria. Iroco apreciou sobremaneira o fato de que o garoto jamais se assustava quando seus olhos se cruzavam. Não fugia dele como os demais mortais, não gritava de pavor nem lhe dava as costas, com medo de olhar de frente.Iroco estava feliz. Embalando a criança, seu pequenino menino de pau, batia ritmadamente com os pés no solo e cantava animadamente. Tendo sido paga, enfim, a velha promessa, Iroco devolveu a Olurombi a forma de mulher. Aliviada e feliz, ela voltou para casa, voltou para o marido artesão e para o filho, já crescido e enfim livre da promessa.
Alguns dias depois, os três levaram para Iroco muitas oferendas. Levaram ebós de milho, inhame, frutas, cabritos e carneiros, laços de tecido e de estampas coloridas para adornar o tronco de árvore.Eram presentes oferecidos por todos os membros da aldeia, felizes e contentes com o retorno de Olurombi.
Até hoje todos levam oferendas a Iroco.
Porque Iroco dá o que os devotos pedem.
E todos dão para Iroco o prometido.

(Prandi, Reginaldo. In Mitologia dos Orixás)

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HORAS ABERTAS, NEUTRAS E FECHADAS

Todas as horas da Umbanda, são controladas por um Orixá independente dos demais, pouco conhecido, chamado ORIXÁ TEMPO, que é o determinante do envio das vibrações cósmicas, assim como o momento exato da utilização do ritual necessário, a Umbanda divide as horas de um dia em três tipos diferentes, a saber:

Horas Abertas
Horas Fechadas
Horas Neutras
HORAS ABERTAS

São consideradas horas abertas na Umbanda, as não classificadas como neutras ou negativas, portanto, positivas para a feitura de qualquer dos trabalhos abaixo enumerados:

Mentalização
Vidência
Irradiação
Jogo de Búzios
Agrados
Amalás
Amacís

HORAS FECHADAS

São aquelas que, nenhum dos atos ritualísticos ou litúrgicos descritos acima podem ser efetuados. São consideradas horas fechadas, os 15 minutos anteriores e posteriores à HORA PEQUENA e à HORA GRANDE, ou seja de 11:45hs às 12:15hs, assim como também de 23:45hs às 00:15hs, horas que são destinadas à entrega de EBÓS, DESCARREGOS, ou o emprego da Força Negativa para a prática do bem. Nestas Horas Fechadas, não se deve praguejar, amaldiçoar, discutir, entrar ou sair de lugares cobertos e freqüentar locais espúrios.

HORAS NEUTRAS

São aquelas em que qualquer tipo de Ato Litúrgico ou Ritualístico, é dado à cada um segundo o seu mérito. Estas Horas Neutras da Umbanda são muito utilizadas no Esoterismo e classificadas como HORAS TERÇAS e HORAS NONAS (6hs e 18hs).

NOTA
Excetuando-se as Horas Negativas e Neutras, todas as outras horas do dia são consideradas como positivas.

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Mais sobre Irocò

Dia da Semana: Terça-feira.

Cores: Branco, Verde (ou Cinza) e Castanho

Símbolo: Lança, Grelha

Domínios: Tempo, Vida e Morte

Saudação: Iroko I Só! Eeró!

Iroko ou Tempo, como também é conhecido, é um Orixá muito antigo. Iroko foi à primeira árvore plantada e pela qual todos os restantes Orixás desceram à Terra. Iroko é a própria representação da dimensão Tempo.

Iroko, Iroco ou Roko (do iorubá Íròkò) é um orixá cultuado no candomblé do Brasil pela nação Ketu e, como Loko, pela nação Jeje. Corresponde ao Inquice Tempo na nação Angola ou Congo.

Em todas as reuniões dos Orixás está sempre presente Iroko, calado num canto, anotando todas as decisões que implicam directamente na sua acção eterna. É um Orixá pouco conhecido dos seres vivos ou mortos, nascidos ou por nascer. Toda a criação está nos seus desígnios.
É o Orixá Iroko, implacável e inexorável, que governa o Tempo e o Espaço, que acompanha, e cobra, o cumprimento do Karma de cada um de nós, determinando o início e o fim de tudo.

Conhecido e respeitado na Mesopotâmia e Babilónia como Enki, o Leão Alado, que acompanha todos os seres do nascimento ao infinito; cultuado no Egipto como Anúbis, o deus Chacal que determina a caminhada infinita dos seres desde o nascimento até atravessar o Vale da Morte. Também venerado como Teotihacan entre os Incas e Viracocha entre os Maias como o Senhor do Início e do Fim; também presente no Panteão Grego e Romano, onde era conhecido e respeitado como Cronus, o Senhor do Tempo e do Espaço, que abriga e conduz a todos inexoravelmente ao caminho da Eternidade.

É o Tempo também das mudanças climáticas, as variações do tempo-clima. Guardião das florestas centenárias é o colectivo das árvores grandiosas, guardião da ancestralidade.

Em África, a sua morada é a árvore iroko, Milicia excelsa (antes classificada como Chlorophora excelsa), chamada “amoreira africana” na África de língua portuguesa. É uma árvore majestosa, encontrada da Serra Leoa à Tanzânia, que atinge 45 metros de altura e até 2,7 metros de diâmetro.

No Brasil, onde essa árvore não existe, diz-se que Iroko habita a gameleira branca, Ficus gomelleira ou Ficus doliaria (também chamada figueira-branca, guapoí, ibapoí, figueira-brava e gameleira-branca-de-purga). Nos terreiros, costuma-se manter uma dessas árvores como morada de Iroko, assinalada por um “ojá” (laço de pano branco) ao seu redor.

Iroko representa a ancestralidade, os nossos antepassados, pais, avós, bisavós, etc., representa também o seio da natureza, a morada dos Orixás.
Desrespeitar Iroko (a grande e suntuosa árvore) é o mesmo que desrespeitar a sua dinastia, os seus avós, o seu sangue… Iroko representa a história do Ylê (casa), assim como do seu povo… protegendo-o sempre das tempestades.

Ao contrário da maioria dos orixás, este não costuma “baixar” nas festas de santo, nem ser “feito” na cabeça dos fiéis. É reverenciado por meio de oferendas à árvore que o representa. Os animais a ele consagrados são a tartaruga e o papagaio.

Iroko é um Orixá pouco cultuado tanto no Brasil como em Portugal, e os seus filhos também são muito raros. Os seus filhos, no entanto, são sempre muito protegidos pelo seu Orixá.

Características dos filhos de Iroko

Os filhos de Iroko são tidos como eloquentes, ciumentos, camaradas, inteligentes, competentes, teimosos, turrões e generosos.

Gostam de diversão: dançar e cozinhar; comer e beber bem.

Apaixonam-se com facilidade e gostam de liderar.

Dotados de senso de justiça, são amigos queridos, mas também podem ser inimigos terríveis, no entanto, reconciliam-se facilmente.

Um defeito grande, é o facto de não conseguirem guardar segredos.

terça-feira, 14 de junho de 2011

FORMAÇÃO E HIERARQUIA DOS GUARDIÕES



FORMAÇÃO E HIERARQUIA DOS GUARDIÕES

Muitos dos Guardiões que ocupam hoje, posição de chefes de
Falanges, estiveram envolvidos na Ordem dos Cavaleiros Templários,
e nas Cruzadas, pelos mais variados motivos.
Fato esse que explica a roupagem fluídica de Guerreiros do Cristo, que
esses chefes de falange adotam.
Essa forma de apresentação, identifica o Guardião, indica sua patente,
mantém sigilosa a identificação pessoal e ainda o protege das emanações deletérias, oriundas dos espíritos e zonas de baixíssima vibração, que
enfrentam com frequência
Em 1o71, Jerusalém encontrava-se sobre o domínio mulçumano
A Igreja Católica, na Europa, organiza expedições militares, que
"oficialmente", tinham por objetivo retomar o terrítório sagrado. Essas
expedições foram denominadas Cruzadas, por ter a cruz cristã,
representada nas vestes dos soldados, na bandeira, e obviament
pela causa de defendiam.
No ano de 1118 Jerusalém já era um terrítório cristão, quando nove
veteranos das primeiras batalhas cruzadas, iniciaram um grupo que
viria a ser conhecido como Cavaleiros Templários ou Cavaleiros do
Templo. Seu objetivo oficial era o de proteger os peregrinos na Terra
Santa, para tanto fizeram voto de pobreza e castidade e obediência.
Seu líder era Hugo de Payns e o grupo ficou acomodado numa
intalação, nas ruínas do Templo de Salomão, daí o nome Templários.
Cavaleiros de Cristo. Decorridos nove anos, O Papa Honório II,
outorgou-lhes a condição de Ordem.
Essa Ordem cresceu e expandiu-se a tal ponto que gerou muitas
especulações e seu poder religioso, social, político e financeiro,
contrariava muitos interesses. Haviam também conflitos e dissidências
entre as motivações de seus membros
Durante um período de quase dois séculos, a Ordem foi a maior
organização militar-religiosa que o mundo já havia presenciado
protagonizando as tramas da história mundial. Não é difícil entender
porque muitos espíritos guardiões, estejam inseridos nesse cenário
de interesses diversos e conflitantes.
Nossos Guardiões são todos cristãos, é natural que como combatentes
das trevas, apresentem-se como Cavaleiros do Cristo, ainda que
muitos já tenham tido experiências encarnatórias bem mais recentes.
A Ordem Espiritual dos Guardiões no Astral, foi formada anteriormente
ao movimento das Cruzadas, iniciou-se com o nascimento do Cristo, e
vem se adaptando, aperfeiçoando-se e ampliando-se desde então.
Quando um determinado movimento se manifesta na Terra, o Astral
Superior, já o sabe e prepara os seus, sejam encarnados ou
desencarnados para trabalharem para a preservação da obra de Deus.
Mas voltando a Ordem dos Templários, o rei de França, Filipe, o belo,
devedor de grande soma aos cavaleiros, que já haviam criado o sistema
bancário, conspirou junto com o arcebispo Beltrão de Got o seguinte
plano: O rei usaria sua influência para torná-lo Papa e o arcebispo.
quando eleito, destruiria os Templários. Fato que ocorreu em 1305.
Usando as acusações típicas da Inquisição, os Cavaleiros sofreram
todos os tipos possíveis de acusações e torturas para assumirem as
confissões de culpas. Uns se declaravam culpados e outros resistiam
aos mais brutais sofrimentos físicos e morais e mantinham-se firmes
em suas declarações de inocência e fiéis à sua honra.
As tramas e as implicações cármicas oriundas desse período da
história continuam servindo de estudos e especulações até hoje, e
seu mistério ainda é necessário.
Todos os Guardiões de alto grau de hierarquia, estiveram envolvidos
nessa trama. Alguns já reencarnaram, mais de uma vez, outros ainda
se encontram nessa missão e uma parte deles já se encontra em planos
espirituais bem mais elevados. A evolução é a meta final, e a renovação
desses soldados do bem (não que esses valorosos soldados do bem hoje,
não tenham praticado atos sórdidos e hipócritas, enquanto encarnados
nessa trama). Por isso mesmo estão resgatando sua evolução, como
Guardiões, e à medida que evoluem e passam para outras dimensões
mais elevadas, novos aprendizes iniciam nos mistérios dos Guardiões.
Entre esses aprendizes, estão os mais variados tipos humanos, que se
servem de muitas roupagens fluídicas, de acordo com suas aptidões,
interesses e necessidades.
A criação dos Guardiões originou-se com o nascimento de Jesus e
seu comando tático direto foi dado a guerreiros históricos, com
vivência nas artes bélicas em diversas experiências encarnatórias.
mas obviamente nem todos os Exús Guardiões participaram efetiva-
mente desse processo. Essa classe congrega espíritos com todos os
tipos de conhecimentos humanos como, ciência, magia, medicina
artes, política, psicologia, etc. Todos os Guardiões, em todos os grau
de hierarquia, revelam honra, coragem, comprometimento, amor
disciplina, fé e desejo de evoluir. Nem todos os espíritos que
trabalham na Ordem dos Guardiões, o fazem por expiação de seu
erros, muitos dos que integram essas forças, agem por absoluta
nobreza de caráter e ideais.

Salve Amado Guilliard, um Guardião de muita Luz

EXÚ MENSAGENS

Mensagem de um Exú Capa Preta

A escuridão nem sempre é a falta de luz,é um caminho tortuoso,é andar sobre espinhos.
Quem foi que disse que Exú não tem coração?
Quem foi que disse que Exú não respeita Deus?
Quem foi que disse que Exú é vingativo?
Quem foi que disse,pois é isso,todos dizem,todos falam de Exú,todos falam da Umbanda,pois atirar pedra é mais fácil quando é na janela do vizinho.
Pois é mais fácil odiar do que amar,é mais fácil criticar do que respeitar,é mais fácil se defender atacando.
Não sou santo ,nem defensor do agressor,mas quero a justiça,a palavra correta,e a língua sem veneno.
Não me comprem,não me dêem presentes,sou um mensageiro,sou um guardião,vivo na caridade e não na escuridão.

Guardião da Capa Preta


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MENSAGEM DO EXÚ CAVEIRA


Pelo médium Marco Caraccio em 30 de agosto de 2009

Um lembrete à todos nós


" O projeto de vida que desenvolveis neste plano terreno,

É o espelho daquilo que te aguarda do outro lado.

Sejais fiel aos bons costumes, e às boas ações,

Que te aguardo para um plano de evolução.

Sejais maldoso e pústula,

Que também te aguardarei,

Para um plano destinado a ti.


Sois o que pensais, mudas o que quereis,

Abre o teu olho e o teu coração,

Enquanto é tempo.

E pense bem, antes de usar o nome Exú,

Pois ai daquele que usar o meu nome em vão"


EXÚ CAVEIRA.

POR PAI MARCO CARACCIO

http://minhaumbanda.com.br/


SALVE GUARDIÃO CAVEIRA
SARAVÁ TUA FALANGE!

EXÚ MARABÔ

História de um Exú Marabô

Uma Lenda


O reino estava desolado pela súbita doença que acometera a rainha. Dia após dia, a soberana definhava sobre a cama e nada mais parecia haver que pudesse ser feito para restituir-lhe a saúde. O rei, totalmente apaixonado pela mulher, já tentara de tudo, gastara vultosas somas pagando longas viagens para os médicos dos recantos mais longínquos e nenhum deles fora capaz sequer de descobrir qual era a enfermidade que roubava a vida da jovem. Um dia, sentado cabisbaixo na sala do trono, foi informado que havia um negro querendo falar com ele sobre a doença fatídica que rondava o palácio. Apesar de totalmente incrédulo quanto a novidades sobre o caso pediu que o trouxessem à sua presença. Ficou impressionado com o porte do homem que se apresentou. Negro, muito alto e forte, vestia trajes nada apropriados para uma audiência real, apenas uma espécie de toalha negra envolta nos quadris e um colar de ossos de animais ao pescoço. - Meu nome é Perostino majestade. E sei qual o mal atinge nossa rainha. Leve-me até ela e a curarei. A dúvida envolveu o monarca em pensamentos desordenados. Como um homem que tinha toda a aparência de um feiticeiro ou rezador ou fosse lá o que fosse iria conseguir o que os mais graduados médicos não conseguiram? Mas o desejo de ver sua amada curada foi maior que o preconceito e o negro foi levado ao quarto real. Durante três dias e três noites permaneceu no quarto pedindo ervas, pedras, animais e toda espécie de materiais naturais. Todos no palácio julgavam isso uma loucura. Como o rei podia expor sua mulher a um tratamento claramente rudimentar como aquele? No entanto, no quarto dia, a rainha levantou-se e saiu a passear pelos gramados como se nada houvesse acontecido. O casal ficou tão feliz pelo milagre acontecido que fizeram de Perostino um homem rico e todos os casos de doença no palácio a partir daí eram encaminhados a ele que a todos curava. Sua fama correu pelo reino e o negro tornou-se uma espécie de amuleto para os reis. Logo surgiram comentários que ele seria um primeiro ministro que agradaria a todos, apesar de sua cor e origem, que ninguém conhecia. Ao tomar conhecimento desse fato o rei indignou-se, ele tinha muita gratidão pelo homem, mas torná-lo autoridade? Isso nunca! Chamou-o a sua presença e pediu que ele se retirasse do palácio, pois já não era mais necessário ali. O ódio tomou conta da alma de Perostino e imediatamente começou a arquitetar um plano.
Disse humildemente que iria embora, mas que gostaria de participar de um último jantar com a família real. Contente por haver conseguido se livrar do incomodo, o rei aceitou o trato e marcou o jantar para aquela mesma noite. Sem que ninguém percebesse, Perostino colocou um veneno fortíssimo na comida que seria servida e, durante o jantar, os reis caíram mortos sobre a mesa sob o olhar malévolo de seu algoz. Sabendo que seu crime seria descoberto fugiu embrenhando-se nas matas.
Arrependeu-se muito quando caiu em si, mas seus últimos dias foram pesados e duros pela dor da consciência que lhe pesava. Um ano depois dos acontecimentos aqui narrados deixou o corpo carnal vitimado por uma doença que lhe cobriu de feridas. Muitos anos foram necessários para que seu espírito encontra-se o caminho a qual se dedica até hoje.
Depois de muito aprendizado foi encaminhado para uma das linhas de trabalho do Exu Marabô e até hoje, quando em terra, aprecia as bebidas finas e o luxo ao qual foi acostumado naquele reino distante. Tornou-se um espírito sério e compenetrado que a todos atende com atenção e respeito. Saravá o Sr. Marabô!

Obs.: A Falange do Exu Marabô é formada por inúmeros falangeiros que levam seu nome e esta é apenas uma das muitas histórias que eles têm para nos contar.

Autoria Luiz Carlos Pereira

EXU TIRIRI

AS HISTÓRIAS SOBRE UMA ENTIDADE NÃO REFLETEM A TOTALIDADE DE UMA LEGIÃO OU FALANGE. ABAIXO HISTÓRIA DE UM DOS ESPÍRITOS QUE PERTENCEM A FALANGE DO EXÚ TIRIRI PSICOGRAFADA POR PAI NEY DE XANGÔ.
O TEXTO NÃO FOI ALTERADO POR MIM E ESTÁ SENDO POSTADO COMO ESCRITA ORIGINAL DO MÉDIUM E NA ÍNTEGRA.

Exu Tiriri é o mais elementar dos Exus,é o que tem mais débitos tem com aEspiritualidade Superior.E que através dos tempos luta para redimir-se deseus erros passados.Chegou nesta condição de Exu devido a minha própria vontade,pois como um Exu,Eu poderia prestar-me em diversos serviços noAstral,dentre eles,certamente,estaria a forma de coloborar com a Umbanda,que é uma força poderosa de milícias celestial,que surgiu para renovar o mental daqueles que detinham a posse das centenas de finalidades de suamissão terena.O nome TIRIRI,significa o que tem a PALAVRA DA VERDADE,pois o pregador das Esferas superiores ,tem que expressar,evidenciando sua posiçãode um eloquente medianeiro nos assuntos necessários à pregação daquilo queaprendeu e assimilou nas diversas etapas de sua Evolução terrena.TIRIRI é umExu de muita cultura,e o meu caminho pela Terra foram quase sempre de estudar as formas de conversações,das Elites cultas de um País.Conhecendo diversas linguas da terra,posso transitar livremente nas diversasAssembléias catalogadas no Espaço,onde diletos espiritos ,prestam eficientes trabalhos espirituais e melhoram os nivéis de conhecimentos daqueles que precisam aprender mais,sobre as certezas e realidades da vida Metafísica e que muito bem revelou aos homens e aos dedicados Espiritas eEspiritualistas,um conhecido frances de nome CHARLES RICHET!.Eu menosprezaria se certamente não lhe oferecesse a oportunidade de conhecer como fui e estou dando este INTUITO a minha mensagem ,que Eu fui:Eu tive uma encarnação na Alemanha e lá foi muito marcante,pois fui considerado um grande eudioso,das coisas existentes,que tinham porfinalidade o Estudo das forças da Magia.Digamos apenas que era Escolas Maçônicas de grau superior e que deixaram em seus adeptos marcas indeléveis de conhecimentos,sobre coisas da Maçônaria Egipcias.Cheguei ao grau 33 e fui um veneravel Mestre ,que conheceu certas linhas do compasso e do leme controlado pelo bastão da Oligarquia da Esfera,da lâmpada da energia cosmicado triângulo Maçom,e suas conseguências capitais e poderosas.--Fui um físico que dedicou aos Estudos das diversas formas da Camada daTerra.Eu desencarnei em 1879,e fui para o mundo dos Espíritos,sentindo que Eu podia olhar para os meus semelhantes,pois todos os conhecimentos que adquiri ficaram engavetados em minha mente superior,e após uma longa etapa de meus aquisitivos de conhecimentos,alimentei o desejo de retornar aTerra,o que aconteceu.Fui em uma outra Encarnação um médico cirurgião,que dedicou as cirurgias das centenárias doença do coração,fui famoso na França,e desencarnei em1905.Após meu desenarne,ganhei um prêmio de meus mentores Espirituais ,o de Aliviar as Almas,que desencarnavam de doenças do coração e dediquei-me ao fundo a este trabalho numa Colônia chamada Cordeiro de Deus.Caminhei no Espaço por diversas moradas la existentes ,e diante do que passei,conheci uma de nome CELEIRO DE DAMASCO e lá conheci o Tranca Ruas das Almas,que me ofereceu a maior dádiva que um Espírito como Eu ,poderia receber,ou seja Comandar um exercito de Almas da Espiritualidade Menor.Pois ali existiam aqueles que necessitam de uma palavra de Sabedoria e energia concedida a esses Espíritos, as dei, para que, se colocassem em posição de resgatarem seus erros do passado,servindo a nobre causa idealizada pelo Mestre Jesus ,a decriar a Umbanda.A través de um Caboclo de nome 7 Encruzilhadas.E fomos então convocados a servir de escudo a essa nova Religião surgida nos Céus doBrasil .A minha função no Reino dos Exus ,é a de oferecer conhecimentos, aqueles que ainda não se inteiraram da morte da ´MATÉRIA e que deixam levar por sonhos e erros conhecidos das mentes,entregues ao materialismo grosseiro.Sou mensageiro do Orixá Omulu,faço o papel de doutrinador das Almas,as mais aflitas do Espaço.Meu nome esotérico FLERUTY. A minha apresentação aos homens,é de um Homem Normal.que usa roupas pretas,pois o preto é a morte das energias do Universo,é onde habitam as Almas em desiquilibrio e trevas.Uso uma bengala nas mãos de cor vermelha e preta,a capa que uso é de cor preta e fundo brana,minha guia é de cor preta,com firma preta rajada de branco.Oferendas nas encruzilhadas de calunga e nas estradas onde são geralmente entregue ao Tranca Ruas.Minhabebida Elixir dos Deuses,ou seja vinho de qualidade,a marafa emdeterminadas situações e trabalhos pesados,outras bebidas finas.Meu conselho final a todos que trabalham na Umbanda e aos que utilizo como aparelhos:---QUE JAMAIS PROCUREM LANÇAR -ME EM DEMANDAS COM OUTROS EXUS E QUE,DEDIQUEM-SE A CARIDADE E MOSTREM-SE DESEJOSOS DE GANHAR O REINO DOS CÉUS COM MELHORES FINALIDADES DE APRENDIZADO ESPIRITUAL.
Salve o Gande Mestre do Universo Salve a força da Umbanda.Salve todos os Exus.Salve Senhor TIRIRI.
Mensagem psicografada por Pai Ney deXangô Foi fundador do Programa Umbanda uma Luz no Caminho em1976,mantendo,o mesmo por 19 anos na rádio Mauá Solimões 1480 em Nova Iguaçu--Baixada,.

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

MEDIUNIDADE E A PROJECIOLOGIA

A MEDIUNIDADE E A PROJECIOLOGIA

Indice:
(Clique na Palavra para cair diretamente no assunto)
13.1 - APOMETRIA
13.1.1 - Forças Empregadas na Apometria
13.1.2 - Leis da Apometria
13.1.3 - Entrevista Vitor Ronaldo Costa



13.1 - APOMETRIA

Apometria é praticada por determinados grupos adeptos de alguma destas três correntes de pensamento: Doutrina Espírita, Umbanda ou ao espiritualismo universalista.

Trata-se de suposta técnica de assistência extrafísica. É realizada mediante alegada projeção da consciência (também conhecida como experiência fora do corpo, desdobramento espiritual, emancipação da alma ou viagem astral), por meio da qual o apômetra, ao se projetar ou se desdobrar em dimensão extrafísica (plano espiritual ou astral), ampararia o paciente no tratamento de traumas inconscientes, surgidos em outras reencarnações, e evitaria a continuidade de assédio moral (obsessão) de espíritos sobre seres humanos.

Etimologicamente o termo se compõe do prefixo grego apo (além) e do radical metria (medida).

Foi sistematizada por equipe médica coordenda pelo Dr. José Lacerda de Azevedo (1919-1997), no Hospital Espírita de Porto Alegre, dos anos 1960 aos 1970.

Na Apometria, a energia gerada pelo corpo humano (sobretudo pela mente) seria canalizada, mediante força de vontade, direcionada à finalidade de auxílio fraterno a outrem. É empregada como ajuda espiritual a portadores de doenças genéticas de difícil terapêutica médica, moléstias físicas incuráveis e sofrimentos psíquicos e psicológicos.

Na ótica da Apometria, o ser humano é composto por um corpo físico (sétimo corpo) e seis corpos extrafísicos.
A aplicação da Apometria segue as orientações chamadas Leis da Apometria.

13.1.2 - Forças Empregadas na Apometria:

13.1.2.1 - Força Mental:

A mente é uma usina de força que tem o poder ilimitado de moldar, mover e direcionar a energia cósmica, plasmando-a. Nesse sentido, Ramatís sempre insiste na frase "toda magia é mental", pois é a força e a intenção de um pensamento que pode determinar se uma magia será benigna (magia branca) ou se violará o livre arbítrio de um ser humano (magia negra).

De acordo com os estudos do Dr. Lacerda, a energia mental é de natureza radiante, pois o pensamento pode ser transmitido à distância e captado de forma integral ou parcial por qualquer ser que tenha uma certa sensibilidade. O pensamento tem direção e um ponto de aplicação que é o seu objeto. É justamente o fluxo de pensamento que plasma a energia cósmica.

Aliás, cabe um breve comentário sobre a questão da sensibilidade:não se deve esquecer que Allan Kardec, Chico Xavier e outros expoentes, bem como seus respectivos guias espirituais, salientam que todas as pessoas são médiuns, embora nem todos tenham o mesmo grau desta faculdade. Acaba-se por habituar-se de chamar de médiuns aqueles que têm uma mediunidade mais extensiva, embora todas as pessoas possam de alguma forma sentirem sensações ou impressões, pois se assim não fosse então todas as obsessões seriam problemas exclusivos de trabalhadores mediúnicos.


13.1.2.2 - Força Zeta:

É a energia sutil proveniente do corpo físico, cuja matéria nada mais é do que uma condensação de energia. De acordo com cálculos expostos pelo Dr. Lacerda, a liberação de energia condensada de um corpo físico poderia abastecer todo o Estado do Rio Grande do Sul com energia elétrica por mais de 160 anos. Desta forma, o operador apométrico utiliza a energia do seu próprio corpo para criar campos de força, além de inúmeras outras aplicações da energia.


13.1.3 - Leis da Apometria:

- Introdução:

Apometria é praticada por determinados grupos adeptos de alguma destas três correntes de pensamento: Doutrina Espírita, Umbanda ou ao espiritualismo universalista. Na ótica da Apometria, o ser humano é composto por um corpo físico (sétimo corpo) e seis corpos extrafísicos. A aplicação da Apometria, sistematizada por uma equipe médica sobre coordenação de Dr. José Lacerda de Azevedo, segue as seguintes orientações:




Primeira Lei: Lei do desdobramento espiritual (Lei básica da Apometria).

Enunciado:
"Toda vez que, em situação experimental ou normal, dermos uma ordem de comando a qualquer criatura humana, visando à separação do seu corpo espiritual – corpo astral – de seu corpo físico, e, ao mesmo tempo, projetarmos sobre ela pulsos energéticos através de uma contagem lenta, dar-se-á o desdobramento completo dessa criatura, conservando ela sua consciência".

A aplicação desta técnica possibilita explorar e investigar com facilidade o plano astral. O comando é dado enquanto emitem-se impulsos energéticos através de contagens em voz alta. Nos manuais de apometria, principalmente nas obras do Dr. Lacerda, esclarece-se que a contagem de 1 até 7 geralmente é suficiente, porém se for preciso deve-se contar quantos números forem necessários.

Uma das muitas críticas que a Apometria recebe daqueles que ainda não têm sequer um certo conhecimento é sobre a necessidade de realizar contagens e ou estalar os dedos quando se pronuncia os números. De fato, as contagens e comandos não podem ser confudidos com atos ritualísticos, o que muitos espíritas ortodoxos alegam sobre a metodologia da Apometria. Todavia, o próprio Dr. Lacerda explicou que as contagens não são usadas como rituais, mas uma forma prática de verbalizar a emissão de energia mental. O trabalho é mental, portanto as contagens são uma forma de apoio e de organização, pois qualquer palavra poderia ser dita, ou até mesmo não dita, já que a energia é emitida pela mente.

O desdobramento é produzido pela emissão da energia da mente que, direcionada pelo comando, cria o fluxo energético formado pelas forças cósmicas e mental/física. Logo, é justamente um fenômeno anímico do médium/operador (emissão de energia própria) que permite o desdobramento. Este é um dos diferenciais das técnicas da Apometria: a passividade dos médiuns é substituída por atividade e participação direta nos planos astrais.

Segunda Lei: Lei do acoplamento físico:

Enunciado: "Toda vez que se der um comando para que se reintegre no corpo físico o espírito de uma pessoa desdobrada, (o comando se acompanhado de contagem progressiva) dar-se-á imediato e completo acoplamento no corpo físico".


Terceira Lei: Lei da ação à distância, pelo espírito desdobrado (Lei das viagens astrais)

Enunciado: "Toda vez que se ordenar ao espírito desdobrado do médium uma visita a lugar distante, fazendo com que esse comando se obedecerá à ordem, conservando sua consciência e tendo percepção acompanha de pulsos energéticos, através de contagem pausada, o espírito desdobrado clara e completa do ambiente (espiritual ou não) para onde foi enviada".
Dr. LACERDA em "Espírito e Matéria", pag. 110-112. Ed. Pallotti Porto Alegre, 1988.


Quarta lei: Lei da Formação dos Campos-de-Força:

Enunciado: "Toda vez que mentalizarmos a formação de uma barreira magnética, por meio de impulsos energéticos, através de contagem, formar-se-ão campos-de-força de natureza magnética, circunscrevendo a região espacial visada, na forma que o operador imagino”..
AZEVEDO, José Lacerda de. Espirito/Matéria: Novos horizontes para a medicina. Porto Alegre. Pallotti, 1988. Pp.131-132.


Quinta Lei: Lei da revitalização dos médiuns:

Enunciado: "Toda vez que tocarmos o corpo do médium (cabeça, mãos), mentalizando a transferência de nossa força vital, acompanhando-a da contagem de pulsos, essa energia será transferida. O médium começará recebe-la, sentindo-se revitalizado".



Sexta Lei: Lei da condução do espirito desdobrado, de paciente encarnado para os planos mais altos, em hospitais do astral.

Enunciado: "Espíritos desdobrados de pacientes encarnados somente poderão subir a planos superiores do astral se estiverem livres de peias magnéticas".

Sétima Lei: Lei da ação dos espíritos desencarnados socorristas sobre os pacientes desdobrados.

Enunciado: "Espíritos socorristas agem com muito mais facilidade sobre os enfermos se estes estiverem desdobrados, pois que uns e outros, desta forma, se encontram na mesma dimensão espacial".


Oitava Lei: Lei do ajustamento de sintonia vibratória dos espíritos desencarnados com o médium ou com outros espíritos desencarnados, ou de ajustamento da sintonia destes com o ambiente para onde, momentaneamente foram enviados.

Enunciado: "Pode-se fazer a ligação vibratória de espíritos desencarnados com médium ou entre espíritos desencarnados, bem como sintonizar esses espíritos com o meio onde forem colocados, para que percebam e sintam nitidamente a situação vibratória desses ambientes".


Nona Lei: Lei do deslocamento de um espírito no espaço e no tempo.

Enunciado: "Se ordenarmos a um espírito incorporado a volta a determinada época do passado, acompanhando-a de emissão de pulsos energéticos através de contagem, o espírito retorna no tempo à época do passado que lhe foi determinado".


Décima Lei: Lei da dissociação do espaço-tempo.

Enunciado: "Se, por aceleração do fator Tempo, colocarmos no Futuro um espírito incorporado, sob o comando de pulsos energéticos, ele sofre um salto quântico, caindo em região astral compatível com seu campo vibratório e peso específico Karmico (km) negativo – ficando imediatamente sob a ação de toda a energia km de que é portador".

Décima primeira Lei: lei da ação telúrica sobre os espíritos desencarnados que evitam a reencarnação.

Enunciado: "Toda vez que um espírito desencarnado, possuidor de mente e inteligência bastante fortes, consegue resistir à Lei da Reencarnação, sustando a aplicação dela nele próprio, por longos períodos de tempo (para atender a interesses mesquinhos de poder e domínio de seres desencarnados e encarnados), começa a sofrer a atração da massa planetária, sintonizando-se, em processo lento, mas progressivo, com o Planeta. Sofre apoucamento do padrão vibratório, porque o Planeta exerce sobre ele uma ação destrutiva, deformante, que deteriora a forma do espírito e de tudo o que o cerca, em degradação lenta e inexorável”.


Décima Segunda Lei: Lei do choque do tempo.

Enunciado: "Toda vez que levarmos ao Passado espírito desencarnado e incorporado em médium, fica ele sujeito a outra equação de Tempo. Nessa situação, cessa o desenrolar da seqüência do Tempo tal qual o conhecemos, ficando o fenômeno temporal atual (presente) sobreposto ao Passado".


Décima Terceira Lei: Lei da influência dos espíritos desencarnados, em sofrimento, vivendo ainda no passado, sobre o presente dos doentes obsidiados.

Enunciado: "Enquanto houver espíritos em sofrimento no Passado de um obsidiado, tratamentos de desobsessão não alcançarão pleno êxito, continuando o enfermo encarnado com períodos de melhora, seguidos por outros de profunda depressão ou de agitação psicomotora".

Décima quarta Lei: Esta Lei consta do livro: "Energia e Espírito: Teoria e prática da Apometria" de José Lacerda de Azevedo.

Enunciado: "A energia produzida pela mente, em nível cósmico, é diretamente proporcional a energia cósmica (K) multiplicada pela energia (Z) de zoom-animal e inversamente proporcional à energia barôntica de baros-peso oriunda da estrutura humana e, consqüentemente, de baixa freqüência (energia desarmônica - D), ou seja (Wap) = (K) x (Z) / (D)".


APOMETRIA:

É apenas uma técnica de trabalho. Não propõe qualquer alteração nem acrescenta nada aos fundamentos filosóficos, morais e filantrópicos da Doutrina Espírita. É uma técnica de desdobramento espiritual induzida por energia mental do operador, encarnado. Trata-se de uma técnica anímica.

Fonte: AZEVEDO, José Lacerda de. Espirito / Matéria: Novos horizontes para a medicina. Porto Alegre. Pallotti, 1988


Dr. JOSÉ LACERDA DE AZEVEDO:

Formado em. Exerceu, ainda o magistério, disciplina de Física. Era também formado em História Natural e Belas Artes. Foi espírita convicto e atuante desde a juventude. Viveu a doutrina com amor e por amor por mais de 50 anos.

Desenvolveu e fundamentou cientificamente a Apometria e a criação da Casa do Jardim – instituição espírita assistencial. A Apometria está desenvolvida e fundamentada na obra básica: “Espírito e Matéria: Novos Horizontes para a Medicina”. Em “Energia e Espírito”, formulou novos e importantes conceitos e teorias sobre espírito-energia e espaço-tempo.

Não considerava o Espiritismo apenas uma religião, mas uma realidade cósmica, uma ciência e filosofia. Vivia a doutrina como instrumento de caridade, servindo ao próximo. Para ele, o codificador do Espiritismo – Allan Kardec – estabeleceu uma ponte entre dois universos e possibilitou o estudo e o melhor entendimento do homem no seu duplo aspecto espírito/matéria. As leis foram reveladas, iluminando o “Conhece-te a ti mesmo”.

13.1.4 - Entrevista na Revista Espiritismo & Ciência:
- Revista Especial Curas Espirituais nº 7.

Entrevistado: Médico e Escritor Vitor Ronaldo Costa.

Qual a vantagem de usar a Apometria, ao invés dos procedimentos usuais nas reuniões e trabalhos espiritas?

- "A aplicação do desdobramento magnético dos médiuns permite-lhes o alargamento da visão espiritual. Dessa forma o grupo mediúnico, utilizando-se da dupla vista induzida pelo desdobramento magnético, passa a operar em igualdade de condições, pois todos os seus integrantes observam e comentam os mesmo fenômeno que se desenrola no campo astral.

Isto significa a não dependência da informação de um médium vidente apenas, o que trás mais segurança efetiva aos trabalhos.

Uma vez desdobrados os médiuns se deslocam com mais rapidez ao lado dos mentores, podendo fazer investigações a distância, além de identificar com presteza os espíritos presentes na reunião, de forma a distinguir obsessores e mentores pela variação do padrão vibratório, em que reduz ao máximo os casos de mistificações.

Os médiuns desdobrados também visualizam, com boa margem de acerto, as ligações obsessivas sutís que se prendem aos pacientes atendidos, mesmo que os agressores desencarnados se encontrem a distância. A apometria vem apenas a somar e não substituir o que já funciona bem.

A apometria poderá sofrer contínuos aperfeiçoamentos, por se tratar de uma técnica experimental. Os aperfeiçoamentos da técnica devem continuar a acontecer, desde que, continue as linhas de pesquisa éticas e que se coadunem com o moral espirita".

Quando se aplica a Apometria:

"Se considerarmos que a atividade mediúnica repousa obrigatoriamente nas leis que regem os fenômenos magnéticos, eu diria que a apometria pode ser conjugada às atividades mediúnicas de qualquer caráter, especialmente quando se objetiva a investigação das mais intrincadas enfermidades humanas de natureza espiritual".

TRATAMENTO ESPIRITUAL

Tratamento espiritual das doenças físicas
Escrito por Dr. Sérgio Vencio
Palestra feita na primeira jornada médico-espírita de Goiás

A história nos narra que a crença na capacidade do homem em interagir no processo de saúde e doença vem de longe. Os magos da Caldéia e os brâmanes da Índia buscavam curar pela aplicação do olhar, estimulando o sono e a letargia. No templo da deusa Ísis, às margens do Nilo, a imposição das mãos era usada pelos sacerdotes iniciados, para tentar aliviar o sofrimento de milhares de pessoas. Os gregos, que incluíram no seu modo de vida muita coisa do Egito, usavam a fricção das mãos no tratamento dos doentes. O Pai da medicina moderna, Hipócrates também cita a imposição das mãos.
Quando observamos a tradição judaico-cristã, é interessante notar o contraste. No novo testamento algo em torno de 30 referências à curas feitas por Jesus, seja impondo as mãos, seja soprando, usando barro, deixando sair energia (virtude), etc, mas no antigo testamento, estranhamento somente uma referência de cura por imposição das mãos feita por Naamã, que nem judeu era, conforme nos narra o excelente Pastor Caio Fábio.
Claro está que Kardec, o grande codificador do espiritismo, não inventou nada ao falar de mediunidade, de cura, de energia, de influência espiritual, mas somente organizou, catalogou, usou a razão e extirpou as idiossincrasias existentes nas crenças superficiais. Mas o que é mais importante, a cura pela transferência de energia entre pessoas sempre existiu no mundo.
A questão não é mais acreditar. Esse tempo já passou! A questão é como utilizar esse conhecimento na nossa própria saúde e no auxílio ao próximo. Manter a descrença nesses fatos é uma escolha dolorosa, que limita a forma como buscamos o equilíbrio energético e espiritual.
Estudamos nesse artigo o tratamento espiritual das doenças físicas, mas não restringimos o tratamento ao processo de envolvimento energético comumente feito por médiuns no centro espírita, aqui nos referimos ao conceito amplo, onde qualquer atitude positiva, volitiva de doação de energia positiva, com ou sem a interferência de trabalhadores espirituais ocorra.
É possível curar o corpo físico atuando energeticamente?
Os inúmeros exemplos de todas as crenças religiosas, seja no passado ou atualmente, nos mostram que é possível.
Sobre isso, Kardec discorre com clareza no capítulo XIV da gênese:
“18. - O pensamento do encarnado atua sobre os fluidos espirituais, como o dos desencarnados, e se transmite de Espírito a Espírito pelas mesmas vias e, conforme seja bom ou mau, saneia ou vicia os fluidos ambientes.
19. Sendo o perispírito dos encarnados de natureza idêntica à dos fluidos espirituais, ele os assimila com facilidade, como uma esponja se embebe de um líquido. Esses fluidos exercem sobre o perispírito uma ação tanto mais direta, quanto, por sua expansão e sua irradiação, o perispírito com eles se confunde.”
Com estudo, disciplina e perseverança, é possível treinar nossa capacidade de irradiar energia em prol do outro, momentaneamente mais necessitado.
É aconselhável curar o corpo físico atuando energeticamente?
Em O Livro dos Médiuns, os espíritos esclarecem a Kardec que eles se ocupam de boa vontade com a saúde daqueles que lhe interessam. Ou seja, sempre que houver merecimento, positividade, e um propósito bom na cura, ela ocorrerá.
Chico Xavier, no livro Plantão de Respostas, que descreve as respostas dada pelo excelente médiun às perguntas ao vivo, feitas no programa pinga-fogo, nos fala que :
“...muitas vezes uma doença física, ou determinada provação em nossa vida doméstica, nos poupa de acidentes afetivos ou acidentes materiais, ou de fenômenos extremamente desagradáveis em nossa vida...”
O resultado dessa equação só não é mais positiva porque insistimos na cura automática, sem rever valores, conceitos e principalmente atitudes, e exigimos a cura rápida para que voltemos a cometer as mesmas atrocidades de antes.

A origem espiritual das doenças.
De forma geral, podemos dizer que o padrão da nossa energia espiritual determina tendências para saúde ou doença, numa tentativa contínua do espírito verter para a carne as anomalias energéticas que se traduzem em doenças físicas, numa forma direta e rápida de harmonizar aquilo que estragamos em outras vidas. As exceções dizem respeito às doenças que procuramos nessa vida, por exemplo, câncer após anos de cigarro, infarto após crise de estresse, diabetes relacionada ao excesso de peso e hábitos de vida inconsequentes.
A forma como essa energia adulterada do corpo espiritual atinge nosso corpo físico, obedece à hierarquia espiritual que se inicia no espírito, caminha pelo corpo mental, atua no perispírito, influenciando o duplo etérico e o corpo físico.
Entre todos esses corpos, o ponto de ligação se faz por centros de forças eletromagnéticas, também chamados de chacras, que no corpo físico se ligam, cada chacra principal a uma glândula endócrina e ao cérebro, alterando assim a homeostase corpórea.

O papel do terapeuta
Entender a nossa pequenez nesse processo de cura aonde ainda não compreendemos nada, e somos somente agentes da misericórdia divina atuando através do amor que cura.
Não julgar nunca. Lembrar que somos contra atitudes negativas e equivocadas, mas nunca contra as pessoas que as praticam.
Assumir o conceito espírita de saúde-doença, deixando de lado os atavismos que nos fazem enxergar um Deus sádico que brinca com as pessoas e passando a entender que tudo está certo, na hora certa e passamos por aquilo que melhor nos convém frente a imensidão de coisas que ainda precisamos melhorar.
Treinar-nos na capacidade de identificar padrões de comportamento que levam a doenças físicas e espirituais. Somente mudando a essência, a raiz do problema é que conseguiremos nos transformar.

Referências
1 – Pastor Caio Fábio - A imposição de mãos: uma rápida história e reflexão.
2 – Allan Kardec – A gênese.
3 – Allan Kardec – O livro dos médiuns.
4 – Francisco Xavier – Plantão de respostas. Pinga-fogo II.
5 – Allan Kardec – O livro dos espíritos.
6 – André Luiz (Chico Xavier) – Evolução em dois mundos.
7 – Ernesto Bozzano – Pensamento e vontade.
8 – Emmanuel (Chico Xavier) – Roteiro.
9 – Marlene Nobre – A alma da matéria.
10 - André Luiz (Chico Xavier) – Nos domínios da mediunidade.
11 - André Luiz (Chico Xavier) – Missionários da luz.
11 - André Luiz (Chico Xavier) – Entre o céu e a terra.

ATAQUE ESPIRITUAL

Ataque espiritual sutil em minha casa
Escrito por Luiz Roberto Mattos
09-Jun-2011


Há pouco tempo atrás, coisa de no máximo dois meses, estava deitado na minha cama, com minha esposa, de noite, quando de repente ela disse que estava com seu lado direito do corpo todo paralisado. Como isso já havia acontecido antes muitas vezes, sabia que havia aproximação espiritual que não era boa, pois ela é médium de psicofonia (incorporação) inconsciente.
Disse que iria aplicar-lhe um passe, e então me levantei e dei a volta na cama, e apliquei o passe, estando ela deitada mesmo. Terminado o passe, voltei para o meu lado da cama e me deitei, de barriga para cima.
Rapidamente saí do corpo, sem estar pensando nisso, e sem planejar, me levantei, percebendo de imediato que do lado da cama, meu lado esquerdo, havia um arquivo do tipo daqueles antigos, de ferro, com gavetões imensos e pesados, e havia um homem moreno e de cabeça raspada deitado em cima do arquivo, de frente para mim, sorridente...
Num gesto rápido e instintivo, sem pensar no que iria fazer, levei minha mão direita até a testa do homem e grudei minha mão nele. Colei mesmo. E rapidamente, quase de modo imperceptível para mim, ele já estava fora do lugar onde estava antes, colocando-se cerca de dois metros ao lado, ainda em meu quarto. Não percebi o movimento, apenas percebi que ele já havia mudado de lugar, como no filme Jump...
Da mesma forma, muito rapidamente mudei também de lugar e novamente colei minha mão direita na testa dele, e então ele disse: “Já estou indo embora...”, e saiu voando rapidamente pela parede do meu quarto, indo em direção à sala, e ainda pude ver um quadro na sala, através da parede.
Voltei ao corpo e vi que minha esposa estava dormindo, e estava bem.
Não entendi ao voltar para o corpo porque havia colocado minha mão na cabeça daquele estranho, e porque ele fugiu, bem como o que queria...estava sorrindo...parecia amigável...mas só na aparência...
Poucos dias depois, conversando com um espírito amigo, incorporado em uma médium, na casa onde trabalho, contei a ele minha experiência e procurei saber a opinião dele a respeito do ocorrido.
Meu amigo me disse que aquele homem, que tinha uma aparência de egípcio, ou de yogue, estatura mediana, mais baixo que eu, moreno, de cabeça raspada e trajando apenas um pano amarrado na cintura, sem camisa, era um integrante de uma organização espiritual chefiada por velho conhecido nosso, antigo sacerdote egípcio, que trabalha contra nós há muito tempo. Esse chefe enviou um de seus assessores para tentar me atrair para um local que ele dizia ser um lugar sagrado, de meditação, e lá talvez estivesse pronta uma armadilha para mim...
Como tudo começou com a paralisação de minha esposa, internamente eu sabia que ali não havia gente do bem...e por isso automaticamente e instintivamente me defendi, sabendo, interiormente, que se tratava na verdade de um ataque, muito sutil, sem violência alguma, o que causa o engano mais fácil...apesar de tudo parecer uma visita, podendo ser confundido o homem com um guru indiano ou sacerdote egípcio...como as aparências enganam...tanto aqui nesta dimensão quanto nas outras...
Meu amigo desencarnado disse que ao colocar minha mão na cabeça do espírito presente no meu quarto eu dominei a mente dele...ele tentou escapar, mudando de posição, para se livrar de minha mão, mas eu novamente e rapidamente colei a mão na cabeça dele, e então ele viu que não funcionou a estratégia utilizada, e rapidamente bateu em retirada, para fugir ao meu domínio...
Não se tratava de um espírito qualquer, sem qualquer preparo...era o braço direito de um mago negro que tem bastante poder...mas ele não me pegou desprevenido...estava bem interiormente, equilibrado, e só pensei em proteger minha esposa...para proteger minha família e meus amigos verdadeiros eu enfrento até o Diabo...
Importante colocar aqui, para os leitores, a relevância de se estar sempre preparado, sempre pronto para esses ataques...e eles acontecem mesmo...não temos apenas amigos desencarnados...temos desafetos do passado, e eles vêm nos cobrar o tempo todo...
É preciso orar antes de dormir...e estar vigilante...fortalecer a alma, a mente, o corpo...não se enganar com aparências...assim como há falsos gurus encarnados, enganando milhares e milhares de pessoas de boa-fé, também no mundo espiritual há muitos deles...e enganam mesmo...e como...cuidado para não cair nas mãos de um falso guru desencarnado...a vaidade e o orgulho, a falta de estudo...a ambição de poder...e tantas outras coisas atraem esses gurus, magos, sacerdotes, todos pseudo-sábios...gente má, perversa, sempre pronta a nos desviar do bom caminho...procuro seguir os ensinamentos de Jesus, que acho muito seguro...para mim, a moral dele é a mais perfeita...e só nos leva para cima...com segurança...
Quem não deve não teme...viva com honestidade e moderação, fazendo apenas o bem, e peça sempre proteção aos seres de luz antes de se aventurar no mundo desconhecido...em outras dimensões da vida...nos universos paralelos...seja verdadeiro em todos os mundos por onde andar...
Muita paz!
Luiz Roberto Mattos

Atualizado em ( 09-Jun-2011 )

PROIBIÇÕES NA UMBANDA


AS PROIBIÇÕES NA UMBANDA

Algumas proibições são válidas, algumas se tornaram populares, mas carecem de fundamento.
Citaremos algumas mais importantes e conhecidas que aceitamos como verdadeiras:

- As oferendas deverão ser entregues a partir das sete horas da noite ou pela manhã, antes do sol firmar-se no céu, com excepção a Oxalá e Ibeji que aceitam em dia claro. Nunca deverão ser entregues a partir da meia-noite, quando se nota maior acúmulo de entidades perturbadoras à procura de encarnados dedicados aos prazeres mais inferiores.

- Nada será despachado durante a chuva. Podem ser entregues nas estiagens, nas horas em que a chuva passa.

- Na lua minguante são entregues os trabalhos destinados a diminuir ou acabar com algo, como doenças ou vícios, dias esses com poderoso influxo magnético lunar de retracção. Nos dias de lua cheia ou crescente, para trabalhos de crescimento, tais como os destinados a melhoria no trabalho, estudos, amor e saúde. Na lua nova não recomendamos, pois já é sentida a Influência da passagem da lua minguante.

- O respeito à Natureza é um dos atributos do umbandista. Em respeito aos Orixás e manutenção de seus locais, jamais deixe lixo de qualquer espécie após as oferendas, como sacolas, papéis, embalagens, com excepção de garrafas de vidro.

- Escute sempre a entidade que solicita a oferenda. Orientarão se preferem bandejas de papelão ou potes de barro, louça, que tipo de flor, quais as cores, quantidades, etc.

- Tanto consulentes quanto médiuns devem se abster de ingerir, nos dias de trabalho, bebidas alcoólicas, comidas picantes, excesso de carne vermelha e, dentro do possível, evitar discussões e agitações de toda a espécie. Já falamos de entidades, principalmente do Oriente, que não admitem o consumo de carne de gado, porco ou carneiro pelo seu médium no dia de trabalho. Incluem-se aqui também nesses itens o excesso de café, chás e chocolates.

- Todos os itens da oferenda deverão ser comprados por quem os oferece, sem nenhuma excepção. Como dizem as entidades, tudo deve ser “chorado” e não pago por outrem.

- O local escolhido não poderá ter outras oferendas ou ter havido agitações ultimamente, com excepção das encruzilhadas que são muito ocupadas.

- Cumprimente o local e as entidades que ali trabalham e estão assistindo à entrega, e saia respeitosamente, em silêncio, não se voltando para trás.

- Por deixarmos imantados os objectos com nosso toque, a mulher menstruada não deve preparar ou oferecer nada, por estar eliminando nesses períodos cargas negativas expelidas com o sangue.

- Não ofereça bebidas geladas.

- Tudo deve ser aberto, desenrolado, inclusive balas.

- Pode-se acender ou não cigarros e charutos. A caixa de fósforo deve ficar ao lado, aberta.

- Os Orixás não se preocupam com a quantidade de itens oferecida, mas sim com o axé mínimo para a troca fluídica e o valor da intenção do pedinte.

- Peça justiça, nunca o mal de alguém. A Umbanda não admite trabalhos voltados para o lado da Quimbanda.

- Os vinhos a Ogum costumam ser tintos e secos. Os de Pretos-Velhos, rosados e suaves. Mas tudo isso é muito variável, como já foi dito, de acordo com a solicitação feita. Se oferecida a toda a falange, aí sim cabem os itens mais comuns a qualquer uma.

- Procure banhar-se, se possível, com banhos de descarga, na entrega e na chegada das oferendas.

- Não use cores escuras nas roupas, inclusive os consulentes, nos dias de receber passe, quando deverão ser orientados no local.

- Não devem ser comidos ou provados os itens da oferenda. O que foi preparado deve ser entregue e, se sobrar, posto fora.

- O centro das encruzilhadas é um verdadeiro redemoinho magnético, geralmente de forças perturbadoras. Procure evitar cruzar o local em diagonal. Atravesse de calçada a calçada.

- Os despachos (oferendas a Exu) devem ser entregues em um dos quatro cantos da encruzilhada. Alguns trabalhos, com a devida orientação, constam também no centro. Nunca faça, sem o devido preparo e aval das entidades, tais oferendas. Limite-se a velas, charutos e cachaças.

- As ervas devem ser frescas, se possível, e nunca demasiadamente fervidas.

- Na Umbanda, não há proibições do tipo não cortar o cabelo porque o Orixá não gosta, usar esta ou aquela coisa, ou outras observações presentes em outras linhas de trabalho. Há maior flexibilidade nessas questões.

(fonte:”Desvendando a Umbanda”, de Miriam de Oxalá)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

DEUSES OU DIVINDADES?


Orixás
Os Orixás não são Deuses como muitas pessoas podem conceber como em outras religiões, mas sim Divindades criadas por um único Deus: Olorun (dentro da corrente Nagô) ou Zamby (dentro da corrente Bantu e das correntes sincréticas).
Na UMBANDA (de uma maneira geral, pois existem variações referentes às diversas ramificações existentes), os Orixás são cultuados como divindades de um plano astral superior, ARUANDA, que na Terra representam às forças da natureza (muitas vezes confundindo-se a força da natureza com o próprio Orixá):

Exu: o mensageiro, o ponto de contato entre os Orixás e os seres humanos;
Oxalá: o senhor da força, o senhor do poder da vida.
Oxum: as águas doces;
Iemanjá: a rainha dos peixes das águas salgadas;
Iansã: os ventos, chuvas fortes, os relâmpagos;
Xangô: a força do trovão e o fogo provocado pelos relâmpagos quando (diz uma lenda que "sem Iansã, Xangô não faz fogo ... ") chegam 'a Terra;
Ogum ou Ogun: senhor dos caminhos; os desbravador dos caminhos; senhor do ferro;
Oxossí: o Orixá Odé, o Orixá caçador, senhor da fartura 'a mesa, senhor da caça;
Ossãe: o Orixá das folhas e, sem folhas, nada é possível na Umbada ou no Candomblé; o dono, preservador, das matas e florestas, das folhas medicinais, das ervas de culto;
Obá: a guerreiro, a força da libertade;
Nanã: senhora do lodo, das águas lodosas da junção entre o rio e o mar, fonte de vida, e também senhora da morte;
Obaluayê: "O dono da Terra, o Senhor da Terra"; o Orixá das doenças, senhor dos mortos (pois conta uma lenda que Obaluayê foi o único Orixá que dominou a morte, Iku); é aquele que tira a doença, mas também aquele que dá a doença.
Oxumaré: é o Orixá do arco-íris, um dos pontos de ligação entre o Aye (a Terra) e o Orun (o Céu); também representa a fartura, o bem estar.
A cada Orixá está associada uma personalidade e um comportamento diante do mundo e com seus filhos, os quais, são seus protegidos e uma parte das emanações do próprio Orixá, presentes no Orí ou Camatuê (Cabeça) desses filhos.


Orixá, dentro do culto Umbandista (de uma maneira geral) não são incorporados (não se incorpora o fogo de Xangô, os ventos de Iansã, as águas doces de Oxum ...). O que se vê dentro dos vários terreiros, centros, tendas etc, são os Falangeiros dos Orixás (ou também conhecidos como encantados); ou seja, Espíritos (não reencarnacionais) de grande força espiritual (de grande Luz, como alguns gostam de falar) que trabalham sob as Ordens de um determinado Orixá.
Os Falangeiros são os representantes dos Orixás, e, em muitos casos, a essência dos próprios Orixas manifestada nos médiuns, pois sua força é a emanação pura dos Orixás (ou como alguns dizem: são a vibração virginal dos Orixás). Sendo assim, eles podem incorporar nos médiuns, em seus “cavalos”, e mostram sua presença e sua força em nome de um Orixá. Porém, são frágeis (o médium pode perder sua sintonia muito facilmente) e exigem muito dos médiuns, não podendo permanecer por muito tempo em Terra.
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